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Toni Topaz

Já se passaram 3 meses desde o casamento do meu irmão, eu e Cheryl estávamos na nossa melhor fase. Estávamos quase que inseparáveis.
Estava tudo indo bem na minha vida, minha casa quase concluída, a série em que eu participei estava sendo um sucesso nas redes sociais, estava vivendo um romance com uma pessoa que eu amo, realmente um sonho.
Só tinha uma coisa que me incomodava. Não poder estar com Cheryl em público, o fato de não poder demostrar mais que uma amizade normal, de não poder beija-lá em lugares públicos. Isso estava me incomodando demais.
Vários fãs e até em algumas entrevistas me perguntam se eu e Cheryl temos alguma coisa e eu, por pedido de Cheryl, nego, digo que só é amizade.
Segundo Cheryl, ela não quer que pensem que ela é interesseira ou algo do tipo, mas eu discordo completamente, por isso que hoje irei pedir Cheryl em namoro, nos de certa forma já namoramos, mas não publicamente, por isso, quero oficializar isso hoje.
Irei levá-la pra jantar no nosso restaurante favorito, inclusive foi o primeiro restaurante que a levei pra jantar, depois vamos para o meu apartamento, onde eu preparei toda a surpresa pra ela, com a cama cheia de pétalas de rosas, taças de champanhe, balões de corações e é claro o "quer namorar comigo?"  escrito em cima da cama com pétalas de rosas. Eu sei, eu sei, é bastante clichê, mas quando se trata da Cheryl, nada é clichê....

Cheryl Blossom

Esses 3 meses que se passaram foram os melhores da minha vida! Foi o tempo em que eu puder ser eu mesma, gostar de uma pessoa de verdade, viver por ela, amar por ela, se entregar a ela. Um sentimento de liberdade um sentimento de... amor.
Esse tempo com Toni foi muito bom pra mim, eu realmente estava mais alegre, mais eu.

-Oi Donna, bom dia!- Falo quando sento na mesa para tomar meu café.

-Oi Cheryl, bom dia, e a Toni? Não dormiu aí essa noite?- Ela pergunta enquanto bota algumas coisas em cima da mesa.

Desde que eu e Toni começamos a "namorar" digamos assim, desde o primeiro dia, Donna adorou Toni, sempre conversa com ela, brinca com ela.

-Não, hoje ela não dormiu aqui, disse que iria resolver algumas coisas hoje cedo, mas falou que iria passar na empresa pra me ver.- Falo colocando café em minha xícara.

-Certo, mas- Antes de Donna continuar a campainha toca chamando nossas atenções.- A senhora está esperando alguém?

-Não, ninguém. Vai ver é a Toni.- Falo observando Donna ir até a porta.

Assim que vejo quem estava atrás da porta eu não acreditei. Meu coração simplesmente parou, minha boca ficou seca, meus olhos arregalaram. Eram meus pais...

-Minha filha! Que saudades de você!- Meu pai fala se aproximando, eu levanto da cadeira onde estava e ele logo vem de braços abertos que se torna um abraço.

-Papai, que bom te ver.- Falo com um sorriso falso assim que nos separamos.

-Seu apartamento mudou desde a última vez que viemos aqui.- Ela fala se afastando analisando cada detalhe como sempre.

-Oi minha filha, mamãe tava morrendo de saudades.- Minha mãe fala se aproximando me abraçando.

-Igualmente mãe.- Falo retribuindo o abraço. Logo quando nos separamos eu vejo minha irmãzinha, a Sophia.

-Oi mana Iae?- Ela fala vindo me abraçando, pra falar a verdade, é a única que eu gostei mesmo de ver.

-Oi mana, vai tudo bem.- Falo a abraçando forte.

Com algum tempinho depois estávamos todos na mesa. Em um completo silêncio, até eu decidir quebrá-lo.

-Então, oque trouxeram vocês aqui?- Falo limpando minha boca com um guardanapo.

-Ué? Não podemos mais vim ver nossa filha?- Meu pai fala soltando um riso nasal.

-Todos nós sabemos que não foi só por isso que vocês vieram.- Falo seria olhando pros dois.

Percebo que meu pai muda sua feição para seria olhando pra minha mãe, que mantém a feição de cínica.

-Estamos aqui para ver se seu negócio anda bem, se não precisa de um empurrãozinho.- Minha mãe toma frente no assunto.

-Eu não preciso de dinheiro e nem influência, tudo está correndo muito bem.- Falo apoiando o queixo em minhas mãos que estavam em cima da mesa.

-Mesmo assim queremos checar, não podemos deixar você administra uma empresa tão grande, uma mulher não con- Antes de meu pai conseguir dizer qualquer frase machista eu o corto.

-Eu e Verônica conseguimos administrar ela super bem pai.- Falo mantendo contato visual com o mesmo.- Bom, agora eu já vou indo, não posso me atrasar.- Falo me levantando indo até onde esta minha bolsa.

-Talvez eu passe por lá mais tarde, pra ver como estão as coisas.- Meu pai fala se virando pra mim.

-Hoje não vai dar, tenho muito trabalho talvez outro dia.- Falo pegando minha bolsa e antes de ir vou até a Sophia.- Tchau So.- Falo dando um beijo no topo de sua cabeça.

-Eu não sou mais uma criança! Já tenho 15 anos.- Ela fala em um tom de brincadeira.

-Continua sendo minha irmã mais nova.- Falo já abrindo a porta e saindo pela mesma.

Eles nem sempre são assim, eu juro, mas hoje estava impossível, iria ter que fazer de tudo para eles irem embora o mais rápido possível, eles não podem ficar aqui nem mais um minuto.

Chego na empresa e já vou indo para minha sala, deixo tudo pra lá e vou me concentrar no meu trabalho, afinal estava lotada de coisa pra fazer.
Depois de algum tempo em minha sala escuto uma batida na porta.

-Pode entrar.- Falo e assim que a mesma abre vejo ela. Toni.

-Oi amor!- Ela fala entrando na minha sala enquanto eu levanto e vou até ela lhe dando um selinho e a abraçando.

-Oi...- Tudo que eu queria fazer agora era contar tudo pra ela, confessar tudo. Mas ao invés disso me abraço nela a apertando como se eu fosse perdê-la se a soltar.

-Oque aconteceu? Ta tão carinhosa.- Ela fala rindo quando a gente se separa.

-Eu...só tava com saudades de você, só isso.- Falo a olhando com um sorriso fraco.

-Eu também tava morrendo de saudades de você!- Ela diz de um jeito dramático mais fofo me fazendo rir.

Pego seu rosto com minhas mãos o alisando e analisando cada detalhe dele, ela é realmente linda...
A beijo com vontade num beijo cheio de saudades e amor.
Aprofundo o beijo e logo nos separamos por falta de ar, mas isso não me impediu de descer os beijos para seu pescoço.
Toni segurava minha cintura de forma que estava colando mais nossos corpos, ela arfa após eu chupar o seu pescoço.

-Cher...- Toni me chama com a voz falha oque me fez ficar excitada.

-Hmm- Murmuro descendo uma mão para encontrar seu seio.

-Esse não é o lugar ideal pra isso, estamos na sua empresa amor!- Paro os beijos e olho pra ela.

-Exato, estamos na MINHA empresa.

A farsaOnde histórias criam vida. Descubra agora