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Nora MillerPerséfone

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Nora Miller
Perséfone

04 meses e 27 dias depois
22 de dezembro de 2023
Sexta-feira

Quatro meses passou, e nenhum sinal de onde está o meu "pai". Ele tentou de tudo para chamar a atenção do Matteo, mandando seus homens atacar pessoas inocentes, mas vim enfrentar de frente ele nunca vem. Nova Orleans se encontra em clima de natal, as ruas estavam enfeitadas e cobertas de neves. Estava andando pelas ruas decoradas de Nova Orleans, tinha acabado de sair da lanchonete que trabalhei com a Heloísa, vim matar a saudade de todos daqui.

Durante esses meses eu vim me aperfeiçoando nos meus dons e acabei de descobrir que tem um dom especial, tenho o poder de permitir ou não de outros seres lerem minha mente, e também, tenho o pode de criar um escudo para proteger quem estiver ao meu lado. Foi uma surpresa pra todos, e o Matteo ficou me ajudando a controlar o poder. De repente comecei a ficar tonta e me apoio em um dos postes de luz, respirando fundo para tentar amenizar a tontura.

Ao lado do posto felizmente tinha um banco, e me sento no mesmo, massageio minha testa e aos poucos a tontura vai passando, o que diabos aconteceu aqui.

— Você ? – uma pessoa fala baixinho, mas com minha audição aguçada eu acabo escutando. Levanto meu olhar e vejo um homem, de pele clara, olhos verdes e loiro — Você.... – ele repete e eu não consigo entender absolutamente nada.

— Está tudo bem ? Te conheço de algum lugar ? – eu não tô gostando muito disso. Estou com uma sensação ruim.

— Talvez você não me conheça! Eu só fiquei surpreso, porque você é igual a uma pessoa próxima à mim! – não sei se acredito nessa conversa, vou sair daqui e volta para casa.

— Ah, sim! Bem, eu vou ter que ir agora.... Até mais!

— Espera.... - ele me segura pelo cotovelo – Como você se chama ?

— Pamela! Eu me chamo Pamela. Agora eu tenho que ir. Adeus! – saio as pressas pegando um táxi e indico o endereço onde fica a empresa do Matteo, ele teve que vim até o prédio para resolver algumas coisas.

Até a tontura que estava sentindo foi embora rapidamente. Chegando na empresa, subo rapidamente até a sala presidencial, pergunto a secretária se o Matteo estava ocupado e a mesma disse que eu poderia entrar. Abro a porta chamando atenção do Matteo, que me olha assustado e vem até mim. Eu o abraço apertado, e ele começa a afagar as minhas costas. O encontro com aquele homem não me fez muito bem, até mesmo a tontura retornou.

— Nora, querida, o que aconteceu ? Estou sentindo você nervosa! O que houve ? Fala alguma coisa....

— Eu não sei! Eu sair da cafeteria onde eu trabalhava. Fui para cumprimentar a todos, e matar a saudade do pessoal. No momento em que estava saindo comecei a ficar tonta. Me sentei em um banco que tinha próximo, e quando estava melhorando da tontura, apareceu um homem sussurrando: você.

— Um homem ? – sinto Matteo ficando tenso — Como ele se chama ?

— Eu nem perguntei o nome dele! Somente perguntei se ele estava bem, e se nos conhecíamos de algum lugar. Ele disse que eu parecia uma pessoa que ele conhecia! Ele perguntou o meu nome.

— E o que você falou ?

— Eu disse que me chamava Paloma! Eu fiz errado ?

— Não! Pelo contrário, você foi muito esperta! Mas antes de perguntar mais sobre esse homem, vamos agora casa! Você não está bem! E eu vou pedi pra Rowena ver como você está. Por quê eu não senti o seu desconforto ? Mesmo ocupado com a papelada, eu sentiria você! Vamos, querida!

Matteo pega suas coisa e saímos da empresa, no caminho até em casa eu não falei nada. A tontura felizmente, pela segunda vez, foi parando e eu estava melhor. Chegando em casa, Matteo não deixou eu pisar os pés no chão, ele deu a volta e me tirou do carro me levando pra dentro de casa nos braços deixando-me no nosso quarto, e ele vai atrás da Rowena para que ela desse uma olhada em mim.

 Chegando em casa, Matteo não deixou eu pisar os pés no chão, ele deu a volta e me tirou do carro me levando pra dentro de casa nos braços deixando-me no nosso quarto, e ele vai atrás da Rowena para que ela desse uma olhada em mim

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