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Sinopse
"Eu um vampiro e ela era o sangue mais doce que eu havia cheirado em anos. Eu nunca imaginei que um cheiro assim pudesse existir. Se eu soubesse que existia, eu já teria à tomado há muito tempo. Eu teria vasculhado o planeta por ela. Eu po...
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Matteo Carter Hades
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Nora e eu descemos as escadas em direção à cozinha. O silêncio da casa era quebrado apenas pelo som de nossos passos contra o chão de madeira.
O pacote tava exatamente onde Karen havia dito: sobre a bancada.... Uma caixa de papelão grande, selada com fita adesiva. Eu me aproximo devagar, olhando ao redor, tentávamos encontrar qualquer pista sobre quem poderia ter deixado aquilo ali em frente à casa. Mas não havia nada. Nenhum bilhete.
Nenhuma assinatura. Apenas a caixa.
— Não vai abrir ? — a voz de Nora me tirou dos pensamentos. Piscando algumas vezes, volto minha atenção para ela e aceno com a cabeça.
— Oh, sim... sim... — com um leve receio, passo os dedos pela borda da caixa e começo a remover a fita adesiva que a lacrava. Assim que termino, ergo a tampa e arregalo os olhos ao ver o que estava dentro.
— Oh, meu Deus... — Nora murmura, horrorizada. Karen, que observava à distância, levou as mãos à boca, incapaz de disfarçar o choque. Ali, dentro da caixa, repousava a cabeça decapitada de uma jovem. Ela aparentava ter cerca de vinte anos. Seus olhos estavam abertos, mas completamente sem vida. A pele pálida e fria denunciava a brutalidade do ato. Meu estômago se revira.
Como se a cena já não fosse grotesca o suficiente, havia algo preso entre os lábios da vítima. Era um envelope. Engulo em seco, tentando ignorar olhar vazio da garota morta, pego o papel e o abro. Meu peito se aperta enquanto leio.... Não estou surpreso.
Ao ver o nome de quem enviou. Isso só poderia ter o dedo do Lewis.
"Espero que você goste do presente que te enviei, Carter. Mais cedo ou mais tarde, eu vou encontrar quem estou procurando, e você não vai fazer nada para impedir."
"D. L."
Fecho os olhos por um instante, tentando conter a raiva que cresce dentro de mim.
Assim que termino de ler, encaro Nora. Ela ainda estava vidrada na caixa, o horror estampado em sua expressão. Sem pensar muito, eu fecho a caixa rapidamente, impedindo que ela continue olhando.
— Nem ouse dizer o que está pensando, Nora. Isso não é sua culpa! — ela levanta os olhos para mim, e vejo que está prestes a chorar.
— Como não, Matteo ? O Lewis vai matar pessoas inocentes até me encontrar! Eu não quero mais vidas sendo tiradas por minha causa. Às vezes, acho que o melhor seria enfrentarmos ele de uma vez... — suspiro, passando a mão pelos cabelos.
— Você acha que estou feliz com isso ? Acha que gosto de ver isso acontecendo ? Mas não podemos nos arriscar assim. Mesmo se fôssemos enfrentá-lo, você ainda não sabe controlar totalmente seus poderes completamente. Precisa treinar mais. — seguro seu rosto com delicadeza, afastando um cacho solto para trás de sua orelha.
— Olha... Eu prometo que isso vai acabar. E rápido. E eu também farei algo para impedir que David continue matando pessoas inocentes. — me viro para Karen, que ainda estava pálida com a cena.
— Karen, chame o rapaz que encontrou a caixa. Preciso falar com ele. — ela assente e sai imediatamente. Poucos minutos depois, retorna acompanhada de um dos seguranças. Ele parecia inquieto, como se soubesse que não traria boas notícias.
— Eu estava fazendo a ronda ao redor da casa para garantir que nada estava fora do normal — começa ele. — Foi quando vi a caixa. Eu deduzo que ela foi colocada no momento da troca de turno dos seguranças. — franzo o cenho. Isso era bem provável. Um descuido mínimo e Lewis conseguiu nos alcançar.
— Se livre dessa caixa, por favor. E também peça para reforçarem a segurança. Quero que mais homens patrulhem a floresta ao redor da casa.
— Certo! Com licença... — o homem se retira, deixando apenas eu e Nora na cozinha. Karen já havia ido para seus aposentos, conforme eu havia permitido. Agora estávamos sozinhos. Me aproximo de Nora e vejo que ela ainda está sentada, os dedos entrelaçados, o olhar perdido em algum ponto indefinido. Seu corpo estava rígido.
— Nora! — chamo seu nome suavemente. Ela não responde. Apenas permanece imóvel. Me abaixo diante dela e a envolvo em um abraço. — Não pense nisso agora. Eu não deixarei que nada de mal aconteça com você! E isso não é só porque prometi à sua mãe... — sussurro contra seus cabelos. — Mas porque você também é minha. — beijo o topo de sua cabeça, sentindo seu corpo relaxar minimamente contra o meu. — Agora vamos dormir. Foi um dia... e uma noite intensa. Amanhã, irei pensar em uma forma de encontrar David. E quando isso acontecer, ele vai pagar por cada gota de sangue derramada. — Nora não diz nada, apenas se levanta e me acompanha até o quarto. Nos deitamos, e eu a puxo para que sua cabeça repouse em meu peito. Minhas mãos encontram seus cachos, brincando suavemente com eles. Mas mesmo enquanto tento confortá-la, minha mente não para.
Eu preciso encontrar David. Rápido. Se algo acontecer com Nora, eu nunca me perdoaria.
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Meus olhos se abrem e encaro o relógioo. São duas e meia da manhã. Viro o rosto e percebo que Nora não está mais deitada ao meu lado. Meu coração acelera. Eu me sento rapidamente, varrendo o quarto com os olhos até notar a luz do banheiro acesa. Me levanto e caminho até lá, abrindo a porta com cautela. Ela está lá. De pé, com as mãos apoiadas na pia.... O seu corpo levemente curvado.... Me encosto no batente da porta.