✓ Hades

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Matteo Carter
Hades
Algumas horas antes

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Antes de iniciar o capítulo, um aviso importante; esse capítulo contém tortura física.

Assim que Nora saiu com o Luís para a estufa, recebo uma ligação do Clark informando que precisava ir até o galpão. Pelo seu tom de voz aconteceu alguma coisa séria. Decido ir para o galpão cortando pela floresta. Uso uma das minhas habilidades de vampiro para chegar até lá, e também, porque preciso de um pouco de adrenalina. Estou estressado!

— O que aconteceu ? – pergunto assim que entro no galpão chamando a atenção de todos.

Além do Clark, estava Melaine e alguns homens. Quando me aproximo dos irmãos, vejo um homem em pé, com as mãos levantadas e acorrentadas por umas da nossas correntes banhada em verbena. A verbena não nos mata, mas nos queima. Se o objeto que estiver com a verbena, entra em contado com a nossa pele, sentindo uma ardência muito forte. Muito pior do que se queimar com fogo. É a única coisa que no filmes e séries falam, que é de fato o verdadeiro.

— Encontramos ele quase atacando um rapaz – disse Melaine

— Ele é um dos homens do David! – afirmou Clark, e um sorriso maléfico se forma em meu rosto — Pelo visto, é o cara que matou a moça naquele dia.

— Ótimo! Acho que vou me divertir um pouco – caminho até ele segurando o seu rosto e levantamos. O mesmo me olhava com uma expressão de deboche. Mas não vai ficar assim por muito tempo — O David deveria informar aos seus capangas, que não se deve mexer com ninguém de Nova Orleans, seja humano ou um ser sobrenatural. Você foi responsável pela morte daquela de uma garota que estava correndo pela manhã ? – ele não me responde, então, dou um soco em sua face direita — RESPONDE PORRA.... FOI VOCÊ ?

— Foi! E olha, foi um café da manhã delicioso! – ele responde com deboche e eu dou mais um soco.

— O que o David pretende fazer ? Por quê ele está aqui ? – eu sei o que David pretende, mas quero me fingir de sonso para poder tirar mais algumas informações importantes.

Ele gargalha.

— Ele está à procura de uma pessoa importante.... E não vai medi forças para encontrá-la.

— Onde ele está ficando ? – sua gargalhada fica mais alta com pergunta.

— Eu não sou idiota! Podem me torturarem como quiserem. Mas não irei trair o meu mestre!

— Tudo bem! Se assim que você deseja.

Caminho em direção a mesa, onde tinha meus utensílios de tortura. Coloco uma par de luva preta de couro, e pego uma faca pontiaguda banhada com verbena. E sem muitas delongas, vou passando a faca pelo seu rosto, e sua pele começa a queimar. O som da carne queimando é música para meus ouvidos.

— Vai contar onde seu mestre está ? O que ele pretende fazer quando encontrar a pessoa que tanto procura ?

— Não! Não vou te contar nada!

Vai ser uma noite um pouco longa. Corto a camisa, e passo a faca pela suas costas, deixando leves cortes e queimando sua pele. Fazia perguntas mas ele não me respondia, a cada não que me dizia, eu cortava sua pele ou enfiava a faca em seu corpo, eu devo admitir que ele é um servo muito leal. Cansado de não obter uma resposta, decido tomar uma decisão mais drástica. Deixo a pequena faça pontiaguda de lado.

— Bem, já que você não vai me falar nada – pego uma faca grande de serra

Eu o encaro escolhendo a parte do corpo que irei cortar, e também, para esperar um pouco se ele vai me contar algo. Noto seus olhos se arregalando lentamente. Perfeito! É assim que eu quero vê-lo. Caminhando ficando atrás do seu corpo, coloco a faca em seu pulso direito, e começo a passa-lá lentamente pelo local. Ele começa a gritar de dor!

— Vai falar alguma coisa ?

— Na... – ele estava com dificuldade de falar — Não! A única... A única coisa que eu te digo é; Tome cuidado, Matteo Carter. Quando o meu mestre conseguir o que quer, você será um vampiro morto!

Continuo cortando seu pulso, até a sua mão se desprender do seu braço. Enfio a faca de serra em sua costas, e vejo ele vomitar sangue. Com a faca enfiada ainda em suas costas, caminho ficando em sua frente novamente. Ele me observa com seus olhos avermelhados. Seguro a ponta da faca, puxando-a para fora do seu corpo, fazendo-o tossir seu sangue.

— Eu acho que isso não vai acontecer! – digo com o rosto próximo ao seu rosto — Agora, vai por inferno! – seguro no cabo da faca, e em um movimento corto a sua cabeça — Queimem o corpo dele.