Capítulo 56 - Ethan

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Aquele capítulo matinal...
Bom dia!!!

LAUREN

Passei a noite praticamente em vigília. A cada poucos minutos de cochilo, eu despertava para me certificar de que ela estava bem e quando a claridade invadiu o quarto, desisti de qualquer tentativa de descanso.

Olhando-a mais uma vez, deixo um beijo suave em seu ombro e vou até a cozinha preparar um café.

Como em uma repetição de algumas semanas atrás, o nome de Ethan começa a piscar na tela do celular.

Olho para o relógio e vejo que já são nove horas. Eu sei exatamente por que ele está telefonando.

Ramon.

Além do atentado contra a vida da irmã ontem, a essa altura o jornalista deve ter soltado a bomba em seu blog. Ainda que, por acaso, o pervertido tenha alguns policiais no bolso, ninguém poderá protegê-lo.

Nem do escândalo que sucederá, e nem de mim quando executar sua sentença de morte.

— Eu voltei. Que diabos está acontecendo? Aonde você está?

— Te encontro em vinte minutos no nosso apartamento — respondo no mesmo tom que ele e também sem cumprimentá-lo.

— Cadê a minha irmã? Consegui manter o nome dela e do grego de fora das notícias, mas preciso saber se ela está bem.

— Camila está comigo. Segura, dormindo no próprio apartamento — respondo porque, ainda que me irrite seu tom belicoso, posso me colocar em seu lugar.

Eu mesma não me escolheria para companheira de alguém de quem gostasse.

— Eu não quero você perto dela.

Respiro fundo e busco dentro de mim uma calma que não existe, antes de finalmente dizer:

— Eu não dou a mínima para o que você quer, Ethan. Aguarde-me. Chego em vinte minutos. Logo conversaremos.

Desistindo do café, me visto e vou até o quarto e me sento na beira da cama para poder olhá-la mais um pouco.

Tanto quanto não desejo interromper seu sono, não quero que acorde preocupada porque não estou aqui. Preciso voltar para contar a Camila a respeito de Ramon.

Não pretendo falar sobre os vídeos.

Não permitirei que aquele bastardo faça uma garota linda como ela passar o resto da vida com vergonha por algo que não teve qualquer culpa, mas preciso que saiba que seu medo era real.

— Baby, eu preciso ir.

— Não... — resmunga e eu sei que ainda está totalmente fora do ar.

— Vou deixar alguém lá fora cuidando de você. Não saia sem me avisar, tudo bem?

Ela concorda, mas como não tenho certeza se sabe sobre o que estamos falando, deixo um bilhete do meu lado da cama.

Depois de sentir seu cheiro uma última vez, obrigo-me a levantar e enfrentar o que será a conversa mais difícil que já tive.

Depois de sentir seu cheiro uma última vez, obrigo-me a levantar e enfrentar o que será a conversa mais difícil que já tive

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