Capítulo VII || Sad Girl

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Estou suado, no meio de um treino intenso, quando Rowena toca a campainha

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Estou suado, no meio de um treino intenso, quando Rowena toca a campainha. Sei quem é porque, como de costume, ela começa a gritar por mim da entrada. É assim desde que a fiz devolver a chave de casa que tinha pegado sem a minha autorização. Gritar dessa forma é um péssimo hábito, mas não espero nada de bom dela.

Luto contra a vontade de ignorá-la. Só queria que essa mulher sumisse e me deixasse em paz, mas sei que não vai fazer isso. Ela me ajudou com Vivian mais de uma vez e agora certamente tenho que lhe pagar os favores. Mais alguns assassinatos difíceis que só eu conseguiria executar, e de graça, obviamente.

Penso em meus planos de me tornar alguém melhor. Respiro fundo e antes que possa desistir, pego uma toalha e me encaminho para a porta.

***

— Oi Dim, como você está? — Ela sorri assim que a vejo, dentro de um vestido vermelho justo. Imediatamente me lembro de Vivian, deliciosa com a camisola carmim que dei a ela, e meu pau se manifesta. Tento tirar a imagem da cabeça, antes que Rowena pense que minha excitação seja por causa dela.

Percebo que ela voltou a ter a expressão de sempre, blasé e provocadora, muito diferente da vulnerável que vi em seu rosto depois de nosso último encontro, quando aterrou Vivian através do sexo.

— Estou bem. Quer entrar?

— Claro, meu lindo. Vamos conversar.

Rowena passa rebolando pelo hall e depois de fechar a porta, a sigo rumo à sala. Ela não espera que eu ofereça nada, simplesmente se dirige ao bar, prepara um drink para ela e pega whisky para mim.

— Cowboy, certo? Ela pergunta sem que eu dê qualquer resposta, enquanto me entrega a bebida e se senta no sofá. Sem opções, faço o mesmo. O whisky até que é uma boa ideia, preciso de algo que me faça aguentar o que está por vir.

— Não vai perguntar o que me traz aqui, nessa noite encantadora?

— Imagino que veio cobrar os favores que me fez. — Respondo.

— Humm, eu não chamaria assim. Falando desse jeito parece uma coisa desagradável, o que está longe da verdade.

— Certo. Então qual é a verdade?

— A verdade é que eu ajudei nossa princesinha e agora preciso ajudar você. — Ela sorri como um felino.

— Não preciso da sua ajuda.

— Não é o que o nosso amigo aí no meio das suas pernas diz.

Caralho, ela não deixa passar nada.

— Não é por sua causa. — Afirmo.

— Eu sei.

Essa resposta me surpreende e ela percebe.

— Você acha que sou idiota Dmitry? Faz muito tempo que sei que está apaixonado pela nossa garota da outra dimensão. Há quantos anos te conheço? Como imagina que eu não saberia? Quanto tempo faz que você não transa? E tudo por causa dela.

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