Capítulo 31

658 71 7
                                    

• pov. Gizelly •

Acordei sentindo Rafaella com o corpo parcialmente em cima do meu, com o rosto encaixado em meu pescoço e o braço na minha cintura. Sua respiração tranquila batia contra minha pele, seu cheiro único invadindo meu nariz.

Não queria acordar ela, mas como a mesma estava agarrada em mim, acho que seria meio impossível dela não despertar com os meus movimentos, o que foi exatamente o que aconteceu.

- Bom dia meu amor. desejei.

- Bom dia só pra você né? Pra mim nem dia. ela murmurou se desvencilhando um pouco do meu corpo e eu acabei rindo. - Para de rir de mim.

- Ressaca? perguntei.

- Minha cabeça vai explodir. respondeu com a voz manhosa. - E a culpa é sua.

- Minha?

- Sim, você pegou a segunda garrafa de vinho.

- Por que você pediu? indaguei.

- Era só não ter dado ouvidos ao meu pedido.

- Até parece que você mesma não iria lá pegar né? Disse que estava feliz e queria comemorar.

- Agora eu quero chorar. falou manhosa outra vez.

Me deitei sobre ela e depositei vários beijinhos em seu rosto.

- Vou buscar um remédio pra você e preparar um café da manhã pra gente.

- Na cama? perguntou.

- O que eu não faço pra minha futura esposa né? cutuquei seu nariz e ela sorriu.

- Cê tem noção que você era minha professora e agora vamos nos casar?

- Vamos contar isso para os nossos filhos? questionei.

- Eles vão perguntar como nos conhecemos, não podemos mentir.

- As mães dando um péssimo exemplo. comentei e ela me deu um tapa.

- Ei, respeita o nosso relacionamento.

- Só estou querendo dizer que a nossa relação não começou certa, e você sabe muito bem disso, mas às vezes cometemos loucuras por amor né?

- Aham, e eu não me arrependo por ter cometido uma loucura por você.

- Nem eu. sorrimos e deixei um beijo delicado em seus lábios.

Me levantei e ela se agarrou ao meu travesseiro.

- Já volto. falei e ela apenas assentiu com a cabeça.

Sai do quarto e segui em direção a cozinha, peguei a cartela de comprimido e tirei um, em seguida, peguei um copo e enchi com água, logo retornando para ao quarto.

- Aqui meu amor, toma. disse lhe entregando o comprimido e o copo de água. - Vou lá fazer o café tá?

- Aham. murmurou após tomar o remédio e me devolver o copo.

Ela voltou a se deitar e eu sai do quarto, retornando para a cozinha.

{...}

Quando terminei de preparar tudo, coloquei na bandeja e segui até o quarto. Rafaella estava com seu celular em mãos digitando algo enquanto ria.

- Pensei que tinha dormido de novo. falei.

- Minha fome não deixou. ela disse ainda com a atenção no celular.

- Tá rindo de quê? perguntei me sentando na cama ao seu lado.

- Do Tato, ele é muito exagerado, por Deus.

Professora Substituta Onde histórias criam vida. Descubra agora