31 - Thirty-One

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Disquei novamente o número de Milles pela quinta vez

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Disquei novamente o número de Milles pela quinta vez.

— Alô?

Coloquei minhas destra sobre meu cabelo, estava do lado de fora da casa. Lia ainda estava lá dentro no sofá.

— Porque não me atendeu antes porra?! Preciso que pegue as câmeras de segurança em frente a casa onde McKenzie está ficando.

— Porque me pediria isso do nada? Aconteceu algo?

— Entraram na casa dela e mexeram na maçaneta do banheiro quando ela estava tomando banho. A casa dela não tem câmeras na parte de dentro, preciso ver as das outras casas que ficam focadas na rua.

— Que merda! Irei verificar isso para você e daqui a 5 minutos eu envio as imagens.

— Tudo bem.

Desliguei o celular e passei a mão suavemente pelo meu rosto.

Com certeza foi ele, esse desgraçado quer me ferir através dela pois sabe que o único motivo de eu ainda estar aqui é por causa dela. Passei anos da minha vida sendo treinado só para proteger ela e a reencontrar.

Eu pensava que a mesma iria pelo menos notar uma semelhança em mim, mas nem mesmo isso ocorreu.

O fato de eu ter notado a forma de como ela me encarou em minha apresentação de “Oficial” me deu um pouco de esperança, mas nada. Nunca fui esperançoso em nada, mas naquele momento eu tive a burrice esperança dela ir conversar comigo logo depois da formação.

Mas nada disso ocorreu. Foi como Antony me disse, ela não se lembrava e não se lembra de mim.

A morte de Antony daquela forma não estava no roteiro, mas como poderíamos prever? Os mísseis não estavam na porra do plano.

Um míssel em casa região da cidade, totalmente propositalmente direcionado para aquela escola que foi manipulada e arquitetada para somente uma pessoa.

Entrei novamente na casa e fui até o sofá, ela ainda estava lá.

Estava dormindo no sofá. Sua cabeça encostada na cabeceira e seu corpo encolhido pelo espaçamento.

Me virei para ir pegar um cobertor, mas meus passos pararam assim que escutei resmungos vindo da mesma.

Me virei para olhar ela novamente e dessa vez me sentei no chão ao lado do seu rosto.

— Não…

Porque ela parecia estar pelejando? Em seu tom de voz eu conseguia sentir o medo e a angústia.

— Não me toque…

Olhei atentamente para os seus lábios para decifrar totalmente o que ela dizia, pois não era tudo que dava de escutar.

Meu olhar caiu sobre suas mãos que começaram a se mexer de forma desorientada, mas pareciam se coçar… como se ela estivesse presa e não conseguisse se soltar.

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