MARAISA PEREIRA.
Me sento na cama desesperadamente, passo a mão pelo meus cabelos, não é possível que até meus sonhos essa mulher vai ser capaz de invadir, era só oque me faltava.
Me levanto estando ainda atordoada, minhas pernas por um minuto enfraqueceu.
Depois de ano essa mulher aparece pra querer tirar tudo de mim até mesmo minha sanidade.
Vou até a banheiro lavar o rosto, estava de costa pra tudo me observando no espelho, quando ouço um barulho na Porta de vidro da minha varanda, me viro rapidamente voltando ao quarto.
Vejo uma sombra pela cortina da varanda, entro em alerta, pego meu abajur e fico preparada pra que se alguém tentar entrar aqui eu ataco isso.
Ouço mexerem na trinca da varanda e ela logo se abrir, merda eu estava ferrada eu esqueci de fechar essa maldita porta.
Me aproximo e fico de lado segurando o abajur com força, percebo a sombra se aproximar e a cortina se mexer, assim que o corpo entra eu ataco o abajur e saio correndo me fechando no closet.
Droga, o closet nem chave tem, pensa Maraisa, pensa.
Eu tinha que ligar pra policia, mas nem pensei, meu celular estava na cama.
Escuto passos se aproximando, é nessa horas que eu tinha que ter uma arma.
Dou um sorriso de canto vendo ao lado uma arma de brinquedo do Léo, torci que estivesse carregada, pego um dos meus perfumes.
A porta do closet é aberta, sem pensar ataco o meu perfume que estoura no chão, e começo atirar sem parar, até que percebo que a pessoa estava de cabeça baixa reclamando de dores, largo a arma de brinquedo, corro como nunca corri na vida e ataco a pessoa no chão com tudo e quando levanto meu punho para socar, a pessoa segura meu pulso, e só então presto atenção pra ver quem era.
Só podia ser palhaçada.
Maraisa: Você tá fazendo oque aqui Marília?, porra você me assustou, inferno!
Marília: Você tá maluca Carla, caralho você me cortou sua louca.
Maraisa: Ninguém mandou entrar aqui e você vai ver a louca.- começo a estapear seu braço.
Marília: Ai, chega Maraisa!
Paro de estapear a idiota e só então percebo que estava encima dela, me levanto rapidamente.
Ela estava no chão reclamando de dores.
Maraisa: Porque tá entrando na minha casa sem minha permissão e porque você não falou que estava entrando, isso é invasão, não adiantou nada proibir sua entrada né?
Marília: Entrei pela varanda por esse mesmo motivo, você não pode simplesmente barrar minha entrada aqui.
Maraisa: Claro que posso, aqui é a minha residência.
Marília: Mas eu tenho direito, não se esqueça.- retruca e eu reviro os olhos.
Maraisa: E como que o porteiro não tá atrás de você?
Marília: Tive que esperar um carro sair do condomínio, assim que abriu o portão eu corri pra dentro, o segurança deve tá atrás de mim e você pode resolver isso sobre minha entrada.
Maraisa: E se eu não quiser?
Marília: Você não tem oque querer.
Maraisa: Fala logo oque tá fazendo aqui.
Marília: Mara... você atacou o abajur nas minhas costas, tá doendo!, e o perfume me machucou.
Maraisa: deve ser só um arranhãozinho, para de drama, você entrou com capuz, quer oque hein?- falo sarcástica.
Marília: Tá doendo de verdade...- levanta a blusa e eu consigo ver um corte, não muito grande.
Maraisa: Senta na cama, Mendonça.- Ela se levanta devagar e caminha até minha cama.
Pego um kit de primeiros socorros, volto pra perto dela, limpo o Corte e coloco um band-aid.
Maraisa: Deixa eu ver suas costas, se levanta e fica de costas pra mim.
Ela faz oque peço e tira seu moletom, deixando suas costas expostas.
Maraisa: Agora me de explicações pra você estar na minha casa esse horário, eu quero fazer você engolir aquele resto de abajur quebrado.
Marília: Que carinhosa da sua parte, eu vim ver o Léo.- Fala como se fosse óbvio.
Maraisa: Ele não acorda essas horas.
Marília: Eu posso esperar então, não tenho pressa.
Maraisa: Você não deveria tá voltando pra Los Angeles com sua namorada?- passo a pomada com mais força em suas costas.
Marília: Aii, ex namorada, eu decidi ficar aqui, ou você acha mesmo que te deixaria? Quer dizer deixaria o Léo.
Maraisa: Eu não achei nada, agora fica quieta.
Termino de passar o gel, me afasto, ela se vira pra mim e mais que caralho, porque essa mulher estava sem sutiã?
Engulo em seco ainda olhando seus seios.
Marília: Tá gostando do que vê?- ergue uma das sobrancelhas com um sorriso de lado.
Maraisa: Cala boca, veste logo sua blusa, não sou obrigada de ver isso logo pela manhã.
Ela continua com aquele sorriso e volta a colocar seu moletom, encaro o chão e vejo meu perfume em pedaços e o chão molhado.
Maraisa: Você quebrou meu perfume favorito!- estapeio seus bustos com raiva.
Marília: Eii, quem quebrou foi você e dá pra parar de me bater.
Maraisa: Você vai limpar tudo!- empurro seu ombro.
Marília: Eu não vou limpar nada.- puxa minha cintura e cola nossos corpos.
Maraisa: Me solta Marília!
Marília: Hm, deixa eu pensar.- coloca a mão no queixo.- Não!
Ela aperta minha cintura, nossos rostos estavam centímetros de distância.
Consigo me recompor com aquela aproximação toda e empurro ela com força.
Maraisa: Não encosta mais em mim!
Marília: sabe que falar não vai adiantar de nada né, isso só me faz querer encostar mais ainda em você.
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DESCULPA ALGUM ERRO.
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A sedutora e a mafiosa ( G!P)
De Todoum plano, um olhar, uma sedução, onde isso iria dar certo...merda e se ela descobrisse a verdade onde eu fui me meter... Carla maraisa avia seus 21 anos, ela estava preste à iniciar sua faculdade, mas tudo mudou sua vida. Maraisa estava devendo uma...