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Pablo GaviAbril, 2024

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Pablo Gavi
Abril, 2024.


Faz quatro dias que não vejo a Aitana, não sei por onde aquela maluca está andando e nem o que está fazendo da vida, já que a própria também é inimiga das redes sociais. Não mandei nenhuma mensagem, porque continuo bloqueado, estou a dois passos de mudar de número, porque é a única maneira de voltarmos a conversar por mensagem, porque eu já desisti de pedir para ela me desbloquear.

Nos vimos quando Fermín voltou, o que faz quatro dias no caso. Faz oito dias que nos beijamos pela última vez. Naquela manhã, quando acordei, a garota ainda dormia calmamente, nossas pernas estavam entrelaçadas, saí com calma da cama e pedi para Sabina avisá-la que eu não a acordei e que estava indo para o treino.

Depois daquela noite, ela não dormiu mais em casa. Aitana pediu para que Sabina dormisse com ela em sua casa e foi isso o que aconteceu. Passei meus dias com Pablito, não reclamo da companhia dele, eu amo meu cachorro. 

Eu sai do treino não faz nem meia hora e já estou em casa. Fermín está agindo normalmente comigo, claramente ele não sabe de absolutamente nada, por um lado acho errado esconder isso dele, não tem o porquê mentir e chega a me causar incômodo, mas eu não quero perder meu melhor amigo de maneira alguma e eu sei que Fermín pode mudar depois disso. Mas eu também não quero perder a Aitana. 

Meu cenho franziu quando eu vi quem estava me ligando, era minha tia Blanca, aquela que eu morei por anos aqui em Barcelona.

“Oi tia, tudo bem? — Gavi via chamada”

“Oi filho, estou bem. Preciso de um favor seu, se não for atrapalhar — Blanca via chamada”

“Claro tia, o que deseja? — Gavi via chamada”

“Preciso que me leve para o hospital, tenho que visitar uma pessoa lá — Blanca via chamada”

“Ok, passo para te buscar aí em alguns minutos — Gavi via chamada”

Achei estranho, mas notícia ruim chega muito rápido, não deve ser nada grave com ninguém, ou pelo menos eu não conheço a pessoa mesmo. Com a mesma roupa que estava, eu desci indo até meu carro. A casa da minha tia é um pouco longe e demorou um tempo para eu chegar até lá, já que às vezes essa cidade parece um inferno de tão cheia que fica. Mandei uma mensagem informando que havia chegado e não demorou muito para ela sair da sua casa, vindo até o carro.

— Obrigada querido — disse logo quando se sentou no banco do passageiro, ela se aproximou me dando um beijo na bochecha. 

— Por nada… — dei partida no carro e não pisei fundo no acelerador, porque sei que vou levar um xingo — desculpa a pergunta, mas quem está no hospital? 

— Você não está sabendo? — indagou, eu virei meu rosto mais confuso ainda.

— Eu estava precisando saber de algo? 

Remember Me || Pablo Gavi Onde histórias criam vida. Descubra agora