Laura
Ontem a nossa noite foi incrível, falamso sobre todoso os assuntos possíveis e ainda comemos mais que tudo.
Encaro meu celular que tiha acabado de despertar, me ajeito na cama e ancaro a Alma dormindo do meu lado na cama e o Apolo na ponta.
Mila: Oi amigos, bom dia. _Diz entrando no quarto assustando a Alma e Apolo._ Tenho fofocas, não sei se vai ser uma fofoca boa, mas tenho.
Ela senta no pé na cama, os outros dois que estavam dormindo ouviram a palavra fofoca a ja levantaram.
Mila: Olha isso, não ia te mostrar, mas não quero você com cara de tacho quando ver ele ou algo assim. _Ergo as sobrancelhas._
Pego o celular da mão dela, encaro e Alma já vem encarando também.
Olho o nome do site de fofoca e já sei que é sobre o Willian, respiro fundo e ecanroa tela do celular, essas horas a curiosidade relmente fala mais alto.
"Bem-vindo de volta, chefinho!
Nada melhor do que o baile do ano para recepcionar novamente o chefe do morro. E a que tudo indica, ele esta solteiro, foi visto com duas mulheres no camarote e depois foi visto saindo com uma delas e em seu carro, vale lembrar, esse é o carro que ele tinha uma das melhores cenas com a Laura no ano passado.
E agora, será que temos uma nova fiel, uma nova etapa na vida do Willian, ou uma traição?"
Entrego o celular para Mila e me levanto do sofá.
Alma: Amiga, se serve de consolo essa ai todo mundo já comeu no morro, passou por todos. _Sorrio fraco._
Laura: Acho que isso não serve de consolo. _Suspiro fundo._ Vou ir tomar banho, jájá ele vem buscar nós.
Entro no banheiro, já ligo o chuveiro e espero ele esquentar. Tiro minha roupa, encaro minha imagem e tento tudo que é possível colocar um sorriso no rosto.
Laura: Não adianta ficar puta, quem quis terminar foi você. _Respiro fundo._ Ele só está seguindo a vida dele.
...
Depois de tomar um banho, ou melhor, fazer minha terapia com o chuveiro, sai secando o cabelo na toalha. Paro enfrente o espelho, aproveito para secar o cabelo, escovar os dentes e passar meu creme e perfume.
Vou até meu closet, pego uma cojunto de langerie, um shorts de alfaiataria beje, uma blusa vermelha tomara que caia cheio de babadinhos, uma rasteirinha cheia de brilhos. Queria encher a cara de maquiagem, mas meu humor está pessimo para isso hoje.
Alma: Vamos? Willian chegou. _Assenti e ajeito meu cabelo._
Ela sai do closet, pego minha bolsa colocando minha carteira e o celular dentro. Respiro fundo e saio do quarto. Cheho no pé da escada, Willian estava apoiado no balcão conversando com a sua mãe e Alma lavando um copo.
Laura: Bom dia. _Sorrio simpática._ Podemos ir?
Não conseguia olhar ele, não conseguia olhar em seus olhos e saber que estava com outra ontem. Eu sei, eu sei, somos solteiros, somos sozinhos, mas o tanto que isso mexe comigo nçao tem explicação.
Saio na frente indo até o carro, vou atrás com a Alma e Marta com ele na frente.
Marta: Eu estou com tanta vontade de comer a feijoada do seu Zé, muitos meses sem essa comida maravilhosa.
Alma: Nem me fale, aquela farofa com bacon que ele faz já me deixa com água na boca.
Laura: Vocês estão me deixando louca só em falar de comida. _Falo com a boca salivando._ Quero comer tanto sem pensar em mais nada.
Encaro por relance o Willian pelo retrovisor, parecia que ele sabia o exato momento em que eu ia encarar seus olhos. Aqueles olhos que faz me perder sem ao menos etar pensando em algo, seu olhar era intenso, parecia que queria arrancar algo de mim apenas me encarando.
Se fosse em outros momentos, esse olhar me causaria arrepios, aquele fogo subiria de forma surreal dentro de mim. Mas nesse exato momento eu conseguia te retribuir de forma triste, de uma forma que nem eu entendo o por que de ser assim.
Fiquei tanto tempo pensando em seus olhos que nem percebi quando chegamos. Respiro fundo, pego minha bolsa e desço do carro. Alma vem do meu lado, agarra meu braço e entramos dentro do bar/restaurante do morro.
Alma: Venha conhecer a melhro feijoada desse Rio de Janeiro. _Já me leva até os pratos._
Juro, fiquei perdida naquela mesa enorme, tinha feijoada, vários tipos de arroz, misturas diferentes e saladas de várias cores. Foquei na feijoada, couve, farofa e batata frita. Meu filho que pediu tudo isso.
Marta: Caraca, vocês não perderam o tempo mesmo em? _Se levanta assim que sentamos na mesa._ Vou lá pegar meu prato.
Truta: Vão querer beber o que? _Me encara, mas desvio o olhar do seu._
Laura: Já que estamos na chuva, vamos nos molhar, quero uma coca bem gelada com limão e gelo. _Ele concorda e chama o garçom._
Alma: Quero o mesmo.
...
Depois de comer tanto do jeito que comi, tibe que abrir até meu shorts.
Começou um pagode e rimos com a animação da Marta dançando na frente de todos, ela está tão feliz com seus filhos e o pessoal do morro, realmente dando seu nome desse morro.
Willian esta totalmente distante, parecia que queria dizer algo, mas quando ia abrir a boca desisitia de primeira. Estava encarando ele que estava no balcão do bar conversando com um dos seus amigos.
Alma me cutuca com o braço me fazendo encarar a porta do bar. Lá estava ela, a morena que estava na foto com ele ontem, a morena que estava com ele no bar. Ela caminha toda feliz até ele, o sorriso que ele não abrio tempo todo que estamos aqui, abriu agora todo feliz.
Sinceramente, saber que o sorriso que ele dava olhando pra mim, a forma de como ele me desejava e que está fazendo isso com ela me da nos nervos. É complicado saber que esta desejando outra, querendo ter outra. Isso me machuca.
Alma: Vamos lá pra casa, dar uma respirada. _Ela levanta indo até sua mão._
Dona Marta me encara, se despede do pessoal e vem até a mesa, tomo o último gole do refrigerante e me levanto. Willian parece que sentiu, que do outro lado do bar me encarou.
Pegamos nossas coisas e saimos do bar. Não quero ficar vendo toda essa cena dele com outra, não quero isso pra mim.
Marta: O que está passando nesse coração, Laura? _Pergunta assim que entramos na sua casa._
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Razões de uma noite 2
RomancePassamos por muitas coisas, coisas que dependendo de como seria não estaríamos aqui! Estamos bem, estáveis e construindo nosso espaço, mas será que vamos sempre ser assim? Será que vamos sempre ter o nosso espaço?