• pov. Rafaella •
Eu acordei sentindo os beijos de Gizelly em meu pescoço, sua respiração calma batia em minha pele me fazendo arrepiar e eu não queria abrir os olhos, era tão bom ficar ali de olhos fechados só sentindo ela.
- Bom dia, bebê. murmurou contra meu pescoço.
- Bom dia, coisa linda.
Ela ergueu o rosto me dando um sorriso e eu retribui passando meus braços em torno de seu pescoço.
- Dormiu bem?
- Muito bem, melhor impossível. respondi e ganhei um selinho terno em meus lábios. - Hum, quantas horas? perguntei.
- Dez e quinze.
- O quê?
- Fomos dormir bem tarde né? Sua mãe te ligou três vezes, tive que atender.
- O que ela queria?
- Saber que horas você vai pra casa e estava brava comigo porque segundo ela, eu te sequestrei ontem da festa.
- O drama dela.
Me sentei na cama, passando as mãos pelo meu rosto e meus cabelos sentindo o olhar fixo de Gizelly sobre mim.
- O que foi?
- Nada, apenas admirando minha namorada acordando. sorri tímida.
- Ainda tenho que me acostumar com isso.
- Demorou uns meses, mas deu tudo certo.
- E vamos continuar fazer dar certo.
- Vamos, se levanta e se arruma, o café da manhã tá na mesa.
- Tá bom.
Depois de criar coragem, me levantei e segui até o banheiro e tomei um banho, retornei para o quarto depois de uns quinze minutos e Gizelly tinha deixado uma roupa sua sobre a cama já arrumada, a vesti, arrumei meu cabelo e sai do quarto, indo até a cozinha.
Encontrei a mesma sentada tomando café e com a atenção no seu celular.
- Humm, que cheiro delicioso.
- Fiz ovos mexidos pra você, sei que gosta.
Além dos ovos, tinha torradas, bolo, suco, leite e café.
Me sentei junto dela e me servi, e comemos em um clima agradável. Ao terminar, me prontifiquei a organizar as coisas ali, enquanto ela foi terminar de arruma. Logo em seguida, saímos.
{...}
- Oi família, bom dia. os cumprimentei assim que abri a porta trazendo Gizelly comigo.
- Oi, bom dia quase tarde né? Renato disse.
- Pensei que não vinham mais. foi a vez da minha mãe falar.
- Seu irmão estava quase surtando aqui Rafa, Gizelly você tem um cunhando e tanto. Dani disse.
- Ei, surtando não, preocupado. Renato interveio.
- Vocês acham que sou criança, nossa. falei.
- Às vezes age como uma, ontem nem pra falar que ia pra casa da Gizelly, simplesmente as duas sumiram da festa. minha mãe disse séria e eu ri.
- Ai mãe, até parece que a senhora não sabia que eu estaria com a Gizelly.
- Claro que não, mas poderia ter avisado.
- Ai, tá bom, desculpa dona Genilda.
- Me respeita menina. apenas ri e me abaixei pegando Theo no colo.
- Ei meu amor, cadê o beijo da madrinha? pedi e ele me deu um beijo estalado. - Ai que delícia, fala oi com a tia Gi.
- Oi, tia Gi. ele disse dando um sorriso tímido dando ênfase as suas covinhas.
- Oi coisa linda, tudo bem? Gizelly perguntou acariciando seus cabelos e Theo afirmou com a cabeça. - Fico perplexa em como ele se parece muito com você.
- Nem parece que nasceu de mim. Dani disse fazendo um bico.
- Às vezes me perguntou se o meu vai vir tão parecido assim comigo.
- O seu daqui uns trinta anos eu espero. Renato disse e eu revirei os olhos.
- Eu mereço não? falei e Gizelly soltou uma risada nasal.
- Vamos almoçar? minha mãe nos chamou.
- Acabei de tomar café, mas vou comer um pouco, vem amor. chamei Gizelly entrelaçando nossas mãos. Ela estava um pouco tensa.
Caminhamos até sala de jantar e começamos a nos servir, logo em seguida, nos sentamos à mesa.
- Posso ver que teve o pedido oficial. minha mãe comentou.
- Sim, fui surpreendida pela Gizelly ontem. falei.
- Pois é dona Genilda, eu já tinha conversado com você e o Renato, e fiz o pedido pra ela ontem, espero que não tenha problemas. Gizelly disse um pouco nervosa.
- Não Gizelly, está tudo bem, eu liberei e e vocês tem a minha benção. minha mãe disse e pude sentir Gizelly relaxar o corpo.
- A minha também, sejam felizes, mas eu estou de olho.
- Renato vai dormir, vai. falei jogando um pano nele que riu.
- Larga de ser implicante Renato, deixa sua irmã em paz. Dani o repreendeu.
- Ele é impossível, só você aguenta. falei.
- Só estou cuidando de você irmã, papai me pediu antes de nos deixar. Renato disse me fazendo engolir em seco.
- Eu sei. falei baixo.
- E de onde ele estiver, sei que ele também deu a benção pra vocês duas, porque o que ele mais desejava era a felicidade de vocês dois. minha mãe disse com um sorriso.
- E eu prometo cuidar dela, sempre. Gizelly disse depositando um beijo na minha mão, ato que me fez sorrir.
Eu estava muito apaixonada mesmo.
- Confio em você. minha mãe disse.
Almoçamos em um clima muito gostoso, Gizelly foi se soltando e ficando mais a vontade. Quando terminamos de comer, nos dirigimos à sala e comemos a sobremesa que era uma torta de bis que minha cunhada tinha feito, que estava uma delícia por sinal.
Começamos a jogar conversa fora, falamos do trabalho de Gizelly, da minha faculdade que estava por vir, entre outros assuntos.
Mais tarde, Gizelly e eu fomos pro meu quarto e ficamos o resto daquela tarde vendo filme e curtindo a companhia uma da outra.
•••
Gizelly que lute com o Renato.
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Professora Substituta
FanficDe um lado, Gizelly Bicalho Abreu, tem 23 anos, uma renovada professora de biologia. Uma mulher fria e fechada para qualquer tipo de relação amorosa. Motivo? Descobriu da pior forma possível que sua ex esposa Ivy gerava um bebê que ela acreditava se...