Monkey D. Luffy suspirou enquanto puxava um enorme portfólio de uma prateleira do escritório, Sanji consigo enquanto ele o abria passando cada imagem que tinha ali junto de um papel.
Eram fotos de seus nakamas e amigos e seus Vivre Cards, no momento eles procuravam um em específico.
Finalmente encontrou, seu cenho franzido ao ver como o papel estava queimando lentamente, queimando nos últimos dois anos, o Vivre Card de Nico Robin.
- Está na hora, Sanji, ele não espera nossa chegada, é nossa hora de acabar com isso e salvar Robin.
- Com toda certeza, capitão.
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Law estava no deck, eles já tinham passado na ilha dos homens peixe e agora ancoravam em Shabaody para Luffy conversar com Rayleigh antes de partir, como era algo rápido nenhum deles desembarcou.
O Shichibukai soltou um longo suspiro decidindo ir até o submarino quando Sanji se aproximou ofertando um drink com café.
- Obrigado - Law murmurou, mesmo com um certo receio em beber o que Sanji ofertava, o Trafalgar não podia negar: o loiro era muito bom na cozinha.
- Faça-o feliz.
- Hm?
- Luffy, faça-o fez.
- Não - Law terminou o drink e devolveu a taça.
- Como é?! - Sanji o encarou irritado enquanto o mais velho começava a andar para a prancha.
- Lucy-ya e eu não ficaremos juntos, então não, não posso garantir isso - Law parou olhando por cima do ombro - Além disso, ele é o único que pode se fazer feliz.
Ele finalmente desceu fazendo Sanji rir.
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Nico Robin se encolheu abraçando Chopper, o jovem médico havia sido encontrado por Luffy em sua primeira missão para Mr. 0.
A Viúva Negra o levou para seu navio e cuidou da rena que havia sido espancada e deixada para morrer por conta do rei de seu país, Drum, então, quando Chopper soube da situação de Robin, pediu para Luffy o deixar tratar de sua nakama.
Crocodile não viu mal nisso, na verdade ele adorou, sabia como Robin gostava de coisas fofas e frequentemente maltratava Chopper apenas para torturar os dois.
Foram anos terríveis esses que passou nas mãos de Crocodile, mas ela sempre manteria a esperança de Luffy finalmente conseguir sua liberdade.
Mesmo quando, noites atrás, Crocodile a arrastou pelas ruas de Alubarda até um lugar subterrâneo onde encontraram os Poneygliphs que estavam atrás e o ex-Shichibukai a forçou a ler.
Mesmo quando ele a levou para o navio, jogando ela e Chopper nessa cela enquanto decidiam seguir as coordenadas que encontraram.
Não era a Arma Ancestral Pluton, a grande ambição de Mr. 0, mas era uma arma poderosa, segundo o que Robin leu, era uma arma que foi criada para lidar com a Arma Ancestral Poseidon e que havia sido protegida pelos reis de Alabasta para não voltar a ser usada, porém a Nico não contou isso a Crocodile, dizendo ser realmente Pluton.
Eles iam em direção ao local de ativação, na pedra não dizia onde estaria a arma, mas Crocodile acreditava que seria no mesmo lugar onde estava sua chave de ativação.
Robin estava com fome, frio e dor e sabia que Chopper também estava assim, porém nenhum dos dois temiam, pois sabiam que Luffy iria os encontrar e salvar.
A cela abriu com tudo os fazendo tremer pelo movimento brusco antes de encararem Sir Crocodile.
- Ande logo, eu não tenho o dia todo! - Crocodile rosnou antes de a puxar pelo braço sem se importar de machucar - Nós finalmente chegamos!
A morena abriu o olho enquanto era arrastada para fora, piscando com a luz repentina, fazia muito tempo que não via a luz do sol.
- Em breve Pluton será minha! - Crocodile sorriu animado enquanto eles desciam, um choro baixo chamando sua atenção.
Robin virou o rosto arregalando os olhos ao ver Chopper, igualmente algemado com kairoseki, nos braços de um dos homens do ex-Shichibukai.
O homem a empurrou e Robin deu um passo tropeçado para frente antes de retomar a caminhada para o interior da ilha, era uma ilha desabitada o que dava ainda mais a impressão de que as coordenadas levavam direto até Pluton.
A mulher respirou fundo, ela não tinha medo, sabia que Luffy iria a salvar, confiava em seu capitão, só precisava aguentar mais um pouco!
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Boa Hancock observou o horizonte pensativa, em suas mãos um Eternal Pose, ela ainda tinha em mente tudo o que Shakky disse, a antiga imperatriz de Amazon Lily havia dito que ela tinha duas opções, se quisesse ajudar Luffy.
Agora, como ir até Alabasta e encontrar o X ajudaria nisso?! Ela teria que percorrer uma ilha inteira atrás de um mísero X?! E sequer tinha um mapa consigo!
Ao mesmo tempo se perguntava o que devia ser esse tesouro oculto pelo X, isso a lembrava das antigas histórias piratas onde contavam que o tesouro sempre estava no X de um mapa, como se fosse assim que eles guardassem o ouro que saqueavam!
A Shichibukai soltou um longo suspiro, seja o que fosse, ela iria conseguir, por Luffy!
Com o Eternal Pose não estavam tão longe assim de lá, levariam pouco tempo até o país, esperava ser tempo o bastante.
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Luffy sorriu animado enquanto cumprimentava Rayleigh, esse que contou sobre a visita inesperada de Boa Hancock enquanto caminhavam para o bar.
- Hancock no Paraíso? - O Monkey piscou curioso - E o que ela queria?
- Como se elas me deixassem saber! - O Rei das Trevas riu - E então, o que pensa em fazer por esses lados?
- Oh! Estamos indo atrás de Croc! Vamos chutar a bunda dele!
- Ae, mesmo? Não pensei que se interessaria em bater em um ex-Shichibukai, interessado na recompensa dele?
- Algo assim.
Rayleigh riu enquanto se despedia, deixando-o a sós com Shakky que sorria animada só esperando esse momento para poderem conversar.
- O que ela queria, tia? Hancock.
- Te oferecer ajuda - A ex Imperatriz Kuja contou - Eu a enviei atrás do X.
- Entendi - Luffy sorriu com isso - Então é melhor nos apressarmos! Vamos estar de volta até o fim do mês!
- Estarei te esperando, querido, e espero que fique mais do que apenas três dias quando isso acontecer.
- Vou tentar!
Luffy saiu dali, em breve estaria terminado, em breve eles teriam se livrado de Crocodile.
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Diário de Sobrevivência de Trafalgar Law
FanfictionOs Mugiwara eram sempre insanos, com conexões improváveis e ideias malucas que geralmente resultavam em ataques cardíacos em Law, mas, vamos, ele sobreviveu até agora, talvez realmente existisse alguma divindade que gostava de si (ou odiava) e o man...