|| Aitana cresceu sendo irmã do jogador Fermín López do Barcelona. Mas sua imagem de certa forma, nunca esteve vinculada a ele. Seus sonhos são gigantescos, mas os dramas da vida, ainda a prendem no chão.
|| Pablo Gavi é o famoso meio campista do ti...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Aitana López.
Janeiro, 2024.
A vida toma outro rumo de uma hora para outra, e normalmente você fica desnorteado, como se tivesse perdido todos os sentimentos e não existisse os famosos porquês. É triste, deprimente, para ser muito sincera, não queria que as coisas fossem assim, mas de um meses para cá, tudo, absolutamente tudo, está dando errado, se esse for meu futuro, espero passar por isso logo e ir embora.
Meu irmão vai concentrar amanhã, porque tem jogo depois de amanhã, não gosto muito quando isso acontece, porque nos últimos meses, venho dormindo sozinha, e eu odeio isso, não me sinto totalmente segura, tenho que parar de ter essas manias horrendas.
— Gavira quer conversar contigo — meu irmão esticou suas pernas, as colocando em cima das minhas.
— Não quero conversar com ele.
— Para com isso Aitana — murmurou — vocês fizeram um combinado e agora terão que cumprir, vai ter que conversar com ele uma hora ou outra, ele está vindo para casa.
— Parece que está desejando isso, na esperança de eu e Pablo voltarmos a sermos amigos — meus braços estavam esticados, parecia que eu havia acabado de me espreguiçar.
No fundo sei que ele deseja isso, porque em momento algum reclamou desse combinado, mesmo sabendo que poderia dar uma merda gigantesca. Fermín é todo protetor, e não deu nenhuma advertência em nada, o que é meramente estranho e completamente esquisito.
— Eu só quero ajudar vocês dois.
Não falei mais nada, concordei com a cabeça, como se realmente estivesse concordando com aquelas palavras dele.
Sai do sofá e fui até meu quarto, troquei de roupa, porque antes eu estava horrorosa, usando um pijama que nem serve em mais em mim direito, mas tenho apego até a um fio de cabelo, imagina roupas então. Mandei mensagem para Sabina e ela respondeu, mas disse que teria que viajar com os pais dela por conta do trabalho do pai. Ultimamente acho isso muito estranho, ela não me contou nada, mas sei que tem algo acontecendo.
Só quero que ela saiba que estarei aqui por ela.
— Cadê seu amigo? — perguntei, enquanto descia as escadas.
— Deve estar chegando — respondeu, dando de ombros, vi quando ele se levantou, desligando a televisão — vou ir tomar banho, se eu escutar algum barulho suspeito, desço, se não, vou descansar.
— É sério que terei que ficar aqui?
— Sério, Pablo não vai te morder, apesar que eu tenho sérias dúvidas que você mataria ele, mas isso é assunto para outro momento — deu de ombros, se enrolou no cobertor novamente e arrumou seu cabelo — não se matem, amo vocês dois demais, para perder ambos.
