Diário de Sobrevivência de Trafalgar Law

Capítulo 48

Monkey D. Luffy estava muito animado. A cidade tinha brinquedos vivos! Isso parecia tão divertido! E ainda estava acontecendo um festival, o Monkey queria muito ir no Coliseu, porém ele tinha uma missão.

Ele iria matar Joker por pensar que poderia machucar seus aliados e então poderia aproveitar a cidade ao lado de Law, seria tão perfeito!

Luffy encarou Law, pronto para sugerir isso quando o notou apertar sua mão com força, isso o fez inclinar a cabeça confuso, o que tinha de errado com o mais velho? Ele não parecia nada bem...

Bem! Tinha certeza que Torao iria se animar quando eles chutassem a bunda de Mingo e pudessem sair em um encontro só os dois!

- Vamos Torao! - Luffy o puxou apressado, seus olhos focados no ponto mais alto, onde o castelo ficava.

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Trafalgar Law sentiu um nervosismo o percorrer enquanto caminhava pelas ruas de Dressrosa, faziam muitos anos que ele não sentia esse nervosismo de antecipação, isso estava começando a o animar, a perspectiva que poderiam sim vencer.

Seus olhos percorreram as ruas da cidade, toda ricamente decorada com cores vivas e vibrantes, mulheres dançavam encantando homens e mulheres, estranhos brinquedos vivos andavam junto das pessoas, divertindo-os e brincando com as crianças.

O mercado era vivo e animado, com muitas coisas interessantes para comprar e todos comentavam sobre o evento do coliseu que começaria em breve.

Law sentiu uma mão segurar a sua e isso o fez encarar Luffy que sorriu para si, o rosto do Mugiwara não era conhecido então ele não precisava de disfarce como Law.

- Vamos logo, Torao, estou tão animado! Depois disso podemos fazer um incrível banquete!

- Se você diz, Lucy-ya - Law sorriu entrelaçando os dedos com o do menor, ambos seguindo em direção do castelo ouvindo os anúncios sobre o fim das inscrições para participar do evento de gladiadores.

O castelo ficava na parte mais alta, o que tornava fácil sua localização, mas não tornava fácil saber o caminho correto a se pegar, o Shichibukai não notando o sorriso de Izo para eles.

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Zoro entrou no restaurante com um suspiro, Ace já sentado, comendo, o Portgas tinha o apetite idêntico ao do irmão e havia sido atraído pelo cheiro da boa comida.

Resignado, o espadachim se sentou junto de Ace pedindo alguma bebida, Marco apenas negou enquanto se sentava também sabendo que eles levariam ainda um tempo ali.

- Nós sabemos os nomes deles e seus rostos graças as informações de Trafalgar-yoi então será fácil os achar - Marco comentou - Diamont está no Coliseu, pelo que eu ouvi, está acompanhando o evento, segundo Trafalgar, Trebol-yoi está na fábrica com Sugar, então está longe do nosso grupo...

- Ainda temos alguns para bater, vai ser divertido - Ace deu de ombros fazendo o médico rir.

- Para você é sempre divertido, Ace! - Marco bufou sabendo da dor de cabeça que teria.

Zoro não se prestou a entrar na conversa, seu pensamento no navio, preocupado com Sanji, o outro só tinha a aparência de que estava bem, mas não vinha dormindo direito e quase não comia... o Roronoa estava genuinamente preocupado com seu nakama.

Os sons de um jogo chamou a atenção dos três que se viraram, tencionando ao verem o Almirante Fujitora ali, jogando com alguns caloteiros.

Ele não enxergava, mas sua audição era apurada e ele conhecia a voz de Ace, Marco encarou seu nakama seriamente fazendo-o erguer as mãos em rendição, certo, o Hiken não diria nenhuma palavra até saírem dali.

Lutar com Fujitora era... problemático para dizer o mínimo, o poder dele era uma dor de cabeça e ele estava muito acima do nível de Zoro ainda, o melhor era evitar, comeriam, beberiam e então iriam sair, simples assim.

Risos soaram quando novamente roubaram, mentindo sobre o resultado do jogo para conseguirem mais dinheiros do Almirante.

Zoro julgava que Fujitora saiba estar sendo enganado, mas ainda sim, não conseguiu ficar só olhando e se aproximou, entregando a verdade sobre a próxima rodada, que o homem tinha ganhado.

Isso enfureceu a todos, Zoro ia levar a mão as espadas quando Fujitora agiu, protegendo-o enquanto atacava os outros.

O Roronoa continuou tenso, finalmente buscando suas espadas, apenas para encontrar o puro vazio.

- Mas o q... - O esverdeado tencionou encarando sua cintura, suas espadas tinham sumido!

- Ei, Zoro-yoi, onde vai?! - Marco gritou, notando que seu livro havia desparecido.

- Roubaram minhas espadas! - O espadachim grunhiu enquanto saia correndo do restaurante sendo seguido pelos outros dois.

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Usopp encarou o soldado de brinquedo com curiosidade, o soldado era defeituoso, tinha uma perna faltando, além disso estava acompanhado de estranhos anões que se denominavam Tontattas.

Eles contaram a história de Dressrosa, sobre como Doflamingo controlou o rei e seu exército, matando e incendiando casas há dez anos, apenas para o Donquixote aparecer como um falso herói, destruindo a família real e se tornando um rei.

E que ele escravizou os Tontattas, pegando sua princesa como refém, obrigando-os a produzir os Smileys na fábrica. Curiosamente esse era o dia que os Tontattas pensavam em se revoltar, então iriam usar essa força para ajudar.

Primeiro precisavam desacordar Sugar, assim todos os brinquedos iriam se tornar humanos novamente causando uma bagunça em todo o país e aí o soldado de brinquedo poderia ir lutar contra Doflamingo.

- Não precisamos de você para matar Doflamingo, nós faremos isso - Usopp explicou - Mas se é um guerreiro tão forte quanto dizer então ficaremos feliz em ter sua ajuda na fábrica.

- Irei ajudar como puder - O soldado garantiu.

- Outra coisa - Leo, um Tontatta, chamou a atenção para si - Nós temos um túnel que levará direto para a fábrica, mas o grandão não vai caber.

Bepo assentiu.

- Existe outra forma de acessar a fábrica? - O Mink indagou.

- Pela casa de brinquedo, ela é guardada pelo Mr. Pink, é a única entrada.

- Certo, então eu irei por lá, vou tentar atrair Trebol para fora também.

- Leve seus homens com você - Usopp aconselhou enquanto checava suas munições, uma única bala de kairoseki em sua pistola - Eu só preciso de um tiro, discrição será o melhor.

Eles se separaram correndo para cumprir o plano.