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Aitana López

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Aitana López.
Julho, 2024.

Gavi está com seus braços passados por minha cintura, ele não chega a me apertar, mas parece mais uma forma de carinho. Sua respiração leve está batendo contra meu pescoço, já que esconde seu rosto naquela curvatura. Estamos em pé e dançando a melodia de uma música que está à distância. 

Não demorou muito para o jogador me encarar, os olhos castanhos encontrarem meus olhos verdes. Seus lábios selaram contra os meus. 

— Aitana — senti uma cutucada forte no braço, logo quando senti, puxei todo o ar e finalmente acordei desesperada, me sentando na cama e logo colocando a minha mão sobre o peito, encarei meu irmão assustada — está tudo bem? 

— Estou bem — menti, passei minha mão no rosto, tirando alguns fios de cabelo que estão bagunçados ali — por que me acordou? 

— Porque todos já estão acordados e estamos indo tomar o café da manhã — explicou, ainda me encarando com total atenção — está tudo bem mesmo? 

— Eu estou bem — respondi desesperada, parecia que meu coração iria sair pela minha boca, eu estava totalmente afobada — posso ficar um tempo sozinha? Eu já vou descer. 

— Não demora, Aita. 

Apenas concordei com a cabeça e meu irmão saiu do quarto, encarei o espaço da cama ao meu lado, que está vazio, porém com o edredom bagunçado. Pisquei com força, fazendo uma pressão nas minhas pálpebras. Me levantei, puxando minha respiração fundo mais de uma vez, minhas mãos ficaram trêmulas, da mesma forma que sentia que meus joelhos estavam fracos.

Entrei no banheiro e nem me importei para as roupas sujas e duas toalhas jogadas no chão. Apoiei minhas mãos na bancada de mármore e me encarei no espelho. O meu reflexo me assusta, porque eu não me reconheço mais, porém enchi minha mão de água gelada e joguei contra o meu rosto.

Já é a segunda vez que sonho com Gavira e isso está me deixando maluca, porque não faz sentido algum.

*

Está realmente calor, estamos no auge do verão e por mais que eu ame isso, ultimamente me causa muitas dores de cabeça e enjoos, então prefiro ficar onde está gelado, ou seja, quase nenhum lugar ultimamente, porque a situação está realmente complicada. 

— Aita, minha mãe mandou te entregar — Fer, irmão do Pedri, se sentou ao meu lado, ele segurava um pequeno pote de plástico na cor rosa, dentro tinham framboesas e morangos — ela disse que se deixasse tudo na mesa do café da manhã, não teria para você comer e você disse ontem que essas eram suas frutas favoritas… 

— Sua mãe comprou minhas frutas favoritas? — indaguei, ficando surpresa, porém um pouco empolgada. 

— Minha mãe disse que uma boa forma de demonstrar carinho, é agradando a pessoa com comidas que ela gosta — subiu seus ombros e os deixou nessa posição por alguns segundos — ela gostou de você, Aitana. 

Remember Me || Pablo Gavi Onde histórias criam vida. Descubra agora