𝐶𝑎𝑝í𝑡𝑢𝑙𝑜 14 "É 𝑠ó 𝑔𝑒𝑚𝑒𝑟 𝑏𝑎𝑖𝑥𝑜."

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Laura

Depois que meus pais morreram, eu nunca mais tive essa sensação de me sentir preenchida, de me sentir amada com pessoas à minha volta, mas isso hoje mudou.

Vê todos aqui, rindo, comendo, conversando, bebendo e vivendo. Isso me dá vontade de gritar pro mundo a felicidade que estou sentindo.

Claro, se meus pais e minha irmã estivessem aqui seria ótimo, mas agora, eu tenho certeza que estão felizes por tudo que estou vivendo.

Laura: Eu amo vocês demais. _Seguro minha pulseira e beijo ela que estava no meu braço._

Meu pai deu uma pulseira igual pra mim, pra minha irmã e minha mãe. Disse que é o símbolo pelo nosso amor, que só nosso amor podia abrir seu coração.

Por isso, na pulseira de nós três tinha uma chave pequena e ele usava um anel com uma fechadura.

Truta: Cansado demais. _Diz entrando no banheiro._ Cinco e meia já. _Encaro ele pelo espelho._ Tá bem? _Beija meu ombro._

Laura: Sim. _Sorrio._ Só estava lembrando deles, ainda vou dar orgulho demais pra eles. _Olho a pulseira._

Truta: Garanto que eles já tem orgulho demais, tenho certeza. _Ele faz carinho nos meus braços._ Sua felicidade é a deles, pô. _Beija meu ombro._

Por isso, aos poucos fui entendendo que eles estão em lugar bom, por que independente do lugar, eles estão me vendo e rezando por mim.

Laura: Vamos tomar um banho e dormir. _Começo tirar meus acessórios._ Todo mundo foi deitar?

Truta: Sim, TG e Bia ficaram na sala, não quiseram ficar no quarto. _Diz entrando no closet._ Sorte que as cortinas de lá são boas.

Colocamos os colchões no quarto, deixando no quarto maior a Mila, Alma, dona Marta e Apolo. No outro, Muralha e Dadinho.

Tiro toda minha roupa, solto meu cabelo e entro no box. Abro o chuveiro e deixo a água esquentar um pouco, entrei embaixo do chuveiro e deixo o cansaço do dia me pegar.

Truta: Foi bom demais hoje. _Escuto ele fechando o box._

Estava cansada demais que nem conseguia responder o que ele estava falando. Eu pego o shampoo na parede, assim que abro o Willian tira o mesmo da minha mão, escuto ele jogando o líquido na sua mão e o pote caindo no chão.

Logo sinto suas mãos no cabelo, fazendo uma massagem gostosa enquanto fazia aquela espuma que caía pelo meu corpo.

Truta: Mó cheiroso, o meu de cinco reais não tem esse cheiro não. _Dou uma risada leve._

Laura: Justamente por isso que não tem esse cheiro. _Falo calma._

Com aquela massagem no meu corpo cabeludo estava impossível não dormir, mas volto a realidade quando sinto suas mãos na minha cintura, ele vira meu corpo colocando minha cabeça embaixo da água.

Passo a mão no cabelo tirando a espuma, enquanto ele também me ajuda.

Suas mãos desce até o meio das minhas costas, dou um arrepio com a sensação. Suas mãos param na lateral do meu corpo, ele puxa um pouco e gruda nossos corpos.

Razões de uma noite 2Onde histórias criam vida. Descubra agora