✓ Hades

|46🥀🖤|

Nora Miller
Perséfone

04 de fevereiro 2024
Domingo
Pela madrugada

Olho para relógio de cabeceira e são três horas da manhã, acordei de um pesadelo. De quando um dos homens do David tentou me abusar, porém no pesadelo, o Jackson não me salvou. Olho para o lado e vejo Matteo dormindo tranquilamente, me levanto da cama com cuidado para que ele não se acordar, dês do momento em que eu abri meus olhos ele não saiu de perto de mim em nenhum momento se quer.

Vou em direção ao banheiro e lavo o meu rosto, em seguida saio do cômodo descendo as escadas indo em direção a cozinha. Abro a geladeira pegando uma jarra de água, colocando-a em cima da bancada para pegar um copo no armário. Ao fechar a porta do armário, eu sinto a presença de alguém na cozinha.

— Oi Nora, como você está ?

— Oi Jackson, eu estou bem! Bem, eu estou vida!

— Que bom! Bem, eu vou voltar para minha vigilância. – antes dele sair da cozinha eu o chamo novamente, fazendo-o parar. — Sim ?

— Obrigada! Por ter me salvado!

— Eu não ia deixar que fizessem aquilo com você! Ninguém merece passar por aquilo! Sabe o que é pior ? É que o Lewis que ordenou que fizesse isso! – essa informação foi como uma facada em meu peito. Mesmo não tendo apresso por ele. Como um homem que diz ser meu "pai" ia permitir tal atrocidade. — Imagino que você não esteja acreditando, mas é a mais pura verdade. Eu ouvi ele dando a ordem para o capanga dele, foi por isso que eu conseguir chegar a tempo. Felizmente, ele teve que resolver umas coisas com o meu pai, e eu conseguir vim até aqui falar com o Matteo. Eu tenho certeza que o David já sabe que você não está lá. Nora, eu sei que o meu pedido de desculpas não será suficiente pelo mal que te fiz, mas espero que com o tempo você me perdoe.

— Eu te perdoei à partir do momento em que você me salvou. E se você realmente quer se redimir, nos ajude a enfrentar o Lewis.

— Eu farei ! Pode ter certeza disso.

— Você sabe que vai enfrentar o seu pai também, não sabe ?

— Sei! Mas eu quero fazer a coisa certa. Mesmo que para isso, eu tenha que matar o homem que se diz meu pai. Bem, eu vou lá pra fora continuar a com a vigilância. E você mocinha, vá descansar. – assinto e ele sai do cômodo, indo até a entrada da casa.

Guardo as coisas e volto para o meu quarto. Subo as escadas calmamente, ainda sinto um pouco de dor de eu me movimentar normalmente. De repente, sinto um dorzinha no pé da barriga e é inevitável nao chorar. Meu filho! Aquele filho da puta matou o meu filho. Limpo as lágrimas que insistia em cair, e termino de subir as escadas entrando no quarto. Matteo ainda continuava dormindo, deito-me com cuidado assim como me levantei para não acorda-ló.

De repente, sinto um braço rodeando a minha cintura e puxando-me. Viro-me ficando de frente para ele e me aconchego em seus braços, eu logo pego no sono.

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Abro os meus olhos com dificuldade devida a claridade entrando no quarto. Apoio o meu corpo com o cotovelo, olhando ao redor do cômodo. Matteo deixa um bandeja com comida em cima da cômoda, ele se vira encarando-me e dá um sorriso de canto.

— Bom dia, meu amor! – ele me dá um beijo em minha bochecha. — Como você está se sentindo ?

— Eu estou bem! Pensei que você iria para empresa.

— A empresa pode esperar, querida. Minha prioridade é você! – esse comentário me deixou um pouco sem jeito. — Levanta, vamos tomar um banho juntos, e depois iremos tomar café da manhã. Vamos! – ele tira o lençol do meu corpo, me pegando no colo e levando-me para o banheiro, tiramos nossas roupas e fomos tomar nosso banho.