06 Six

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Eu não deveria fazer isso, mas porra! Escutar ela dizer aquelas coisas com a voz embargada me deixou puto! A indignação fervia dentro de mim, e eu sabia que precisava agir

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Eu não deveria fazer isso, mas porra! Escutar ela dizer aquelas coisas com a voz embargada me deixou puto! A indignação fervia dentro de mim, e eu sabia que precisava agir.

Passei pela porta de entrada e logo pude ver todos lá.

— Vai todo mundo para a porra daquela vala agora!

Cheguei gritando e pude ver os alunos do aquático me encararem, expressões de medo e surpresa nos rostos deles.

Os garotos do meu pelotão se levantaram e começaram a correr, como se tentassem escapar do meu furor.

— Dantas!

Bradei seu nome e o mesmo correu até mim, nervoso.

— Sim, senhor?

Ele parou em minha frente, e encarei aquela figura que fez esses comentários nojentos. Com certeza ainda é virgem, pensei. O desprezo se misturava à minha raiva.

Abaixei um pouco meu rosto para encarar ele bem nos olhos.

— O senhor vai rastejando até lá e se ousar parar eu juro que bato em você e faço você refazer todo o trajeto, você me entendeu?

— S-Sim...

— Uma ida acrescentada a cada demora de resposta.

— Sim, Senhor!

Me endireitei novamente e o encarei. O sol ardia, e o asfalto estava quente. Sua pele provavelmente iria queimar. A ideia de que ele deveria sentir a dor que causou me fazia sentir um certo prazer.

— Tire a camisa.

Ele me encarou, hesitante.

— Mas senhor...

— Tire. A. Camisa.

Ele fez o movimento e retirou sua camisa, visivelmente nervoso.

— Espero que esteja com o short de exercícios por debaixo, tire a calça e o coturno.

Ele retirou e ficou descalço, pude ver o momento em que ele começou a movimentar os pés por conta da quentura. Uma parte de mim se deleitava em vê-lo desconfortável.

— Se demorar mais um segundo para deitar nesse chão, eu juro que faço o senhor ficar despido e rastejar com suas partes íntimas arrastando nesse solo.

No mesmo momento em que o ameacei, ele se deitou e começou a rastejar, como uma cobra em desespero.

Estava na metade do caminho quando pude ver ele parar para respirar.

— Volte!

Ordenei, e ele se levantou começando a correr para o ponto inicial novamente. O sofrimento dele era quase um bálsamo para minha alma.

Pude ver sua barriga, pernas e cotovelos todos arranhados.

— Acho que ainda está feliz, não saiu nem um sangue até agora.

Gortoz a RanOnde histórias criam vida. Descubra agora