T R I N T A E D O I S

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𝗦Ã𝗢 𝗣𝗔𝗨𝗟𝗢, 𝗕𝗥𝗔𝗦𝗜𝗟
𝗜𝗦𝗜𝗦 𝗣𝗢𝗩

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BOM DIA dona Márcia, como tá as coisas por aqui? – Pergunto para a mulher assim que entro no instituto.

Rapha tinha comentado comigo antes de viajar que sua mãe ia fazer alguns especiais de final de ano no instituto RV, e como eu estou de férias, me ofereci pra ajudar, até por que eu amo essas coisas de Natal e esse espírito de final de ano.

— Oi minha princesa, como você tá? – A mais velha diz me abraçando. — O Rapha disse que você vinha, eu fiquei tão feliz.

— Aí dona Marcia, eu não ia perder a oportunidade de ver essas crianças jogando e dançando ballet. – Digo olhando em volta, vendo as decorações e as pessoas correndo de lá pra cá.

— Tá quase tudo pronto minha filha, só vou precisar de ajuda com algumas coisas, talvez a maquiagem ou o cabelo de alguma das meninas. – Ela diz grudando o braço no meu e me puxando.

— O time de futebol já tá pronto?

— Tá sim, tá todo mundo ansioso pra começar logo.

Vou até às meninas que vão dançar e ajudo algumas nos cabelos, outras eu ajudo a finalizar a maquiagem. A animação delas da pra sentir de longe, todo mundo eufórico pra começar as apresentações logo, e posso dizer que até eu estou ficando.

Saio do camarim pra procurar a mãe de Rapha, faltava poucos minutos pra apresentação de ballet das meninas.

— Dona Márcia, as meninas estão te chamando lá no camarim. – Falo pra mulher assim que avisto ela.

Para minha surpresa, ela não estava sozinha.
Meu coração para por um breve segundo quando identifico quem é a pessoa.

Bruna Santana. A famosa ex do Raphael.

Fico confusa na mesma hora, o Rapha não tinha comentado que a mãe dele não gostava da Bruna, o que ela tá fazendo aqui?

— Ísis, essa é a Bruna, uma amiga do Rapha. Bruna, essa é a Ísis, a namorada do Rapha. – Seguro a vontade de corrigir e dou um sorriso sem graça para a mulher.

— Oi tudo bem? – Dou um breve abraço.— É um prazer.

— Eu que digo isso, você é linda. – Ela diz pra mim.

Uai gente, ela parece ser legal.

Será que o povo inventou tudo aquilo sobre ela? Talvez né.

Mas o Rapha não ia inventar que a mãe dele não gosta dela assim do nada.

— As meninas já estão prontas, estão todas animadas pra entrar logo no palco.

— Vamos lá ver essas gatinhas. – Ela diz me abraçando de lado. — Quer ir junto Bruna?

A mulher ao seu lado só concorda. Será que alguém chamou ela pra cá? Não que eu me importe, até por que eu e o Rapha não temos nada sério. Mas não faz sentido.

𝗦𝗘𝗗𝗘𝗫 • 𝗥𝗔𝗣𝗛𝗔𝗘𝗟 𝗩𝗘𝗜𝗚𝗔 Onde histórias criam vida. Descubra agora