C I N C O

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𝗦Ã𝗢 𝗣𝗔𝗨𝗟𝗢, 𝗕𝗥𝗔𝗦𝗜𝗟
𝗜𝗦𝗜𝗦 𝗣𝗢𝗩
Dia seguinte.

📨

ACORDO às sete em ponto com o despertador tocando. Como é difícil essa vida de não herdeira.
Levanto e vou direto pro banho tirar o suor do corpo, pensa num calor que fez essa noite, acordei umas duas vezes essa madrugada só pra beber água.

Saio do banheiro já vestida com a roupa de trabalho e o cabelo arrumado, passo um pouquinho de maquiagem só pra não aparecer em público com essa cara de quem caiu da cama, e saio do quarto indo direto acordar a Rebeca.

— Beca, acorda. ACORDA VAGABUNDA. – Grito chacoalhando a garota, que dorme como uma pedra. – Finalmente, cê hibernou foi? Tô saindo pra trabalhar daqui a pouco, vai sair comigo?

— Pera aí, deixa a alma voltar pro corpo. – Ela diz se espreguiçando. – Vou sair agora também, Gabigol tá sozinho em casa.

Quando fui adotar a Atena, Rebeca tava comigo e se apaixonou por um cachorrinho também, a criatividade só foi embora, quando decidiu colocar o nome do cachorro de Gabigol.

— Desce logo então que eu vou fazer café.

Saio do quarto de hóspedes indo direto pro meu pegar minha bolsa e meu sapato, em seguida já desço pra cozinha pra preparar um café pra Beca e eu.

Tomamos um café rápido e já fomos direto chamar o elevador. Meu horário de trabalho é das oito e meia da manhã às três e meia da tarde, as vezes eu fico até um pouco mais tarde do horário, mas ultimamente, eu saio daquela empresa assim que o relógio vira pras três e meia.

— Cê vai fazer o que final de semana que vem? – Perguntou Beca.

— Sei não, provavelmente nada, por que? Ta querendo sair de novo?

— Talvez, tô precisando de um churrasco.

Ficamos conversando até chegar aí estacionamento. Assim que saímos do elevador, dou de cara com Veiga encostado na parede enquanto olha pro celular.

— Bom dia Ísis, bom dia moça. – Ele diz dando um sorriso quando nos nota.

— Bom dia RV, essa é a famosa Rebeca, que você tanto ouviu falar.

— A que teve a ideia de te dar um vibrador né. – Ele ri enquanto cumprimenta Rebeca.

— Ideia maravilhosa a minha, só não planejei que ia acabar nas mãos de um jogador de futebol.

— Se você tivesse colocado o endereço certo, teria vindo direto para as minhas mãos. – Respondo a garota que só revira os olhos.

— Reclama não, fez um amigo no condomínio pelo menos, a bateria social tá parando de dar problema.

— Vou te ignorar, Rebeca. Tá fazendo o que aí parado, RV? Tem treino hoje não? – Pergunto pro homem que continua parado perto do elevador.

— Tenho, é exatamente por isso que eu tô aqui, meu carro deu problema, tô esperando o Joaco pra me dar uma carona.

— Então quer dizer que o Piquerez vai vir aqui? Vou dormir mais vezes na sua casa, Lena. – Rebeca diz, dando uma risada maliciosa.

𝗦𝗘𝗗𝗘𝗫 • 𝗥𝗔𝗣𝗛𝗔𝗘𝗟 𝗩𝗘𝗜𝗚𝗔 Onde histórias criam vida. Descubra agora