Truta
Depois de uma semana foda de trampo, com a cabeça a mil no morro preocupado com os moradores, chegar em casa e ter isso tudo me deixa com a cabeça mais a mil mas agora com coisa boa.
Fiquei tão doidão encarando aquela caixa, umas parada tão nada ver que me deixa curioso, que na hora que eu vi estava sentado na cama fazendo mil e umas perguntas.
Cara otário.
Truta: A gente era mais doidão antes. _Me levanto._ Nossa primeira vez, naquele banheiro. Parada doidona. _Aproximo dela._
Laura: É? E vem mais o que na sua mente? _Ela se aproxima._
Truta: Lembro de como você estava quente, como estava quente. Lugar mó pequeno. _Tiro seus cabelo da frente do seu corpo._ Uma mistura de desejo e mistério. _Desço meu dedo pelo seu colo._
Laura: Eu lembro de como seu corpo reagia com um beijo meu. Como você sabia exatamente me deixar louca. _Ela coloca sua mão no meu peito sem a camisa._
Truta: E hoje, quer sentir o que? _Colo nossos rostos._
Laura: Quero que você me mostre...novas sensações. _Sussurra com a boca grudada na minha._
Sorrio encarando seus olhos, mordo seu lábio, ela sorri. Levo minha mão até seu pescoço que eu sentia que me chamava, dou um leve aperto aonde ela morde o lábio.
Truta: Tenho umas paradas em mente. _Sorrio malicioso._ Mas tem que me prometer que vai deixar rolar.
Laura: E se eu não prometer? _Me desafia encarando minha boca._
Truta: Quem sofre as consequências é você. _Ela sorri com expectativas._
Laura: Ansiosa pelo que essa noite nos reserva. _Mordo seu lábio de novo._
Com as minhas mãos ainda em seu pescoço dou uma outra apertada, mas sou um beijo em seus lábios que me chamava a atenção.
Com um beijo calmo, quero sentir todos os gostos dessa mulher hoje, sentir ela de todas as formas.
Sua língua brincava com a minha de forma surreal, parece que essa parada de conexão nossa só aumenta. A mão gelada da Laura arranha minha cintura me causando um tesão do caralho.
Desço minhas mão pelo seu peito, paro em um dos seus seios e aperto de leve. Sei que estão sensíveis, mas ela já falou que se for devagar, vai dar mais tesão.
Tiro um peito daquele tecido fino e rosa, inclusive, essa mulher não fica feia em nenhuma cor de ripa, como pode? Com um dos seus peitos pra fora, desgrudo minha boca da sua e encaro ele.
Inchado, rígido e um pouco mais escuro. Mas que mulher do caralho, toda minha pai, toda minha.
Levo minha mão até sua boca, ela abre e molha meu dedo enquanto me encara. Volto a atenção em seu peito, no seu bico com o dedo molhado fico ali brincando.
Laura parecia que ia no céu voltava, pois revirou os olhos e não parava quieta. Com a outra mão, levo até seu cabelo, enrolo em minha mão e jogo a cabeça dela pra trás.
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Razões de uma noite 2
RomansaPassamos por muitas coisas, coisas que dependendo de como seria não estaríamos aqui! Estamos bem, estáveis e construindo nosso espaço, mas será que vamos sempre ser assim? Será que vamos sempre ter o nosso espaço?