Truta
Orgulho demais por ver essa clínica da morenão, boa todos os dias ela na correria pra decidir até os fios disso aqui, estava até com os cabelos pra cima.
Marta: A gente já vai indo, filho. _Me abraça._ Fiquem bem, cuidado ao voltar pra casa. _Beija minha bochecha._
Truta: Pode deixar, mãe. _Beijo sua testa._ E você dirige devagar, doidona. _Bagunço o cabelo da Alma._
Alma: Sou motorista filho, mãe é brava. _Se exibe._ Se cuida, qualquer coisa liga pra nós.
Truta: Fiquem suave, amo vocês. _Elas me abraçam de novo e saem da clínica._
Termino só de fechar a porta aqui do fundo e Laura já desci as escadas fazendo um rabo de cavalo.
Laura: Pronto, tudo fechado, podemos ir? _Assenti._
Ela pega sua bolsa atrás do balcão, apaga todas as luzes e saímos. Ela tranca tudo, ativa o alarme e vai até o carro.
Truta: Vou indo na frente, tu me segue, já tá tarde pra correr. _Coloca a mão na cintura e me encara toda debochada._ Ih parceira, tira essa carranca ae, só obedece. _Ela ri._
Laura: Tu não manda não, parceiro. _Dou risada._ Vai logo, ainda tá cedo e não vou correr. _Beija meus lábios rápido e entra no carro._
Atravesso a rua e entro no meu carro, vejo ela ligando o seu, mas ela espera ligar e dar partida comigo indo na frente. Até que não tinha movimento nenhum, então fomos rápidos
Laura: Agora eu posso dormir em paz, minha mente só era preocupação da clínica. _Diz assim que entramos em casa._
Truta: Descansa um pouco, sem pensar em nada. _Subimos as escadas._
Laura abre a porta do quarto, me olha sem entender nada com as sobrancelhas seguidas e sorrio de lado. Ela entra no quarto e sigo ela.
Laura: Amor do céu, pra que isso? _Pergunto indo até a cama e pegando o buquê._ Que coisa mais linda. _Cheira aquelas flores._
Truta: Um presente pô, pela clínica que inaugurou. _Caminho até ela que vira de frente pra mim._
Laura: Obrigada por isso. _Ela coloca o buquê em seu outro braço, com a mão livre coloca na minha cintura._ Você está carinhoso demais, não estou te entendendo.
Truta: Tenho que conquistar você primeiro pra conseguir outra coisa. _Coloco minha mão na sua bunda e aperto._ Sou esperto. _Ela entende e dá risada._
Laura: Você não vale nada. _Bate de leve no meio._ Agradeço pelas flores, mas não vai ter o que quer. _Ela fica na ponta dos pés e beija meus lábios logo._
Truta: Poxa, o que tenho que fazer pra isso acontecer? _Sigo ela que entra no banheiro._
Laura: Nada. _Da uma risada debochada._ Só relaxa, uma hora vai ter.
Ela pega um vaso que tinha ali na pia um ramo de flor, coloca água e enfia o buquê lá dentro.
Laura: Vou tomar um banho, quer vim? _Diz soltando o cabelo._
Assenti. Voltei pro quarto, coloquei minhas coisas encima da mesinha e voltei pro banheiro. Tirei aquela roupa toda engomadinho, coloquei no cesto e entrei no box com ela.
Ajudo ela lavar o cabelo, estávamos consado pelo dia que nem conversando estávamos. Saímos do banho, coloquei só uma cueca e ela ficou no banheiro secando o cabelo.
Desci, fechei toda a casa e peguei minha garrafa de água. Subo pro quarto, fecho tudo e ligo o ar, me deito na cama e espero a Laura mexendo no celular.
Amanhã tenho que acordar cedo, tenho que receber uns carros na loja, acompanhar entrevista de um cara lá e quero tá presente com tudo.
Laura: Vai acordar que horas? _Diz fechando a porta do banheiro._
Truta: Sete e meia. _Desligo o celular._ E tu?
Perco até o foco, encaro ela e vejo ela nua. Seu corpo é delicioso demais, seu cabelo liso e brilhando me dá vontade de enfiar a mão ali e ficar.
Laura: Sem hora. _Sorri feliz e deita na cama._
Ela se ajeita, mexe algo no celular, mas logo desliga. Ela puxa o edredom cobrindo seu corpo, ela deita no meu peito, puxo sua perna ficando encima da perna, fico ali acariciando e ela brincando com a unha no meu peito.
Laura: Vou na médica amanhã. _Fala baixo e encaro o teto preto._
Truta: Tá doente?
Laura: Não. _Estranho._ Vou ver para tirar o diu, pedir uns exames e só. _Respiro aliviado._
Truta: Quer que eu vá contigo?
Laura: Não precisa, é algo simples e rápido. _Ela beija meu peito._
Dia Seguinte...
Acordei com um preguiça do caralho, essa porra de Rio nunca faz frio e chove, hoje que acordei cedo tá essa porra.
Joguei uma água gelado na cara, escovei os dentes, passei perfume e as parada. Me troquei, peguei minhas coisas no quarto, dei um beijo na testa da Laura e sai do quarto.
Tempinho delícia pra ficar deitado o dia todo.
Ligação on:
Muralha: Porra mano, que caralho, não atende essa porra não? _Diz assim que atento o celular._
Truta: Eu durmo porra, tenho sono. _Abro a geladeira._ Fala aí.
Muralha: Teve invasão aqui. _Pego um danone._ Perdemos três dos nossos, ainda não sabemos quem foi que invadiu.
Truta: Caralho. _Olho as escadas._ Acabou agora?
Muralha: Sim, foi foda essa merda. _Suspira._ Te liga pra ajudar ou passar contato do TG.
Truta: Tá doidão? _Falo puto e saiu de casa._ Tá longe dessa porra na cabeça de geral, não dá bobeira caralho. E não coloca TG nisso, ele não vai compra briga nossa. Resolve essas parada, não tô nisso, já é? _Desligo._
Ligação off.
Respiro fundo. Dou partida no carro, coloco o cinto e vou tomando o Danone devagar até chegar na portaria.
Quinta boa, dia longo e bo pra resolver, tempinho que so vejo a hora de chegar na minha casa e dormir.
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Razões de uma noite 2
RomancePassamos por muitas coisas, coisas que dependendo de como seria não estaríamos aqui! Estamos bem, estáveis e construindo nosso espaço, mas será que vamos sempre ser assim? Será que vamos sempre ter o nosso espaço?