T R E Z E

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𝗦Ã𝗢 𝗣𝗔𝗨𝗟𝗢, 𝗕𝗥𝗔𝗦𝗜𝗟
𝗜𝗦𝗜𝗦 𝗣𝗢𝗩
Mesmo dia do capítulo anterior.
Horas depois.

📨

CLARO que o homem aranha do Andrew é o melhor. – Estou a meia hora tendo essa bela discussão com Piquerez, que insiste em dizer que o melhor homem aranha foi o Tobey.

Depois do almoço decidimos voltar aqui pra casa pra assistir alguma coisa, São Paulo como sempre achou que seria legal nos surpreender com uma garoa e ventania do nada. Fiz uma pipoca e estamos a meia hora decidindo qual filme iremos assistir. Beca e Veiga desistiram de participar da discussão a vinte minutos atrás.

— Claro que no. Tobey és el mejor. – Ele insiste.

— Já que nenhum dos dois consegue decidir, a gente vai assistir o do Tom. – Beca diz puxando o controle da minha mão.

— Finalmente em, já não aguentava mais esses dois. – Raphael exclama se ajeitando no sofá.

— Vocês nos amam, isso sim.

Beca coloca o filme e eu me ajeito no sofá para poder assistir, a ordem era Piquerez, Beca, Rapha e eu. Jogo uma cobertinha para o casal não casal, e uma pra Raphael e eu.

Não vou negar que estava morrendo de sono, acho que por ter acordado cedo hoje e ter passado o dia na piscina, meu corpo decidiu pedir descanso. Assisto os primeiros trinta minutos do filme com os olhos pesados de sono.

— Ísis, acorda. – Sinto alguém me balançar.

Abro os olhos devagar e vejo que estou com a cabeça deitada no ombro de Raphael. Levanto rápido me sentando no sofá, não faço a mínima ideia de que horas são, percebo que o filme que estávamos assistindo já acabou e na televisão passa outra coisa.

— Capotou em minha filha. – Beca diz.

— Acho que eu tava cansada, a gente acordou cedo. – Respondo me encostando novamente no apoio do sofá. — Desculpa ter dormido em você jogador.

— Não tem problema, você tava cansada. – Ele me responde com um sorriso de lado. — Acho que eu já vou subir já, amanhã tem treino cedo.

— Infelizmente eu também tenho que ir trabalhar, eu não aguento mais. – Exclamo jogando minha cabeça no estofado do sofá.

— Por que você não tenta ir atrás do que você quer mesmo?

— Acho que por medo, eu já me estabilizei nessa empresa, tenho medo de sair e não dar certo.

— Você deveria arriscar, tenho certeza que ia se dar muito bem.

— Acho que vou ver isso ano que vem, talvez aproveitar minhas férias pra procurar alguma coisa do tipo também.

— Vamo subir mula? – Ele pergunta para o uruguaio que estava entretido brincando com Gabigol.

— Si si, vamo. – ele concorda se levantando.

— Amei o dia de hoje, precisamos fazer mais vezes. – Raphael diz se aproximando e me dando um beijo na bochecha.

— Não esquece que a gente ainda vai ver as coisas do churrasco.

𝗦𝗘𝗗𝗘𝗫 • 𝗥𝗔𝗣𝗛𝗔𝗘𝗟 𝗩𝗘𝗜𝗚𝗔 Onde histórias criam vida. Descubra agora