XL.

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Harry decidiu esperar por Louis na casa do alfa, porque se fosse para o aeroporto, não chegaria em casa vestido e ele respeita demais o motorista para fazer algo desse tipo.

Assim que o avião pousa, o ômega vai para a porta, sem conseguir conter sua ansiedade, e fica observando a rua com atenção, sentindo o cheiro do alfa muito antes de vê-lo.

O carro passa pelos portões da frente e antes mesmo que pare totalmente, Louis abre a porta e desce, correndo na direção de Harry, o qual corre na direção dele também, se lançando em seus braços e girando quando seu namorado o pega.

— Senti tanto a sua falta — murmura Harry enquanto Louis o beija no pescoço. — Tanto, tanto, tanto...

— Foras as duas piores semanas da minha vida — responde Louis o levando para dentro.

Harry não estava esperando que eles fossem chegar no quarto, então não fica surpreso quando é deitado no sofá. Louis sorri para ele antes de tirar sua camiseta e se inclinar para o beijar.

Quando se separam, ele aproveita para tocar a clavícula do alfa, sorrindo, ele pergunta:

— O que é isso aqui?

— Isso o quê? — Devolve Louis franzindo o cenho, levando sua mão ao local onde o dedo de Harry está.

— Essa marquinha aqui — responde o ômega divertido.

Os olhos do alfa se arregalam e ele se levanta para se olhar no espelho, assim que vê, volta gaguejando uma resposta, tentando se explicar.

— Ômega, eu juro que não sei como isso apareceu em mim. Eu não me aproximei de ninguém, eu juro — disse se sentando novamente no sofá. — Nem dá para ver direito, vem ver de pertinho, vai notar que não é nada disso.

Harry revira os olhos e abre dois botões de sua camisa, exibindo o espaço entre seu pescoço e ombro, onde uma marca permanece em seu ombro semanas depois de ter sido feita.

— Essa marca no seu pescoço, fui eu que deixei — explica ele. — E você deixou essa em mim.

Maravilhado, o alfa se aproxima de seu ômega para tocar seu pescoço, sorrindo ao fazer isso.

— É permanente — declara Louis e Harry assente.

— Você sabe o que isso significa? — Questiona ele sorrindo.

Seu alfa se inclina para o beijar suavemente, quando se afasta, ele sorri, com olhos marejados e assente.

Há uma urgência maior em seus movimentos depois disso e os dois não voltam a conversar, sorrindo no começando e chamando pelo outro no final, adormecendo no sofá, abraçados.

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Harry acorda primeiro, e sai dos braços de Louis para ir tomar banho e preparar alguma coisa para eles comerem. Ele veste apenas uma cueca e a camiseta que Louis estava usando, antes de colocar um avental.

É um pouco tarde para almoçarem, mas Harry imagina que Louis vai preferir uma refeição caseira e mais completa, depois das semanas que passou nos Estados Unidos.

Ele está terminando de fazer as almôndegas quando o alfa entra na cozinha, ainda sonolento, mas com os cabelos molhados.

Seu namorado vai direto até ele, abraçando-o por trás e deixando um beijo em sua marca.

— Animado para o seu primeiro show amanhã? — Pergunta o alfa com a voz rouca, sem soltá-lo.

— Muito — responde o ômega se virando para o encarar. — Falando nisso, esqueci de te avisar que o meu pai chega hoje de Manchester, então vou dormir lá em casa. Ele vem para jantar. Quer te conhecer.

Point of No ReturningOnde histórias criam vida. Descubra agora