LAUREN
Eu só vim buscá-la. Levá-la para longe dessa família tóxica.
Uma ação simples e sem acidentes no percurso, mas, aparentemente, Camila tem outras ideias.
Tanto quanto estou irritada por ficarmos mais tempo do que gostaria, sua mudança de atitude me excita para caralho.
Só que aqui está a coisa: minha Camila não tem noção de com o que ela está mexendo. A cada vez que tenta fugir, mais provoca meu desejo por domínio. Estou louca de tesão. A saudade que senti dela, a ânsia por seu corpo, nubla a minha lógica.
— Eu vim para você — por fim, respondo à pergunta que me fez.
— O que isso significa? — Ela parece pronta para uma briga. — Eu não preciso de babá ou proteção contra quem quer que seja. Posso cuidar de mim mesma.
Conto mentalmente até dez para me acalmar e só então deixo a boca se aproximar de sua orelha, mordendo o lóbulo o suficiente para excitá-la, mas também trazer um pouquinho de dor.
— Cuidado. — Solto a palavra bem devagar e ela ofega.
— Eu não tenho medo de você — responde, imprudente.
— Diga-me isso novamente em meia hora. Eu não vou pegar leve, Camila.
— Em meia hora eu estarei em casa.
— Em meia hora você estará nua, enquanto a fodo duro. Eu vou te botar de quatro e te comer tão profundamente que vai me sentir em seu corpo por dias.
Ela respira pesado, mas não desvia o olhar.
Nós estamos queimando uma pela outra e posso ver o reconhecimento disso em seu rosto.
— Vamos embora, baby — ordeno e peço ao mesmo tempo.
Suas bochechas estão cor de rosa e a pele de suas costas, pegando fogo.
Quando acho que por fim venci a batalha, vejo o mesmo rapaz que estava com ela na faculdade se aproximar.
— Mila.
Para minha irritação, ela desprende-se do meu abraço enquanto vira para o cretino loiro e sorridente.
— Ben, como vai? Não tinha te visto ainda!
Ele sorri como se ela o tivesse pedido em casamento. Idiota!
— Oi... Lauren, não é? — ele fala comigo, mas não consegue disfarçar o olhar sobre minha mulher.
Meu ciúme aflora, mas demoro apenas centésimos de segundo para me recuperar e abraço-a novamente pela cintura.
— Já estamos de saída, Benjamin. Despeça-se dele, Camila.
— Na verdade, Lauren acaba de chegar, Ben. Talvez até possamos dançar porque minha namorada está cansada da viagem, não é, amor?
Ela está testando meus limites e preciso sair daqui antes que faça algo que vá me arrepender.
— Não, baby. Estou cheia de energia e não pretendo dormir hoje. Vamos!
Sei que foi uma insinuação tão clara quanto o dia e normalmente não falaria uma merda dessas, mas Camila está me provocando desde
que nos encontramos.Ela estremece e então concorda, mesmo que pareça prestes a me morder, as bochechas quase explodindo de tão vermelhas.
— Claro, vamos. Ben, foi um prazer falar com você.
— Eu te ligo durante a semana — o filho da mãe ainda diz, antes que eu comece a puxá-la pela mão.
Volto a andar em direção à saída, mas ela me guia para o que parece ser um lavabo.
Algumas pessoas nos observam, mas nesse momento, não dou a mínima.
Eu a seguiria para o inferno se fosse preciso.
Ela entra na minha frente e eu tranco a porta atrás de nós.
— O que diabos deu em você para querer continuar nessa casa? Disse-me que não se sentia segura aqui.
— E não me sinto, mas não preciso de uma protetora. Eu te dei tudo, mas bastaram alguns dias distante e o que vivemos pareceu não significar nada. Você me tratou como se eu fosse um nada. Terminou comigo por telefone.
— Não terminei. Fui uma filha da puta, admito, mas não estamos terminadas. Você é minha.
— Acha que é assim? Acredita que basta estalar os dedos e irei correndo?
Em dois passos estou nela, prendendo o corpo delicioso contra a parede.
— Virou uma mentirosa agora, Karla?
— Não sei do que está falando.
— Não? Você é minha. Se eu levantar esse vestido, estará pronta para mim, amor. Pode me odiar nesse instante, mas me quer também e por isso está tão louca. Precisa que eu te acalme, baby? Não consegue esperar chegar em casa, minha gostosa?
Era para ser uma provocação. Eu não planejei comê-la no meio de uma festa, ainda mais em um lugar em que aqueles dois miseráveis estão, mas ela se encosta na parede com os olhos vidrados, passeando por mim, até parar na altura do meu pau.
A boca linda se abre e talvez, inconscientemente, lambe os lábios.
Com um rosnado, eu a pego no colo e mordo seu pescoço.
— Diga que quer que eu te foda. Confesse que precisa do meu pau preenchendo essa boceta apertada.
— Oh, Deus! Por favor.
— Por favor o quê?
— O centro das minhas coxas está pulsando, lateja. Faça passar.
As minhas células cerebrais desaparecem, restando somente os instintos, enquanto abro meu zíper, tirando minha ereção.
— Vou te fazer gozar uma vez porque nós duas precisamos disso, mas depois iremos embora. Vai me acompanhar sem protesto porque te quero nua em minha cama. Eu vou te comer a noite toda.
Puxo sua calcinha para o lado e empurro dentro dela sem lhe dar chance para resposta.
As mãos agarradas à sua bunda com força brutal, mantendo-a aberta ao limite.
Ela se contrai em torno da minha ereção, o corpo tremendo pela voracidade com que a fodo.
Eu me retiro quase toda, deixando apenas a cabeça e volto a investir.
— Sente como sua boceta se estica para me acomodar? Percebe como somos perfeitas juntas?
É um prazer doloroso porque ela me comprime, prendendo-me dentro de si.
Movo os quadris em movimentos longo e ásperos, não lhe dando um sopro de pausa e quando seus gemidos começam a ficar altos demais, eu os sufoco em minha língua, engolindo-os.
O orgasmo de Camila vem sem aviso, descontrolado, explosivo e sinto seus pés impulsionando contra minha bunda, tentando obter o máximo de prazer.
Envergo meu corpo e enquanto ainda sinto seus espasmos, me derramo dentro dela, olhando seu rosto lindo com a certeza de que não importa o quão errado seja eu querê-la, não posso abrir mão do que temos.
Não em um futuro próximo, ao menos.
Beijo sua testa.
— Vamos embora.
Ela acena com a cabeça, sem dizer nada e depois que a coloco no chão, parece envergonhada quando pego uma toalha de papel, molho em água quente e a sento no balcão para limpá-la.
— Posso fazer isso.
Não respondo, apenas terminando o que comecei. Quando fico satisfeita, me ajoelho à sua frente.
— Levante o vestido.
Ela obedece, mesmo contrariada, e não me encara enquanto visto sua calcinha e lhe ajeito o vestido.
Fico de pé e ergo seu queixo.
— Precisa se despedir de Theodoro?
— Não. Mandarei uma mensagem — diz, saindo do banheiro na minha frente, de cabeça erguida, parecendo indiferente aos olhares dos outros convidados para nós.
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CAMREN: Confiar Outra Vez (G!P)
Fiksi PenggemarPureza versus devassidão. Luz versus escuridão. Amor versus vingança. Quando o destino une essas duas almas tão diferentes, a bilionária reluta em permitir que a atração avassaladora que sentem emerja, mas a decisão não está nas mãos dela. Camila...