Capítulo 43 - Abismo de Sensações

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LAUREN

— Por que não está falando comigo? — ela pergunta, quando começo a entrar com o carro na garagem do meu edifício.

Eu não respondo e quando estaciono, sem dizer uma palavra, chego meu banco para trás ao máximo, solto seu cinto de segurança e a trago para o meu colo.

— Lauren?

— Vamos conversar depois, Camila. Eu quero te comer.

— Aqui? — Sua voz soa como um chiado inseguro.

— Não vou esperar. Preciso dessa boceta descendo em mim. Quero você engolindo cada centímetro meu.

A respiração dela acelera, mas não lhe dou pausa, minhas mãos já subindo o vestido e tocando sua calcinha.

— Por que não podemos subir?

— Está me dizendo que não vai deixar que eu te foda aqui? Eu avisei que iria te comer quando e onde eu quisesse e quero entrar nessa boceta agora.

Sinto sua umidade na lingerie e meu pau engrossa ainda mais quando percebo que já está molhada.

— Pode chegar alguém.

— Os vidros do carro são escuros e, além disso, essa garagem superior é só minha.

Tiro as mãos de seu corpo e espero, quase desejando que ela diga não, que me fale que nunca vai poder ser o que preciso, mas ao invés disso, segura meu rosto e me beija com desespero.

Lambe e chupa minha boca, indo na contramão do que eu esperava e sua entrega sem restrições, sem dar a mínima para regras sociais, aciona um botão em mim.

O que começou como um teste, se transforma na mais pura loucura.

Puxo sua calcinha para o lado e seu sexo pinga nos meus dedos.

— Tão safada. Louca para ser fodida. Eu peguei leve com você até agora, mas quero que sente no meu pau, Camila. Eu vou te abrir toda.

Ela geme na minha boca quando os dedos a invadem. Dois de uma vez porque estou faminta e enquanto deslizo para dentro dela para prepará-la, sua língua segue o mesmo movimento na minha boca.

— Abra os botões do vestido. Quero ver seus peitos quando estiver te fodendo.

Talvez a linguagem seja crua demais para uma garota criada em um colégio de freiras, mas nesse momento, eu não uso mais qualquer verniz. Estive dentro dela a noite toda. Dizendo cada coisa que faria, e Camila sabe que não meço palavras.

Ela está ansiosa e se atrapalha abrindo os botões do vestido com uma mão só. Ao mesmo tempo, tenta descer o zíper da minha calça.

Em um puxão, sua calcinha vira farrapo em minhas mãos e eu seguro o vestido porque quero olhar enquanto afundo em seu sexo molhado.

Parece agora ainda mais necessitada do que eu e quase sorrio quando se ajoelha no banco, uma perna de cada lado das minhas, tentando me ajudar a descer o jeans.

Assim que meu pau salta livre, ela me surpreende, sentando na cabeça, ainda que muito de leve.

Sentir a boceta encharcada pela primeira vez sem qualquer proteção me faz trincar os dentes, o desejo de meter até que sua bunda esteja no meu colo, me deixando insana.

— O preservativo.

— Disse-me que faz exames. Confio em você.

— Caralho, Camila, você está tentando me deixar louca?

— Você achou que eu diria não — fala, terminando de abrir os botões do vestido. — O que não sabe, é que nunca vou dizer não a você, Lauren.

CAMREN: Confiar Outra Vez (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora