T R I N T A

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𝗦Ã𝗢 𝗣𝗔𝗨𝗟𝗢, 𝗕𝗥𝗔𝗦𝗜𝗟
𝗜𝗦𝗜𝗦 𝗣𝗢𝗩

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ERA quase meia - noite quando Hera e eu chegamos do jogo, graças da deus meu tricolor ganhou. E que confusão foi essa final de campeonato, passei o tempo todo acompanhando os placares pelo celular enquanto assistia o jogo do São Paulo ao vivo.

Rapha tinha me mandado mensagem avisando que ia chegar lá pra uma da manhã, pelas comemorações com o elenco, o jogador está todo feliz, e mesmo não sendo palmeirense, eu estou feliz por ele. Rapha merece muito ser reconhecido pelo incrível talento que tem.

— Não acredito que meu Flamengo empatou logo no último jogo, puta que pariu. – Hera diz se jogando ao meu lado no sofá.

— Pelo menos o Santos caiu, isso já me faz feliz.

— Nunca vi uma final de campeonato tão acirrada quanto essa, misericórdia.

— Realmente, fiquei completamente maluca acompanhando. – Respondo ligando a televisão.

— Tá acompanhando as coisas que o Palmeiras tá postando? – Ela diz virando o celular e me mostrando um vídeo do Endrick e do Rios dançando.

— Eu não, vi só algumas coisas. – Respondo abrindo as redes sociais, e a primeira coisa que aparece é uma foto de Rapha deitado no gramado com Endrick enquanto eles mordem a medalha. Puta homem gostoso.

— Que horas será que o Rapha chega? – Hera do nada.

— Não sei, provavelmente lá pra uma hora da manhã, eles tão fazendo uma festa lá no estádio.

— Vocês vão juntos amanhã na premiação né?

— Sim, ele já tava me mandando mensagem pra perguntar com que roupa eu vou.

— Ele não aparecendo com aquelas roupas feias que ele usa, tá ótimo. – Ela diz me fazendo rir.

— Acho que vou subir já, tô exausta. E amanhã eu preciso acordar cedo. – Falo me levantando do sofá e indo em direção as escadas.

Entro no meu quarto e já vou direto pro banheiro pra tirar esse cheiro de maconha que impregnou no corpo. Você ir de arquibancada no Morumbi é pedir pra sair chapado de tabela. Tiro minha maquiagem e passo um óleo no corpo pra tirar o ressecado que fica.

Saio do banheiro e coloco um pijama qualquer, sem tempo pra me preocupar com roupas, eu tô morta de sono. Me jogo na cama e coloco o celular pra carregar, viro pro lado e só capoto.

Acordo uma hora depois com o celular tocando, atendo a chamada sem nem mesmo ver quem é, só não xingo a pessoa por me acordar por que eu sou muito educada.

— Alô. – Digo sonolenta.

— Oi gatinha, desculpa ter te acordado. – Dou um sorriso de leve quando escuto a voz de Raphael. — Tô chegando em casa agora, posso ir dormir com você?

— Claro que pode Rapha, sobe direto pra cá, qualquer coisa você toma banho aqui mesmo. – Respondo quase caindo no sono de novo.

𝗦𝗘𝗗𝗘𝗫 • 𝗥𝗔𝗣𝗛𝗔𝗘𝗟 𝗩𝗘𝗜𝗚𝗔 Onde histórias criam vida. Descubra agora