Harry pousou em Nova York no fim da tarde, mas só conseguiu chegar no local onde seria o show, cerca de vinte minutos antes de começar. O trânsito não colaborou e ele teve problemas ao desembarcar, porque era um voo comercial e as pessoas o reconheceram.
Durante o voo, Harry ficou com a mão em cima do bolso do blazer, onde colocou o envelope dobrado, sem a mínima vontade de abrir, enquanto ensaiava o que iria dizer a Louis.
Quando chega na arena onde será o show, Oli está esperando por ele, com a porta aberta e um sorriso largo no rosto. Levi o avisou que Harry estava indo, e Oli prontamente se oferecer para fazer o possível para o ajudar.
— Oi, Harry! — Diz ele animado, se afastando da porta, abraçando-o assim que Harry desce do carro. — Como foi o seu voo?
— Eterno — responde ele rindo nervosamente —, não via a hora de chegar. Louis já está no palco?
— Ainda não, mas o show começa em menos de quinze minutos, então ele está aguardando lá perto.
— Ah, sim, certo — responde Harry decepcionado, porque ele ainda estava nutrindo uma mísera esperança de que Louis ainda estivesse em seu camarim.
— Vou te levar para o camarim dele, quando o show começar, eu te busco para você assistir, de uma distância segura para que Louis não perceba que você está aqui e estrague a surpresa. Ou não, não sei quais são seus planos.
Harry ri. — Prefiro não atrapalhar o show, e eu queria muito assistir sem que ele soubesse que estou vendo.
Oli assente e abre a porta novamente, segurando-a aberta para que Harry passe. O motorista contratado para Louis, e quem buscou Harry no aeroporto, se encarrega de levar as malas dele para o apartamento que o ômega possui.
Ele nunca soube explicar o motivo de ter um apartamento em Nova York, considerando que não gosta dos Estados Unidos, mas o imóvel se mostrou extremamente útil.
Sem sua mala, a única coisa que Harry carrega além de seu celular, é o teste de compatibilidade deles.
Oli o guia rapidamente para o camarim, porque estão chamando-o para fazer alguma coisa e Louis irá questionar o motivo da demora, e para o azar deles, o alfa saberá se seu melhor amigo estiver mentindo.
— Essa habilidade do Louis é tão irritante às vezes — comenta o beta e Harry assente, concordando, mas no fundo ele gosta.
Ele gosta principalmente por ser rara, assim como a sua.
O camarim de Louis está totalmente organizado quando ele entra. Há diversas opções de comidas e bebidas, um sofá, uma penteadeira e uma arara com roupas, além de alguns sapatos ao lado.
O perfume do alfa ainda está presente do ambiente e Harry sorri ao respirar fundo. Ele olha a hora em seu celular e sente seu coração bater mais forte quando percebe que faltam dez minutos para o show começar.
Entediado, ele caminha até os salgadinhos, mas como não está com fome, ele tira o envelope do bolso e o encara fixamente, pensando em como um teste de compatibilidade mudou sua vida, independentemente do resultado negativo ou positivo.
Ainda encarando o envelope, Harry se assusta quando a porta se abre com força, revelando Louis do outro lado.
— Oi! — Exclama Harry surpreso, rindo nervosamente. — Como você...? — Começa ele, mas se interrompe quando Louis entra no camarim, batendo a porta atrás de si e caminhando determinado em sua direção.
O alfa está sorrindo para Harry, e isso o faz sorrir também.
— Eu ouvi, eu acho — responde ele —, não sei, apenas sabia que você estava aqui — explica Louis parando na frente de Harry.
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Point of No Returning
FanfictionTodos sabem que Harry Styles e Louis Tomlinson se odeiam. A indústria da música sabe, seus colegas de trabalho sabem, os fãs deles sabem, até mesmo as pessoas que não os acompanha, sabem. Mas isso não impediu que um teste de compatibilidade fosse re...