• pov. Rafaella •
Acordei com Gizelly me chamando e apenas resmunguei, pude ouvir sua risada.
- Acorda Rafa...
- Eu tô com sono. falei ainda de olhos fechados.
Logo senti minha esposa se deitando sobre mim sem por o peso do seu corpo sobre o meu e depositou beijos em meu pescoço, ato que me fez sorrir.
- Vamos dorminhoca, você tem um ultrassom pra fazer.
Abri os olhos e ela me encarava com o semblante calmo.
- Bom dia. murmurei.
- Bom dia. ela me deu um selinho e abaixou beijando minha barriga. - Bom dia meu bebê.
Sorri com seu carinho.
- Eu perdi o sono de madrugada. falei.
- Estava passando mal? Podia ter me acordado.
- Não, esse baby aqui estava agitado sabe.
- Será que hoje sabemos o sexo? ela perguntou esperançosa.
- Nós duas não vamos saber hoje né?
- Não sei porque fui concordar com isso, mas tudo bem, sábado descobrimos amém.
- Sofia ou Bento. comentei sorrindo sentindo um misto de sensações só por citar seus nomes.
- Nosso arco-íris mais lindo e planejado. ela disse beijando minha barriga outra vez e voltou a ficar sobre mim.
Levei minhas mãos até seu rosto fazendo um carinho ali e ela me deu aquele sorriso lindo.
- Eu te amo tanto.
- E eu amo vocês mais que tudo nessa vida. ela disse e me deu um beijo terno e calmo.
Finalizamos com dois selinhos e ela se levantou e ergueu a mão em minha direção, entrelacei a minha na sua e me levantei.
- Vamos tomar café e depois nos arrumamos.
- Já fez o café? perguntei.
- Já sim.
- Que esposa prendada eu tenho. comentei e ela riu.
Seguimos até a cozinha e nos sentamos na mesa, tomamos nosso café enquanto conversávamos sobre a organização do quarto do baby. Não tínhamos feito nada ainda, queríamos saber o sexo primeiro, para depois organizar do nosso jeitinho.
Ao terminarmos, fui tomar banho e deixei Gizelly arrumando a cozinha. Vinte minutos depois, sai do banheiro enrolada na toalha e fui até o guarda-roupa e escolhi uma roupa confortável. Estava de dezesseis semanas, a barriga já bem perceptível, que eu amava ficar acariciando e sentindo os movimentos do meu filho, que apesar de ainda ser suaves, era uma sensação indescritível de sentir.
Gizelly entrou no quarto e foi direto pro banheiro tomar seu banho e eu terminei de me arrumar e peguei algumas coisas que tinha que levar para o estúdio.
Assim que ela terminou de se arrumar, também organizou seus materiais que precisava para dar aula e saímos de casa, cada uma em seu carro seguindo em direção a clínica.
{...}
- Meninas podem entrar. Marcela nos chamou ao abrir a porta e entramos em seu consultório. - Bom dia, estão ansiosas pra sabe o sexo?
- Oh Marcela não vem com gracinha não. Gizelly disse e nós duas rimos.
- Que isso amiga, calma.
- Ela concordou em fazer o chá revelação e agora tá brava que não vai saber, quem aguenta? falei e Marcela riu.
- Você que lute até sábado. Marcela disse e Gizelly revirou os olhos.
Nos sentamos em sua frente e lhe entreguei meu cartão de gestante.
- Como está passando Rafa?
- Muito bem, os enjôos passaram graças a Deus e eu comecei a sentir os movimentos do bebê. falei sem esconder o sorriso enorme no rosto.
- Agora mesmo vem os chutes fortes e a Gi vai poder sentir também.
- Estou louca pra sentir. minha esposa falou.
Observei Marcela anotar algumas coisas no meu cartão e em seguida veio até mim e mediu minha pressão.
- Sua pressão está ótima, agora pode se deitar lá na maca pra gente enfim saber o sexo desse baby.
Assenti e fiz o que ela pediu, me levantei e fui até a maca, onde me deitei, Gizelly me acompanhou e permaneceu ao meu lado, segurando minha mão.
Marcela ligou o monitor e o telão preto apareceu à nossa frente me fazendo sentir aquela ansiedade em querer ver meu bebê novamente. Marcela levantou minha blusa e passou o gel na minha barriga, logo em seguida, pegou o aparelho e o deslizou no meu ventre.
Sorri largamente ao ver meu bebê ali.
- Ele está agitado ein. Marcela disse fazendo minha esposa e eu rirem.
- Está tudo bem com ele? perguntei um pouco receosa, sempre tinha medo de algo.
- Está sim, vamos ouvir o coraçãozinho.
Os batimentos cardíacos tomaram conta da sala, acelerando meu coração por ouvir o seu.
Toda vez era uma sensação indescritível e emocionante.
- Estão vendo? Está tudo bem com ele, está crescendo forte e saudável. Marcela disse com um sorriso no rosto.
Senti minha esposa apertar minha mão e desviei meu olhar pra ela, a mesma tinha os olhos marejados e abaixou o rosto deixando um beijo em minha testa.
- Nosso neném está bem, hum? Nosso melhor presente.
Assenti sentindo seus carinhos em meu cabelo.
- Aaah estou tão feliz por vocês duas, merecem tanto. Marcela disse nos tirando do nosso mundinho.
- Obrigada amiga, de verdade. Gizelly agradeceu.
- Sempre serei grata pelo seu apoio. falei.
- Que isso, eu torço por vocês duas mesmo quando ainda não te conhecia só de ver a felicidade da minha amiga falando de você, e só pra vocês duas saberem, já vi o sexo do bebê.
- Marcela! Gizelly exclamou. - Conta.
- Surpresa!
- Amor nem adianta insistir, Marcela juntou com a Manu e a Dani, lascou tudo.
- Só sábado meu casal lindo. Marcela disse enquanto limpava minha barriga.
Gizelly me ajudou a se levantar e eu arrumei minha blusa, em seguida, voltamos até a cadeira e nos sentamos.
- Bom, vou mudar sua vitamina para outra mais forte, já que agora você vai começar o quinto mês.
- Tá bom.
- Como hoje foi só pra saber o sexo do bebê, vocês já estão liberadas. Marcela me entregou o cartão de gestante e a receita da vitamina. - Irei mandar o sexo do bebê pra Dani.
- Até sábado eu surto. Gizelly disse.
- Exagerada. falei rindo passando a mão em seu rosto.
- Amor eu quero saber logo.
- Eu também quero, mas falta só alguns dias.
- Segura a emoção amiga.
- Impossível.
- Bom, vamos então? Tenho fotos agora mesmo.
- E eu tenho que ir para o colégio, tchau amiga, até sábado.
- Ate sábado meninas.
Gizelly e eu saímos de seu consultório, e saímos da clínica. Nos despedimos e fomos para nossos respectivos trabalhos.
•••
Vem aí a revelação do sexo do baby girafa. 🥺
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Professora Substituta
FanficDe um lado, Gizelly Bicalho Abreu, tem 23 anos, uma renovada professora de biologia. Uma mulher fria e fechada para qualquer tipo de relação amorosa. Motivo? Descobriu da pior forma possível que sua ex esposa Ivy gerava um bebê que ela acreditava se...