Point of No Returning

XXI.

Quando Harry acordou apenas na manhã seguinte, ele percebeu que não estava no cio, na verdade, ele não estava nem remotamente perto de estar no cio, como tentou se convencer noite passada.

Ele olha para o lado, onde Louis dorme profundamente e respira aliviado, pensando que ainda tem alguns minutos para pensar em como sair dessa situação.

Harry encontra seu celular na mesa de cabeceira ao seu lado (Louis provavelmente o colocou lá antes de dormirem), ele estica seu braço lentamente e apanha o aparelho.

Harry:
Fiz uma merda enorme

Falei para Louis que estava no cio e nós transamos.

Nialler:
Que nojo

Não preciso saber sobre essas coisas, Harry

Parabéns pra vocês dois.

Harry:
Niall, você não está entendendo a gravidade da situação

Eu não estou no cio

Seu amigo demora para responder. Ele começa a digitar e para. E de novo. Por fim, Harry recebe uma mensagem enorme, que consiste apenas em "HAHAHAHAHAH".

Harry:
🙄

Vai me ajudar ou não?

Nialler:
Sai daí o mais rápido possível

Manda uma mensagem falando que resolveu passar sozinho

Harry sorri, pensando em como a ideia é na verdade muito boa, mas antes que possa agradecer Niall por sua genialidade, ele ouve Louis dizer:

— Para um ômega no cio, você está com bastante tempo para mexer no celular.

— Porra! — Grita ele dando um pulo, colocando o celular contra o peito, olhando horrorizado na direção de Louis. — Desde quando você está acordado?

— Desde o momento que você pegou o celular, tenho que estar pronto para ajudar o meu ômega — responde sorrindo maliciosamente.

Harry sente seu rosto ficar quente.

— Ainda que o ômega seja um mentiroso de uma figa.

— Ei! Eu não sou mentiroso — defende-se Harry colocando seu celular de volta na mesa de cabeceira e se virando na direção de Louis, sentando-se em cima dele. — Eu estou sim no cio — declara se inclinando para beijá-lo.

Louis ri tanto que se torna impossível beijá-lo, Harry tenta se afastar e sair de cima dele, mas o alfa o segura. Não há força nenhuma no gesto, mas Harry gosta de ser mantido ali, então ele fica.

Dessa vez, Louis não está rindo e o beija direito. Ele deita Harry de volta na cama e fica parcialmente em cima dele. Quando se afasta para beijar seu pescoço, Harry inclina a cabeça para trás e sorri, ainda de olhos fechados.

— Louis! Cadê você, caralho? — Grita alguém do outro cômodo. — Estamos atrasados!

Antes que os dois possam fazer qualquer coisa, a porta do quarto é aberta por Oli, o qual sorri surpreso.

— Ah, isso explica muitas coisas — diz ele. — Louis, precisamos sair o mais rápido possível e nós precisamos conversar.

— Me espera aqui? — Pede Louis a Harry, o qual assente, confuso.

Louis se levanta e pega uma roupa dentro do guarda-roupa antes de empurrar Oli para fora do quarto e fechar a porta atrás de si, deixando Harry com a suíte para se arrumar.