T R I N T A E Q U A T R O

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𝗦Ã𝗢 𝗣𝗔𝗨𝗟𝗢, 𝗕𝗥𝗔𝗦𝗜𝗟
𝗜𝗦𝗜𝗦 𝗣𝗢𝗩

NESSE MOMENTO eu me encontro sentada entre Hera e Raphael em um carro de aplicativo

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NESSE MOMENTO eu me encontro sentada entre Hera e Raphael em um carro de aplicativo. Minha cabeça parece que vai explodir de tanta dor, meus olhos estão inchados e meu rosto continua vermelho mesmo tendo parado de chorar a horas.

Rapha não pensou duas vezes em comprar as passagens mais caras da companhia aérea só pra me trazer de volta para São Paulo, e fez questão de nos buscar no aeroporto. O jogador não saiu do meu lado nem um só minuto desde que entramos no carro, sinto seu carinho em meus cabelos e fecho os olhos aproveitando o momento.

Depois de toda aquela confusão, passei o resto do tempo chorando enquanto falava com Raphael em ligação. De todas as coisas que eu já ouvi em uma briga dos meus pais, essa era a única que eu não imaginava acontecendo. Pude ouvir os gritos de Hera e Beca depois que subi as escadas, a mais nova não saiu da porta do meu quarto até eu abrir a mesma e a chamar pra ir embora.

Eu só quero esquecer todo esse pesadelo.

Sinto os beijos de Rapha em minha cabeça e me aconchego em seu abraço. Nunca quis envolver ele em meus traumas e inseguranças, mas estar em seus braços nesse momento me faz esquecer de tudo e viver aqui pra sempre.

— Dona Márcia está ansiosa pra te ver de novo. – Ele diz levantando minha cabeça para olha - lo.

— Eu também estou, mas eu preciso ir pra casa. – Respondo para o jogador que nega com a cabeça.

— Não precisa não. Vocês vão passar o natal comigo, não vou te deixar sozinha numa situação dessa, Ísis.

— Eu não quero estragar o natal de vocês, é melhor eu ir pra casa.

— Você não vai, vai ficar aqui comigo. Você nunca vai estragar nada, eu quero você ao meu lado. – Ele diz acariciando meu rosto, fecho meus olhos aproveitando o carinho e só concordo com a cabeça.

Sinto seus lábios levemente sobre os meus e dou um sorriso contido quando o jogador se afasta.

Depois de meia hora de viagem, chegamos a casa dos pais de Rapha. Desço do carro com a ajuda do jogador e vou em direção ao porta malas retirar minha mala e a de Hera. Assim que tiro as malas do veículo, Rapha pega as duas de mim e me abraça de lado.

— Oi meu amor, como você tá minha princesa? – Dona Márcia me abraça assim que chegamos a porta.

Meu peito se aquece com o cuidado e carinho em que ela me abraça, acariciando meus cabelos em todo momento. Sinto meus olhos lacrimejando e tento ao máximo afastar as lágrimas de mim.

Chega de chorar Isis.

— Eu tô bem dona Márcia, e a senhora? – Respondo para a mulher que me analisa de cima a baixo preocupada.

𝗦𝗘𝗗𝗘𝗫 • 𝗥𝗔𝗣𝗛𝗔𝗘𝗟 𝗩𝗘𝗜𝗚𝗔 Onde histórias criam vida. Descubra agora