𝐶𝑎𝑝í𝑡𝑢𝑙𝑜 38 "𝑆𝑜𝑢 𝑡𝑜𝑑𝑜 𝑠𝑒𝑢."

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Truta

Não é por nada, mas que eu estava com saudades de ficar aqui eu estava. Já estava tudo do meu jeito, a casa nos conformes, caminha boa e presença da morena.

Chegamos em casa e capotamos. Com essas parada de baile não durmo direito, pra cima e pra baixo resolvendo bo de noiado.

Levei um susto quando o meu celular tocou e a morena não estava do meu lado. Peguei o celular, levantei acelerado e desliguei o ar.

Truta: Fala Muralha. _Coloco o celular no ouvido._

Muralha: Chegou parada, caminhão do bom, cheio de bagulho. _Respiro fundo._

Truta: Essa porra aí não tinha chegado ontem? _Saio do quarto._

Muralha: Truta, os moloque mentiu, maior ko só pra rolar baile, nem droga direito teve nessa porra, nada de lucro no baile. _Suspiro puto._

Truta: Vou pegar esses filha da puta e meter bala no pé. _Quase engasgo._

Vejo a Laura na cozinha do de lingerie preta, toda bonitona e gostosona fazendo alguma coisa no fogão. Como pode, essa mulher só ficar melhor cada dia?

Sua bunda estava maior, o que eu achava que era impossível mané, seus peitos nem no sutiã cabe, corpo todo desenhado e a barriga dando um sinal de vida.

Muralha: Tá ouvindo, porra? _Caio na real._

Truta: Resolve essa parada que chegou. Os bagulho do baile e quem mentiu, mais tarde tô aí pra desenrolar, já deixa os cara ciente. _Desligo o celular e desço devagar._

Truta: Tá sem roupa em casa? _Ela me olha e da risada._ Pode continuar sem memo, acho ruim não. _Ri._

Laura: Derrubei tudo suco na roupa, já coloquei pra lavar. _Desliga o fogão._ Fiz pipoca com manteiga, quer? _Assenti._

Vou perto da Laura, abraço ela por trás sentindo calor do seu corpo, tiro o seu cabelo de um lado do seu pescoço ela ri sapeca e beijo seu ombro.

Truta: Tava com maior saudades, sabia? _Ela sorri e deita com a cabeça no meu ombro._

Laura: Ficou muito tempo longe, não é legal. _Beijo sua cabeça._

Truta: Não consigo ficar muito tempo longe de tu, fico maluco sem seu perfume. _Ela se vira pra mim._

Sou apaixonado nessa mulher, parceiro.

Laura: Posso te fazer uma pergunta? Estou me doendo des da hora que chegou na sua mãe. _Dou uma risadinha e ela fecha a cara._ Não é pra rir, Willian. _Ela bate de leve no meu braço._

Truta: Fala, meu amor. _Tiro um fio do seu cabelo do seu rosto._

Laura: Por um caso saiu la da feijoada e foi transar com aquela lá? _Acabo rindo jogando a cabeça pra trás._ Falei que não é pra rir, Willian. _Diz nervosinha._ Responde. _Pede e encaro seu rosto novamente._

Truta: Não era pra dexar essas parada no passado? _Ela me encara segurando os lábios._

Laura: Eu sei, mas preciso saber disso, você chegou com uma roupa totalmente diferente. _Cruzo os braços._

Truta: Tá ficando ciumenta em? _Dou um sorrisinho de lado._ Não sai de lá pra transar, tive que resolver umas parada na boca, tava fedendo pra caralho e fui pra casa tomar um banho. _Ela semicerra os olhos._

Laura: Brenda nome dela, né? _Dou uma risada e seguro na sua cintura._ Estou de olho, senhor Willian. _Beijo seu pescoço._

Truta: Pode ficar, minha gostosa. _Beijo seu pescoço de novo._ Sou todo seu. _Ela dá um sorrisinho._

Razões de uma noite 2Onde histórias criam vida. Descubra agora