• pov. Gizelly •
Acordei sentindo Rafaella com o corpo parcialmente em cima do meu, com o rosto encaixado em meu pescoço e o braço na minha cintura. Sua respiração tranquila batia contra minha pele, seu cheiro único invadindo meu nariz.
Não queria acordar ela, mas como a mesma estava agarrada em mim, acho que seria meio impossível dela não despertar com os meus movimentos, o que foi exatamente o que aconteceu.
- Bom dia meu amor. desejei.
- Bom dia só pra você né? Pra mim nem dia. ela murmurou se desvencilhando um pouco do meu corpo e eu acabei rindo. - Para de rir de mim.
- Ressaca? perguntei.
- Minha cabeça vai explodir. respondeu com a voz manhosa. - E a culpa é sua.
- Minha?
- Sim, você pegou a segunda garrafa de vinho.
- Por que você pediu? indaguei.
- Era só não ter dado ouvidos ao meu pedido.
- Até parece que você mesma não iria lá pegar né? Disse que estava feliz e queria comemorar.
- Agora eu quero chorar. falou manhosa outra vez.
Me deitei sobre ela e depositei vários beijinhos em seu rosto.
- Vou buscar um remédio pra você e preparar um café da manhã pra gente.
- Na cama? perguntou.
- O que eu não faço pra minha futura esposa né? cutuquei seu nariz e ela sorriu.
- Cê tem noção que você era minha professora e agora vamos nos casar?
- Vamos contar isso para os nossos filhos? questionei.
- Eles vão perguntar como nos conhecemos, não podemos mentir.
- As mães dando um péssimo exemplo. comentei e ela me deu um tapa.
- Ei, respeita o nosso relacionamento.
- Só estou querendo dizer que a nossa relação não começou certa, e você sabe muito bem disso, mas às vezes cometemos loucuras por amor né?
- Aham, e eu não me arrependo por ter cometido uma loucura por você.
- Nem eu. sorrimos e deixei um beijo delicado em seus lábios.
Me levantei e ela se agarrou ao meu travesseiro.
- Já volto. falei e ela apenas assentiu com a cabeça.
Sai do quarto e segui em direção a cozinha, peguei a cartela de comprimido e tirei um, em seguida, peguei um copo e enchi com água, logo retornando para ao quarto.
- Aqui meu amor, toma. disse lhe entregando o comprimido e o copo de água. - Vou lá fazer o café tá?
- Aham. murmurou após tomar o remédio e me devolver o copo.
Ela voltou a se deitar e eu sai do quarto, retornando para a cozinha.
{...}
Quando terminei de preparar tudo, coloquei na bandeja e segui até o quarto. Rafaella estava com seu celular em mãos digitando algo enquanto ria.
- Pensei que tinha dormido de novo. falei.
- Minha fome não deixou. ela disse ainda com a atenção no celular.
- Tá rindo de quê? perguntei me sentando na cama ao seu lado.
- Do Tato, ele é muito exagerado, por Deus.
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Professora Substituta
FanfictionDe um lado, Gizelly Bicalho Abreu, tem 23 anos, uma renovada professora de biologia. Uma mulher fria e fechada para qualquer tipo de relação amorosa. Motivo? Descobriu da pior forma possível que sua ex esposa Ivy gerava um bebê que ela acreditava se...