28° | Plano

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• Nicholas Martinez

Como eu disse, e como sempre, estou certo. Não há quase ninguém nas calçadas, sigo andando pela frente, olhando as lojas da qual vou precisar pegar algumas coisas "emprestadas" pela manhã. Primeiro, pretendo achar um bom hotel para fazer uma estadia, uma ducha hoje cairia super bem. Principalmente comer algo.

Peguei mil e quinhentos reais, o suficiente para um dia em um dos hotéis, pelo menos, é oque eu espero. O gato que me seguia já se mandou, agradeço por isso, não tinha como ele viver comigo e tenho outras coisas para me preocupar.

Já passei por algumas lojas de roupas, além das roupas de Nathan serem do mesmo estilo, não tenho como lava-las e já usei quase a metade da mala. Antes de meu celular descarregar, decorei o endereço do apartamento de Camilla, talvez eu devesse fazer uma visita breve, caso o hotel não me aceitar. Se bem que ela provavelmente irá descobrir de Apollo, e isso será um problema.

Aquela teimosa não vai me escutar se eu disser para ela não ir. Suspiro e começo a seguir um caminho que provavelmente me levará a um hotel, um dos mais baratos, geralmente eles não tem muitos hóspedes, já que a estadia não será uma das melhores, mas pelo menos é muito melhor do que aquela casa abandonada.

Terei que voltar para ela falando nisso, pegar o resto das minhas coisas. Deveria ter levado junto comigo, mas não seria nada bom lutar com as bagagens junto. Decorei as ruas e as lojas específicas, a quantidade de câmera e quantos seguranças seriam necessários em casa uma delas, e darei conta.

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• Adrian Sanchez

Olho o mapa em minha frente, em cima de uma mesa junto com outros papéis e armas. Estar procurando certas pessoas e ainda procurar o tesouro, é uma trabalho e tanto, por isso estou começando a me irritar. Sem progresso desde que pisamos em Los Angeles. Suspiro e esfrego meu rosto com as mãos, em seguida abaixo elas e encosto minhas costas na cadeira de escritório e levanto o olhar, o cômodo que estou me lembra o de Barcelona, na igreja.

As paredes com mais de quatro metros de altura são feitas de metais e cinzas, os tubos de ar mantém o clima aqui gelado, dois em cada parede larga. Não há nada mais que isso aqui, apenas eu e mais dois homens que estão no cantos delas. Apesar de ficar em uma das melhores casas e as mais protegidas de Los Angeles, não consigo pegar no sono até conseguir uma notícia.

Faz dias que não consigo encontrar a amiga de Nicholas, e isso me enfurece. Tenho homens espalhados por cada canto dessa cidade, e mesmo assim não é o suficiente. Ouço o barulho de passos assim que a porta distante de mim se abre, ele parece seguir apressado até o centro da sala, onde estou.

- Notícias? - Pergunto quando ele me alcança.

- Sim. - Ouço sua voz responder, quando para em meu lado.

- Ótimo. - Me viro para sua direção. - Diga.

- Um dos atiradores que estão hospedados no hotel viu Nicholas Martinez a alguns minutos atrás. Sem sinal de Camilla ou de qualquer outro, apenas ele.

- E sobre os outros dois no Rio?

- Nenhum movimento ou briga. Mas parece que a saúde deles não está nada boa.

- Era só oque faltava. - Digo baixo, me levantando e apoiando as mãos na mesa. - Diga a eles que os dois não podem morrer, dê uma desculpa ou algo assim. Quero a localização de onde Nicholas foi visto e para que caminho seguiu.

O Tesouro de Barcelona Onde histórias criam vida. Descubra agora