Capítulo 36

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Monkey D. Luffy voltou ao mar aos 17 anos, dessa vez para encontrar sua própria tripulação e viver suas próprias aventuras.

A primeira pessoa que conheceu era um menino magrinho de óculos enormes e cabelos rosas chamado Coby, um coitado que estava sendo feito de escravo por uma pirata daquelas águas, Luffy o salvou depois de derrotar a mulher e eles passaram a navegar juntos.

Coby tinha grandes sonhos, ele queria se juntar a Marinha e concertar as injustiças do mundo, ele era muito fofo e quando falava seus olhos azuis brilhavam em contentamento, era lindo de ver, mas ele pretendia largar tudo isso para seguir Luffy fielmente.

O Monkey não permitiu, se odiaria se o outro deixasse seus sonhos de lado por si, então eles seguiram até a próxima ilha, com uma forte presença marinha, Luffy ainda em busca de seu primeiro nakama enquanto incentivava Coby a se tornar um fuzileiro.

Foi onde conheceu Zoro, o espadachim estava amarrado a uma cruz e Luffy o salvou não sem antes destruir a base naval que existia ali, chamou Zoro para se juntar a ele e o Roronoa mal piscou antes de concordar.

Eles se despediram de Coby e então zarparam, rumo ao desconhecido.

Passaram quase uma semana só os dois antes de Luffy ser sequestrado por um pássaro e Zoro remar à toda tentando acompanhá-los para resgatar seu capitão apenas para caírem em uma ilha fantasma.

As casas estavam vazias e havia um único cachorro guardando uma Pet Shop, foi quando conheceram Nami, a ladra de piratas que tentava fugir dos Buggy's Pirates que dominavam a ilha.

Nami estava atrás de um mapa para a Grand Line e os três fizeram um acordo de navegarem juntos caso Luffy ganhasse de Buggy até a Grand Line e foi o que fizeram, no fim do dia, com os agradecimentos dos moradores, os três zarpavam em direção a seu próximo destino.

Essa nova ilha foi uma das que mais animou Luffy, isso porque ele reconheceu imediatamente Usopp de quem tio Yasopp adorava falar, o atirador ficou emocionado e quis se juntar a eles quase que imediatamente.

Usopp foi se despedir da amiga enquanto Luffy e os outros preparavam os mantimentos para zarpar quando precisaram socorrer seu novo nakama contra um mordomo que também era um ex-pirata.

Acabaram salvando a amiga de Usopp e, em agradecimento, ganharam um lindo navio chamado Going Merry, finalmente zarpando daquela ilha.

Sua próxima parada depois dali não era exatamente uma ilha, mas um enorme navio em formato de peixe, o Navio Restaurante Baratie.

Nami os aconselhou a conseguir um cozinheiro e era isso que pensavam em fazer ali, depois de uma semana, Luffy já havia até mesmo decidido quem seria quando aquele homem apareceu.

Ele tinha uma forte presença que chamou a atenção do Monkey que, no momento, tirava a paciência do pobre cozinheiro chamado Sanji que já até havia negado ir com eles.

O homem tinha um penteado estranho, um alto topete que quase não passava na porta, usava roupas brancas e uma espada em sua cintura, buscou mesa para um e se sentou esperando ser atendido.

Aproveitando para se livrar de Luffy, Sanji foi atender o novo cliente, encarando-o irritado enquanto entregava o cardápio antes de seguir para a cozinha.

Luffy estava hipnotizado, esse cara era tão forte quanto se lembrava de tio Ben! Essa aura única... ele certamente não era do East Blue e o Monkey queria saber o que fazia ali.

Voltou para sua mesa, junto de seus nakamas, com Nami reclamando sobre simplesmente tentar conseguir outro cozinheiro e zarparem logo e Zoro bebendo enquanto Usopp contava mais uma de suas histórias malucas, mas Luffy não ouvia nenhum deles, ainda focado no cara.

Sanji tornou a aparecer, indo até o homem para anotar seu pedido, ele estava na mesa do lado e Luffy conseguiu ouvir toda a interação.

- Então? O que vai querer? Ou só está desperdiçando meu tempo? - O loiro questionou irritado.

- Um bom vinho e uma informação - O cliente não pareceu se incomodar, um sorriso brincando em seu rosto enquanto encarava o cozinheiro claramente mais jovem.

Resmungando, Sanji voltou para a cozinha, não levando nem cinco minutos para trazer a garrafa de vinho e uma taça.

- Esse é um dos nossos melhores vinhos - Ele ofertou, como o cliente não reclamou, o serviu em silencio - O que quer saber? Dependendo o preço do vinho pode ficar mais... salgado.

- Não é nada muito especial, eu garanto, estou atrás de uma pessoa - O homem de topete garantiu - Busco um garoto chamado Monkey D. Luffy, ele deve ter uns 17 anos atualmente, moreno como o irmão, personalidade enérgica...

Sanji franziu o cenho, ele ainda estava fazendo doce, mas já havia concordado internamente em seguir Luffy para o mar, por isso não entregaria seu futuro capitão tão fácil, não sem conhecer as intenções do outro.

- Nunca ouvi falar - Rosnou cruzando os braços - Se era só isso, eu tenho mais o que fazer.

O loiro passou pela mesa de Luffy, preocupado, antes de ir atender duas mulheres que haviam o chamado, muito mais empolgado com suas clientes.

Luffy ainda encarava o desconhecido, um desconhecido que conhecia Ace, Ace que estava morando no Novo Mundo, quem era aquele cara?

Sem qualquer senso de autopreservação, o Monkey levantou, puxando sua cadeira para sentar de frente para o homem de topete, o cenho levemente franzido.

- De onde conhece Ace?

O homem sorriu satisfeito, mal havia chegado ao East Blue e já tinha o encontrado! Que bom! Assim não precisava vasculhar cada canto deste mar.

- Eu sou Thach, sou Nakama de seu irmão.

Thach não tinha dito o nome de Ace, sabia que, pela descrição que tinha, Luffy se entregaria facilmente, então preferiu assim para ter certeza de que era o Monkey e essa foi sua melhor decisão.

- Wow! E cadê Ace?! - Luffy se empolgou, os olhos brilhando em animação.

Isso fez Thach se sentir mal, mal pelas notícias que daria ao menor, odiava ser portador de notícias tão ruins.

- Criança... Ace está desaparecido - Contou com pesar.

Luffy ficou sério, o cenho franzido enquanto o encarava.

- Desaparecido?

- Ele partiu em missão com alguns outros nakamas e eles nunca retornam.

Diário de Sobrevivência de Trafalgar LawOnde histórias criam vida. Descubra agora