D O Z E

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𝗦Ã𝗢 𝗣𝗔𝗨𝗟𝗢, 𝗕𝗥𝗔𝗦𝗜𝗟
𝗜𝗦𝗜𝗦 𝗣𝗢𝗩
Mesmo dia do capítulo anterior.

📨

DEPOIS de meia hora, a campainha toca, levanto para ir abrir a porta e dou de cara com o Raphael segurando o Palestra no colo.

— Oi titia, como você tá pequenino? Depois desse monstro deixar você sozinho. – Falo enquanto pego o animalzinho no colo e dou um beijinho em sua cabeça.

— Oi Raphael nada né, cê já foi mais educada, moça do vibrador. – Ele diz quando abro mais a porta pra ele poder passar.

— Vem com essa não, já falei muito contigo hoje jogador, deixa eu dar atenção pro Palestra.

Ando com o cachorrinho até a sala onde Atena está toda esparramada pelo sofá, chego perto dela com o palestra ainda no colo, que se agita todo quando percebe a cachorra.

— Olha filha, um amiguinho. – Coloco o cachorrinho ao seu lado no sofá.

Assim que ela o vê, levanta na mesma hora e começa a cheirar o mesmo, coloco os dois no chão e o pega pega começa. Assim que ela percebe que Veiga também está aqui, sobe no sofá só pra dar um lambeijo nele e volta a brincar com o novo amiguinho.

É isso, perdi minha cachorra para o jogador.

— Eu acho que a Atena gosta mais de mim do que de você em. – Ele brinca se sentando ao meu lado no sofá.

— A Atena gosta mais de todo mundo do que de mim, se gaba não jogador. – Respondo o mesmo trocando de música.

O problema é que eu esqueci em qual playlist estava, assim que escuto o toque de Um beijo do Luan Santana, olho assustada para o jogador. Muito inteligente você em Ísis, puta que pariu. Pego o controle com pressa trocando novamente a música.

— Desculpa Rapha, eu juro que não foi por mal. – Digo olhando para o jogador totalmente sem graça.

— Tá tudo bem Ísis, sério. – Ele ri quando percebe minha cara de assustada. — Isso é passado já, tá tranquilo.

— Eu juro que foi sem maldade, eu nem me toquei que tinha música dele na playlist.

— Tá tudo bem mulher, relaxa. Eu escuto coisa pior no ct, já me acostumei.

Puta merda Ísis, como você é burra.

— Aliás, não tem por que você ficar assim, eu gosto das músicas dele. – Ele diz tentando me confortar.

— Sério? Pensei que você não gostasse quando falassem dele.

— Não tem por que não gostar, ele é incrível, eu não guardo mágoas, já superei.

— Fico feliz por isso jogador. Quer dizer, não por você ter superado... não pera, isso também, mas por você não ficar mal... Porra. Você entendeu o que eu quis dizer.

Por que eu tenho que ser assim Jesus, por que eu não posso ser uma pessoa normal que sabe conversar com o gênero oposto. Tudo culpa dele também, quem manda ser gostoso desse jeito, assim eu fico toda perdida.

𝗦𝗘𝗗𝗘𝗫 • 𝗥𝗔𝗣𝗛𝗔𝗘𝗟 𝗩𝗘𝗜𝗚𝗔 Onde histórias criam vida. Descubra agora