Capítulo 23 - Apenas Um Beijo

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LAUREN

Um beijo e eu a deixarei ir.

Não posso ir além disso porque me conheço.

Estou morta de fome por ela. Pelo corpo dela.

Camila não se acovarda e ergue o rosto, como que desafiando-me a recuar.

Mordo seu lábio inferior, saboreando-o, e ela geme.

Eu a respiro em um primeiro momento. Quero tanto beijá-la que preciso que dure, se é tudo o que vamos ter.

Ela parece chama em minhas mãos.

— Por favor.

E é isso. Estou acabada. Eu não consigo resistir à mistura de implorar com exigência.

Ela entreabre os lábios e seus braços fecham-se ao redor da minha nuca, enquanto se inclina em minha direção. Quando minha língua contorna sua boca, Camila desmancha-se contra meu corpo, os gemidos me deixando alucinada. Tentando recuperar o mínimo que seja de controle, recuo para olhá-la.

— Não pare. Beije-me, Lauren. Eu nunca fiz isso, me ensine.

Fecho os olhos e quando tomo sua boca, tenho certeza de que entramos em um caminho sem volta porque vou querer tudo dela.
Provo sua maciez quente e molhada, com a intenção de saboreá-la aos poucos, mas sua resposta derruba qualquer chance de suavidade.

Camila é deliciosa e exigente. Devora-me com a mesma fome.

Sugo sua língua e em seguida, ela retribui.

Caralho, ela aprende rápido e é gostosa demais.

Meu anjo, nesse momento, é pura sensualidade.

Ela fica na ponta dos pés e sem nenhuma timidez, esfrega-se em mim, os mamilos mal protegidos pelo vestido fino roçando-me o peito. Meu pau está duro. Eu nunca tive preliminares fora de um quarto e a experiência é uma delícia e ao mesmo tempo, uma tortura.

— Aqui não — falo, me afastando um pouco porque ela parece completamente perdida em nós duas. — Eu vou te levar para casa e lá você pode me mostrar o quanto está gostando de ser beijada, mas eu não vou dar um show para esses filhos da puta que estão te cobiçando desde que entramos.

Ela respira pesado e a boca está inchada dos beijos. Os olhos vidrados, ainda presos na teia de paixão.

— Estamos indo? — pergunta.

— Sim.

— Eu preciso usar o banheiro antes, então.

— Porque está morrendo de tesão. Sua bocetinha virgem está pulsando, Camila?

Ela fecha os olhos.

— Eu não deveria gostar de ouvir essas palavras sujas.

— Mas gosta?

— Porque é com você.

Porra!

— Eu vou te levar ao banheiro, antes que eu me esqueça de onde estamos.

Entrelaço a mão na dela e sigo na direção que sei que ficam os toaletes.

— Vou ficar te esperando aqui.

Ela acena com a cabeça e entra.

Eu me recosto na parede do corredor e fecho os olhos. Esse deveria ser o momento de colocar meu cérebro para funcionar, mas não quero, porque estou obcecada em dar o primeiro orgasmo dela, mesmo que não possa passar disso.

CAMREN: Confiar Outra Vez (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora