Capítulo 29

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— VOCÊ O QUE?

Gritei dentro do carro. Ele realmente estava louco!

— Eu quero me casar com você! Eu não consigo te deixar desse jeito, Sophia. Você é mais segura comigo. — Soltou.

— Micael, eu não posso me casar com você. Eu preciso me estabilizar primeiro, você tem uma carreira promissora. — Pensei. — Sei que está com ciúmes dos irmãos, mas por favor, não faça nenhuma besteira.

Toquei sua mão, enquanto Micael ficava em silêncio. Remoeu minhas palavras, consegui ver isso por seu maxilar quadrado, perfeitamente desenhado, morrendo por dentro.

— Eu vou tentar.

Dei um beijo leve em seus lábios carnudos.

— O que você vai fazer agora? — Perguntei, mudando minha feição e deixando o clima mais leve o possível.

— Ia para casa! Corrigir algumas questões, verificar o painel de estudo que obviamente você não está fazendo. — Brincou com o meu nariz.

E eu não estava mesmo.

— E será que... — Me aninhei mais em seu corpo. — Eu posso ir com você?

Micael soltou um riso cheio de malícia.

— Hum, vejamos. — Brincou. — Pode! Eu te deixo em casa mais tarde.

— A Lorelai não vai ir lá, né? — Arqueei uma sobrancelha.

— Eu espero que não. — Rimos cúmplices. Micael deu partida no veículo algum tempo depois. Fomos até o seu apartamento.

Harrison não estava lá, o que me deu mais privacidade com ele.
Passamos a porta entre trancos e barrancos. Beijei Micael com volúpia, antes de ser deitada no imenso sofá.

— Pera aí. — O parei. — Eu preciso de um banho primeiro, pode ser?

— Banho? — Beijou o meu pescoço.

— Estou toda suada! — Achei graça. — Eu já volto. — Sai correndo até sua suíte.

Retirei minhas roupas e vi que realmente eu precisava de um banho. Abri o box enquanto me adaptava ao lugar, com ótimo cheiro e móveis novos. O banheiro do Micael era incrível!

Abri as torneiras, verificando a temperatura da água. Molhei meus cabelos e relaxei na água morna, sorrindo debaixo da ducha grande que caía em meu corpo.

Estava lavando os meus cabelos quando automaticamente levei um susto, mas já sabia quem era. Meus lábios entreabriram, recebendo três dedos de Micael, me fazendo o chupa-los, de um jeito sexy.

Sua outra mão apalpou meu seio em cheio, massageando antes de rodear o indicador em meu mamilo, agora, túmido. Gemi baixinho, tremulando minhas pernas.

Fui virada diante da parede úmida do box, gelada, me acostumando a ficar suspensa, já que Micael estava me prensando, enquanto beijava meu pescoço, descendo suas mãos até o meu clítoris.

Não sabia distinguir o que eu estava sentindo naquele momento. Senti seu pau pulsar com a pressão que seu corpo fazia no meu, sem ele desgrudar os lábios de mim. Gemi manhosa, arranhando seu tríceps e implorando para que seu pau me preenchesse.

E em questão de segundos, Micael deu a primeira estocada. Firme e forte! Fazer sexo daquele jeito era mais incrível do que eu pensava.

— O que é isso?

Tínhamos saído da suíte. Estava enrolada na toalha quando parei em frente à uma escrivaninha, dentro do quarto de Micael. Peguei um papel que estava em cima, chamando minha atenção.

— Um documento. — Micael passou por mim. Abriu seu guarda-roupa.

— Eu sei que é um documento mas... — Li as letras miúdas. — Washington? — Franzi o cenho.

— Eu recebi uma proposta! — Soltou, respirando fundo.

Ok, eu não sabia dessa grande novidade.

— De trabalhar em Washington? — O encarei.

— Sim! O professor de uma universidade bastante conhecida estava me procurando por canais acessíveis. — Me explicou. — Estávamos conversando mas não sei o que fazer.

— E você pretende aceitar?

— Como eu disse, eu ainda não sei. — Micael fechou o guarda-roupa novamente. Me encarou. — Eu preciso ver como a minha história com a Lorelai vai ficar. Eu ainda preciso da permissão!

— Micael, a permissão de professor não vai dizer em nada. Quer dizer. — Pensei no que eu estava dizendo. — Vai te ajudar mas... Você está recebendo propostas! Isso é um sinal positivo.

— Eu sei que são sinais positivos mas eu não posso simplesmente parar tudo para aceitar uma proposta que requer a permissão.

— Para você ir para Washington também requer a permissão? — Fiz uma careta.

— Infelizmente sim.

— Que droga. — Deixei o papel de lado. — Por que justo a Lorelai, hein? — O abracei.

— Porque a vida tem dessas. — Segurou o riso. — Não fique tão triste! Eu quero levar você comigo.

— Mas antes eu preciso me formar.

— E você vai! Vamos morar juntos, você vai ser uma advogada super evoluída e vai se casar comigo.

Nos beijamos. Fiquei feliz por ele ter aquele pensamento.

— Eu te amo.

— Eu também te amo, querida.

Meu Professor - Coast | 2ª Temporada Onde histórias criam vida. Descubra agora