MARAISA PEREIRA.
Maraisa: Se você encostar mais um dedo em mim você vai ver!– ameaço.
Marília: Ver oque?
Maraisa: Oque eu vou fazer.
Marília: E você vai fazer oque?
Maraisa: Para de fazer perguntas, agora dá meia volta, arruma a bagunça que você que fez e depois vai embora.– Cruzo meus braços.
Marília: Primeiro eu não vou limpar nem arrumar nada, até porque não fui eu que fiz isso, quem atacou as coisas em mim foi você!, segundo eu não vou embora.
Ela ainda tem a ousadia de sentar na minha cama.
Maraisa: Eu vou falar só uma vez, não me teste, Marília Mendonça!
Marília: Ameaçando? Eu também sei Ameaçar.– se levanta da minha cama, ficando muito próxima de mim.
Maraisa: Não chegue perto...– Tento soar firme, mas minha tentativa falha.
Marília: Medo de cometer algum pecado, Pereira?– ergue uma das sobrancelhas com um sorriso cínico.
Maraisa: Já mandei se afastar!
Marília: E se ao invés disso eu preferir ficar bem juntinha com você?
Maraisa: Nem pense nisso.– Dou um passo pra trás, na tentativa de me afastar dessa mulher.
Em um deslize rápido, ela puxa minha cintura, me virando e empurra meu corpo até a parede.
Maraisa: Marília...
Marília: Você sabe que toda essa Marra não funciona comigo né? Só me deixa mais fascinada.
Encaro os olhos castanhos penetrante dela e deixo meu olhar vacilar para seus lábios, que ela fez questão de passar a língua no mesmo.
Maraisa: Oque quer de mim? Porque depois de tanto tempo voltou pra me atormentar...Marília: Eu não voltei pra te atormentar.– acaricia minha bochecha com seu polegar.– Voltei pra ter oque sempre foi meu!
Maraisa: Eu nunca fui sua, de onde tirou isso?– Falo sarcástica.
Marília: Você sempre foi minha, só não quer admitir, vai me dizer que você ficou com outra pessoa durante esses anos, e que não pensou em mim?
Maraisa: Diferente de você, eu não fiquei com ninguém, e não faltou gente, foi por opção minha e muito menos por pensar em você, quando eu pensava em você, era por raiva de ter cedido muito.
Marília: Maraisa, isso é hipocrisia da sua parte, fui ruim no passado e admito, mas não se esqueça que você também foi. Me seduziu, tentou roubar informações minhas, entrou na minha casa quando eu confiei em você.
Maraisa: Eu estava sendo ameaçada porra, já apontaram uma arma na sua cabeça? Ah me esqueci quem aponta arma pros outro é você não é mesmo?– empurro ela.
Marília: Tentando virar o jogo? Não vai funcionar, você sabia da minha fortuna, era só você me pedir, eu ajudaria você.
Maraisa: Haha, ajudaria uma desconhecida? Me poupa desse cinismo, eu te conheço mais do você pensa, Mendonça.
Marília: Não tenho dúvidas disso, as duas foi hipócrita, temos que aceitar isso numa boa.
Meu sangue ferve só de ouvir aquilo.
Maraisa: Você não me chama de hipócrita, a única hipócrita aqui foi você, eu fiz tudo isso pela minha mãe.
Marília: A mesma que te rejeitou pelo seu trabalho não é?
Como é que ela sabia disso?
Maraisa: Você também rejeitou, e não só como rejeitou meu trabalho como rejeitou e próprio filho.
Marília: Eu sei que fui idiota, não precisa me lembrar disso toda vez.– se exalta e solta um murro contra a parede.
Maraisa: Não adianta ficar brava com os fatos.
Marília: Maraisa, eu tô aqui tentando te mostrar o quanto eu mudei, eu não sou mais a Marília egocêntrica, eu quero que você acredite em mim.
Maraisa: Depois conversamos, saia da minha casa...
Marília: Não, eu não vou sair, antes preciso fazer uma coisa.
Maraisa: Fazer o...
Ela não deixa eu terminar de falar, me empurra novamente contra a parede, dessa vez colando seu corpo ao meu, sem que eu pudesse falar alguma coisa ela toma meus lábios em um beijo.
Tento me afastar, mas quando sinto sua língua adentrar, paro de pensar e puxo ela, unindo mais ainda os nosso corpos.
Aquele hálito de menta...
Levo minha mão para sua nuca, enquanto ela apertava minha cintura com uma certa força, sinto borboletas pelo meu estômago, e todas as coisas do passado veio à tona.
Afastamos nossos rosto procurando ar, os lábios dela estavam avermelhados, sua bochecha corada, ela deu um sorriso quando viu que eu retribui, jogo tudo pro ar e puxo ela, grudando nossos lábios novamente.
Dessa vez o beijo não era como antes, era um pouco mais agressivo, ela me pega no colo, estrelaço minhas pernas em volta de seu quadril, sinto ela agarrar minha bunda de forma possessiva.
Ouço alguém pigarrear e paro de beijar a Marília, me deparo com maiara na porta com as sobrancelhas levantadas e braços cruzados.
Desço do colo da Marília e me afasto, tentando buscar palavras pra explicar pra maiara, mas não encontro nenhuma.
Maiara: Perdão se interrompi alguma coisa, pensei que estivesse sozinha.
Maraisa: Você não interrompeu nada.– arrumo minha roupa amarrotada e meus cabelos.
Olho pra trás e Marília continuava parada no mesmo lugar.
Será que eu errei?
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DESCULPA ALGUM ERRO.
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A sedutora e a mafiosa ( G!P)
Acakum plano, um olhar, uma sedução, onde isso iria dar certo...merda e se ela descobrisse a verdade onde eu fui me meter... Carla maraisa avia seus 21 anos, ela estava preste à iniciar sua faculdade, mas tudo mudou sua vida. Maraisa estava devendo uma...