17° | Planos

111 39 0
                                    

Nicholas Martinez

Deixo Tereza com Camilla para subir até o segundo andar, depois do pequeno show de explosão que tivemos alguns minutos atrás, talvez não tenha sido nescessário usar a granada, mas não podemos ir até a civilização agora, ainda mais com um bando de "terroristas" nos perseguindo.

Atravesso o corredor onde fica a área da piscina, chego na parede que eu tive que parar para distrai-los, atravesso os 2 corpos que deixei quando fugi para o carro, sinceramente isso vai dar um trabalho e tanto para conseguir tirar daqui.

Logo vejo as marcas do pneu das vans, provavelmente era serviço rápido, mas parece que não deu muito certo para eles, chego na parte da frente da casa, onde entro pela grande porta, dou de cara com os cadáveres na escada, subo meu olhar e vejo eles nos corredores também.

Solto um suspiro e sigo caminho até a escada, desvio dos corpos que tem lá e no corredor, vejo cada detalhe da casa que agora está um pouco destruída e parecendo um cemitério, acho que agora Nathan se arrependeu de ter nos ajudado.

Quando quase chego no quarto dele, ouço um chiado abafado vindo de um dos corpos um pouco a frente, minhas sombrancelha se enrugam, me abaixo ao lado do corpo, um Walkie Talkie preso aparece quando olho para o lado de seu uniforme ao lado do pescoço, pego ele e coloco perto de meu ouvido, tentando ouvir algo.

- Todas as unidades, dirijam-se imediatamente para a zona sul da avenida Embaixador Abelardo Bueno, suspeita de granadas ilegais. - A voz de uma mulher sai com um chiado em seguida.

Os desgraçados estavam ouvindo a frequência da polícia, solto um suspiro impaciente e em seguida abaixo o Walkie Talkie, mas levo ele em minha direção novamente quando ouço mais um chiado.

- Nos atualize Isaque, estão com o pacote? - Uma voz masculina soa através disso, esperando alguns segundos. - Isaque responda. - Um silêncio breve se faz. - Senhor, eles não estão respondendo.

Uma voz me fez ficar curiosa, mas não consigo entender oque ele diz, isso já esta me irritando. Desligo o Walkie Talkie e me levanto, jogando o objeto em cima do homem do qual seu nome é Isaque. Ouço um gemido de dor vindo em meu lado, oque me atrapalha a pensar, não demoro muito para pego a arma de meu bolso, apertando o gatilho e acertando a bala em seu peito antes que ele pudesse atirar o gatilho de sua arma.

Suspiro impaciente mais uma vez e vou até o quarto de Nathan as pressas, seguindo em direção a cama baú dele, me ajoelho na frente de sua cama e abro a aba do baú, exibindo algumas roupas bagunçadas e algumas armas escondidas, pego todas que eu consiga carregar na mochila, entre elas são uma MP5, Desert, AK-47, MP40 e 2 pistolas Glock, 3 granadas em caso de mais uma emergência, e, um um pacote de cigarros, não recuso essa chance e a pego também, colocando na mochila.

Fecho novamente a cama e coloco o lençol bagunçado em uma tentativa de esconder a aba, coloco uma alça da mochila na bolsa, vou até a direção de seu armário e retiro um papel colado com uma fita escrito com o telefone dele, pego meu celular que estava no bolso também e atravesso o corpo mais uma vez indo em direção da porta.

Passo pelo corredor desbloqueado meu celular, aperto no ícone de telefone e disco os números do pequeno papel, logo começa a chamar e rapidamente ele atende, graças a Deus.

- Nicholas? Aconteceu alguma coisa? Alguém conseguiu invadir meu sistema de segurança. - A voz de Nathan começa a soar pelo telefone.

- Infelizmente, seja lá quem for nos acharam e depressa. E sobre sua casa, está um pouco destruída e parecendo um cemitério. - Digo desviando dos cadáveres da escada.

O Tesouro de Barcelona Onde histórias criam vida. Descubra agora