Capítulo Vinte e Oito | "É a P* da Dona Dele."

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S T A R R

— Patroa mostrou que não está aqui para brincadeira em! — Cabelinho diz após subirmos novamente para o camarote. Sorrio de canto, me sentindo orgulhosa.

Não se engane, eu não falaria daquele jeito com pessoa alguma, mas quando eu sou extremamente provocada, tudo à minha volta, principalmente os meus princípios e valores são deixados de lado. Eu não suporto a ideia de ver alguém tocar no que é meu. E aquela garota, estava implorando por um show.

Eu mal consigo imaginar como eu toquei em uma arma, segurei uma arma e ainda mais, puxei um gatilho. Isso não entrou na minha cabeça ainda e pior, eu não tremi uma só vez. Quando sou provocada ao limite, eu me transformo.

Durante esse dia, eu ouvi mais de uma vez o quão dona de tudo aqui, eu sou e já que eu tenho realmente esse poder, por que não usá-lo? Não me importa saber quais serão as consequências dessas atitudes a longo prazo, o importante para mim é exigir respeito. Respeito que eu mereço e aquele que o meu noivo tem por mim.

Assim que olhei para o Gael, sabia que poderia fazer o que eu quisesse.

— Ela não é incrível? — Bella questiona com um sorriso e abraça os meus ombros por trás — Era exatamente sobre isso que eu estava falando, quando disse que você era a dona disso tudo aqui.

Sorrio. Lanço o meu olhar para o Gael, que nada disse até então.

— Arrepiei até os pelos do cu! — Xamã comenta completamente embriagado já e eu solto uma risada, achando tudo um grande show.

Meus olhos não deixam os de Gael e o mesmo me olha com orgulho em suas lindas íris. Me aproximo do mesmo, a passos lentos e sinto uma tensão surreal entre nós dois, envolvendo nossos corpos em uma bolha apenas nossa.

Todo esse perigo, esse poder, essa dominância… Deixa o Gael ainda mais atraente. Eu nunca imaginei gostar do perigo, mas eu estou adorando.

— Eu não sei se me ajoelho diante de você ou se te espanco como punição por ter me deixado tão excitado, ao ponto de sentir o meu pau doer.

Gael simplesmente solta suas palavras, em um tom baixo. Mordo a minha boca, em total ação de provocação e sorrio quando sua mão chega a minha cintura.

— Eu fico… — Aproximo a minha boca da sua orelha e sorri quando o sinto se arrepiar — Com a segunda opção.

— Preta… Ô minha preta! — Solto uma risada de puro susto, quando o mesmo me pega no colo, deixando a minha barriga em seu ombro e a minha bunda na altura do seu rosto. Sua mão toca a minha bunda e admiro a sua bunda. Maior que a minha.

— Que nojo! Coelhos! — Ouço Bella comentar.

— Poderíamos estar fazendo o mesmo, mas você não me colabora — Cabelinho diz.

— Victor Hugo!

[•••]

— Tudo é muito bem organizado para um baile… — Comento após adentrarmos um banheiro. Meu noivo me olha com um sorriso de canto, se aproximando.

— Você deveria saber mais do que ninguém que eu cuido muito bem do que é meu.

— Muito bem…? — Sussurro quando nossos corpos já estão colados e nossos rostos estão a centímetros de distância. Gael me olha com desejo e eu sorrio de canto, olhando fixamente para a sua boca.

— Totalmente bem — Suas mãos chegam ao meu rosto e cintura — E agora eu vou cuidar do meu bem mais precioso… Minha Preta Rara.

Sorrio. Eu amei esse apelido saindo da sua boca, é tão fofo e me deixa de pernas bambas. Meu noivo tem muita lábia e eu o amo, exatamente assim.

Preta RaraOnde histórias criam vida. Descubra agora