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— VOCÊS TEM CERTEZA? – Dona Márcia pergunta enquanto carregamos nossas malas.
Hoje já é dia 26, e finalmente estamos indo para casa. Passamos o dia ontem fazendo brincadeiras e assistindo filme, Gabriel lembrou de tinha um x-box na casa e insistiu para que jogássemos Just Dance, pensa no caos que foi.
Nesse momento estavamos voltando pra nossa casa e dona Márcia estava tentando fazer com que ficassemos mais um dia.
— Eu preciso arrumar as coisas pra viagem. – Respondo para a mulher que me abraça de lado.
— Eu amei que você passou esses dias aqui com a gente Ísis, de verdade mesmo.
— Eu que digo isso, obrigada por ter me acolhido tão bem. – Falo para dona Márcia enquanto a abraço forte. — Obrigada por ter me acolhido na sua família, a senhora não tem ideia do quanto isso me deixou feliz.
— Sempre Ísis, eu já considero você como minha nova filha. – Meu peito derrete com a declaração da mulher.
— O mãe, eu também tô indo tá. Vai me abraçar também não? – Me viro vendo um Raphael emburrado enquanto Hera ri ao seu lado.
— Você não tá merecendo. – Ela diz me abraçando de novo me fazendo dar risada. — Vem cá filho.
Me separo da mulher e Rapha a abraça forte.
— Você faça isso, ou então não entra mais em casa. – Escuto ela dizer quando se separam.
Saímos da casa e fomos direto para o carro de Rapha, agradeço pela viagem não ser tão longa, já que os pais do jogador moram perto.
— Aí cunhado, nem te contei. – Levanto a cabeça quando escuto a voz de Hera. — Adivinha quem se mudou pro condomínio enquanto você tava viajando.
Aí merda.
— Quem? – Ele pergunta olhando a garota pelo retrovisor.
Não fala. Não fala.
— Aquele jogador lá, o Lucas Veríssimo. – Péssima hora, Hera.
— Sério? – Consigo sentir sua voz ficar mais grossa.
— Juro pra você, ele ainda perguntou se a gente queria ingresso pra ir ver ele jogar.
