Capítulo Vinte e Cinco | "Que Essa Favela Inteira Escute, o Quão Minha Você É."

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S T A R R

Gael abre a porta principal de sua casa para mim e eu sorrio o agradecendo.

— Quero outro tipo de agradecimento — Sorrio quando as suas mãos chegam no meu corpo e o já sinto em chamas. Gael é o único capaz de me trazer tantas sensações, de um modo tão rápido. Sempre foi ele, o único.

O único com quem me casarei. Casarei.

— É mesmo? — Questiono de forma “inocente”, rodando o corpo para ficar frente a frente com o meu pretinho. Abraço o seu pescoço e suas mãos me puxam ainda mais para o seu corpo. Suas grandes mãos chegam a minha bunda e cintura, fazendo o meu corpo entrar em combustão — Que tipo de agradecimento?

— Daquele bem molhado — Sua voz chega aos meus ouvidos em sussurro e eu fecho os olhos, sentindo a minha boceta acordar — E tão gostoso, que suas pernas vão ficar bambas.

— Pretinho… — Neste momento, eu já estou gemendo. Homem gostoso da porra!

— Você não sabe o quão doido me deixa, quando me chama assim — Minhas costas vão contra a parede e eu suspiro, gostando de toda a situação — Me deixa com uma puta vontade de te comer todinha.

— E por que não faz? — Minha voz sai da minha boca antes que eu pense bem sobre — Está com medo ou não consegue?

O corpo do Gael fica rígido e eu solto uma risada brincalhona. Eu sou noiva do Diabo, o que vai mudar sentar no colo dele? E eu, particularmente, estou louca para isso.

— Starr, eu vou ter que te lembrar de como o seu corpo ficou, da última vez que você me desafiou? — Gael indaga com a voz ameaçadora.

— Sim, acredita que eu já esqueci? — Meu tom é de puro divertimento. Sei que vou ficar assada depois, mas isso não importa para mim no momento. Meu noivo solta uma risada gostosa e deixa um tapa ardido na minha bunda, arrancando um gemido baixo meu.

— O preta — Sua mão chega ao meu cabelo e o mesmo puxa o meu cabelo para trás, causando uma dor gostosa no meu couro cabeludo. Meu pescoço fica livre para o Gael, que deixa rastros de beijos na minha pele — Torça para ainda ter remédio para dor aqui em casa.

Com isto, Gael me pega no colo e eu sorrio agarrando o seu pescoço.

— Patroa, está pulando no pônei uma hora dessas? — A voz do Cabelinho se faz presente e eu resmungo com uma risada, deixando o rosto no vão do pescoço do Gael. O meu noivo resmunga, quase com um rosnado e olha para o amigo, com um olhar mortal.

— Vaza, porra.

— Calma, chefia, está tão necessitado assim? — Se joga no sofá branco e deixa a sua pistola na mesa de centro.

— Cabelinho, querido — Recebo um tapa na bunda ao dizer: "querido". Ciumento — O que está fazendo aqui? — Meu noivo me coloca no chão e eu me aproximo do Cabelinho, mas com o Gael grudado nas minhas costas.

Ao sentir sua ereção, já entendo bem o porquê.

— Vim avisar os transantes que hoje tem baile! — O garoto se anima, pulando do sofá — E sabe o que isso significa?

— Coma alcoólico? — Respondo e o Gael ri.

— Também, patroa! — Deu de ombros — Mas, também algo que o seu cônjuge ama!

— Dinheiro?

— Prost…

— 'Tá chapando porra?! — Gael o corta no meio da frase e olha mortalmente para o seu parceiro. Eu me mantenho neutra, sei o quão doido o Gael é por mim e que eu mataria qualquer uma que se aproximasse do meu noivo. “Mataria” estou fodendo a minha cabeça enquanto fodo com um traficante — Liga não, preta, Cabelinho está querendo outro tiro na perna e não está sabendo pedir.

Preta RaraOnde histórias criam vida. Descubra agora