Capítulo 25

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• pov. Rafaella •

Eu acordei sentindo os beijos de Gizelly em meu pescoço, sua respiração calma batia em minha pele me fazendo arrepiar e eu não queria abrir os olhos, era tão bom ficar ali de olhos fechados só sentindo ela.

- Bom dia, bebê. murmurou contra meu pescoço.

- Bom dia, coisa linda.

Ela ergueu o rosto me dando um sorriso e eu retribui passando meus braços em torno de seu pescoço.

- Dormiu bem?

- Muito bem, melhor impossível. respondi e ganhei um selinho terno em meus lábios. - Hum, quantas horas? perguntei.

- Dez e quinze.

- O quê?

- Fomos dormir bem tarde né? Sua mãe te ligou três vezes, tive que atender.

- O que ela queria?

- Saber que horas você vai pra casa e estava brava comigo porque segundo ela, eu te sequestrei ontem da festa.

- O drama dela.

Me sentei na cama, passando as mãos pelo meu rosto e meus cabelos sentindo o olhar fixo de Gizelly sobre mim.

- O que foi?

- Nada, apenas admirando minha namorada acordando. sorri tímida.

- Ainda tenho que me acostumar com isso.

- Demorou uns meses, mas deu tudo certo.

- E vamos continuar fazer dar certo.

- Vamos, se levanta e se arruma, o café da manhã tá na mesa.

- Tá bom.

Depois de criar coragem, me levantei e segui até o banheiro e tomei um banho, retornei para o quarto depois de uns quinze minutos e Gizelly tinha deixado uma roupa sua sobre a cama já arrumada, a vesti, arrumei meu cabelo e sai do quarto, indo até a cozinha.

Encontrei a mesma sentada tomando café e com a atenção no seu celular.

- Humm, que cheiro delicioso.

- Fiz ovos mexidos pra você, sei que gosta.

Além dos ovos, tinha torradas, bolo, suco, leite e café.

Me sentei junto dela e me servi, e comemos em um clima agradável. Ao terminar, me prontifiquei a organizar as coisas ali, enquanto ela foi terminar de arruma. Logo em seguida, saímos.

{...}

- Oi família, bom dia. os cumprimentei assim que abri a porta trazendo Gizelly comigo.

- Oi, bom dia quase tarde né? Renato disse.

- Pensei que não vinham mais. foi a vez da minha mãe falar.

- Seu irmão estava quase surtando aqui Rafa, Gizelly você tem um cunhando e tanto. Dani disse.

- Ei, surtando não, preocupado. Renato interveio.

- Vocês acham que sou criança, nossa. falei.

- Às vezes age como uma, ontem nem pra falar que ia pra casa da Gizelly, simplesmente as duas sumiram da festa. minha mãe disse séria e eu ri.

- Ai mãe, até parece que a senhora não sabia que eu estaria com a Gizelly.

- Claro que não, mas poderia ter avisado.

- Ai, tá bom, desculpa dona Genilda.

- Me respeita menina. apenas ri e me abaixei pegando Theo no colo.

- Ei meu amor, cadê o beijo da madrinha? pedi e ele me deu um beijo estalado. - Ai que delícia, fala oi com a tia Gi.

- Oi, tia Gi. ele disse dando um sorriso tímido dando ênfase as suas covinhas.

- Oi coisa linda, tudo bem? Gizelly perguntou acariciando seus cabelos e Theo afirmou com a cabeça. - Fico perplexa em como ele se parece muito com você.

- Nem parece que nasceu de mim. Dani disse fazendo um bico.

- Às vezes me perguntou se o meu vai vir tão parecido assim comigo.

- O seu daqui uns trinta anos eu espero. Renato disse e eu revirei os olhos.

- Eu mereço não? falei e Gizelly soltou uma risada nasal.

- Vamos almoçar? minha mãe nos chamou.

- Acabei de tomar café, mas vou comer um pouco, vem amor. chamei Gizelly entrelaçando nossas mãos. Ela estava um pouco tensa.

Caminhamos até sala de jantar e começamos a nos servir, logo em seguida, nos sentamos à mesa.

- Posso ver que teve o pedido oficial. minha mãe comentou.

- Sim, fui surpreendida pela Gizelly ontem. falei.

- Pois é dona Genilda, eu já tinha conversado com você e o Renato, e fiz o pedido pra ela ontem, espero que não tenha problemas. Gizelly disse um pouco nervosa.

- Não Gizelly, está tudo bem, eu liberei e e vocês tem a minha benção. minha mãe disse e pude sentir Gizelly relaxar o corpo.

- A minha também, sejam felizes, mas eu estou de olho.

- Renato vai dormir, vai. falei jogando um pano nele que riu.

- Larga de ser implicante Renato, deixa sua irmã em paz. Dani o repreendeu.

- Ele é impossível, só você aguenta. falei.

- Só estou cuidando de você irmã, papai me pediu antes de nos deixar. Renato disse me fazendo engolir em seco.

- Eu sei. falei baixo.

- E de onde ele estiver, sei que ele também deu a benção pra vocês duas, porque o que ele mais desejava era a felicidade de vocês dois. minha mãe disse com um sorriso.

- E eu prometo cuidar dela, sempre. Gizelly disse depositando um beijo na minha mão, ato que me fez sorrir.

Eu estava muito apaixonada mesmo.

- Confio em você. minha mãe disse.

Almoçamos em um clima muito gostoso, Gizelly foi se soltando e ficando mais a vontade. Quando terminamos de comer, nos dirigimos à sala e comemos a sobremesa que era uma torta de bis que minha cunhada tinha feito, que estava uma delícia por sinal.

Começamos a jogar conversa fora, falamos do trabalho de Gizelly, da minha faculdade que estava por vir, entre outros assuntos.

Mais tarde, Gizelly e eu fomos pro meu quarto e ficamos o resto daquela tarde vendo filme e curtindo a companhia uma da outra.

•••

Gizelly que lute com o Renato.

Professora Substituta Onde histórias criam vida. Descubra agora