Do sonho à realidade

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Entrei em desespero. Resolvi me aproximar de Jessy, enquanto me aconchegava aos seus braços Finick tentava pegar algumas fagulhas que saímos das chamas, só parando quando saiu correndo miando como doido com a patinha levantada.
- Ah queimo a pata? Te avisei pra não chegar perto!
Foi andando mancando até Jessy que pegou ele no colo e eu fui dar uma olhada na queimadura. Mal dava pra ver, no entanto sua pata estava mais escura que o normal, um toque leve fazia ele bater as unhas e dentes em nossas mãos. Fui pegar uma pomada dentro da barraca, passei um pouco e gritei pra ele não lamber, levei ele pra sua caminha e lambeu a patinha que estava com a pomada, revirei os olhos e voltei pra fora. O vento que batia estava congelando meu corpo e ao lado da fogueira Jessy me olhava pedindo pra voltar ao seus braços. Roxie e Cloe conversavam e riam, trocaram uns amaçou e voltaram a comer. Antes de abraçar minha esposa peguei os pães e a pasta, o garfo agora teria que dar uma de faca, passei o doce no pão e disse:
- Experimenta amor... - Jessy nunca comeu aquilo mas sempre falava que queria comer um dia. Ela mordeu um pedaço e engoliu.
- Ah... Não é ruim, mas também não é bom... Meio salgado... Achei que era doce como paçoca...
- Eu te disse que não era doce... Com geléia é melhor...
- Então por que não comprou?
- Ah... Esqueci... - falei sorrindo pra ela. - Vocês duas aí! Querem?? - mostrei o pote.
Roxie se levantou, e andou lentamente, seu olhar estava cansado, eu olhei a hora e era quase dez da noite. Quando se aproximou falou baixinho:
- Eu ainda acho que devia ser veterinária...
O sono estava vindo bem devagar, aos braços de Jessy que aquecia, e as chamas ajudava a me aquecer. Senti um frio nas minhas costas e algo encostando em meu ombro, a mesma cosi que senti agora de pouco. Meu coração acelerou rapidamente, e meu corpo começou a tremer. Jessy se assusta com meu coração latejando em meu braço, pedi pra entrarmos e ir dormir, ao me levantar sinto novamente um peso em meu ombro. Eu não queria sair de perto do fogo que me esquentava, pedi para as loiras apagarem ou diminuir as chamas e entrei.
Dentro da barraca estava abafado, Finick brincava com a corda que o prendia então parou para tentar pegar uma mariposa. Pulei no colchão e me enfiei debaixo das cobertas quentinhas, Jessy me abraçou com força tentando aquecer seu corpo junto ao meu. A noite estava gostosa, dava pra escutar a fogueira estalando, o calor corporal de Jessy penetrava minha pele, Finick se juntou a nós para se esquentar, deixando tudo mais quente. Estava deitada nos braços de minha esposa, seu braço direito estava sobre minha cintura segurando minha mão e acariciando, e o gatinho ronronava com meu carinho. Fiquei com sono logo, sentia meus olhos pesados, fechando e abrindo até que dormi.

"Jessy corria de mim em direção à nossa barraca, ela estava feliz, quando me aproximava escutava seus risos ecoando na floresta vazia, um sol forte batia em nosso corpo, pássaros voavam sobre nossas cabeças. Metros à frente via areia, e talvez o mar, estava tudo embaçado, minha vista não estava muito boa. Quando segurei a mão de Jessy a puxei para um beijo intenso, agora que estava mais perto de seu corpo, via uma mochila pequena pendurada em seu ombro esquerdo.
A brisa que batia em nossos cabelos me fazia sentir confortável, a praia estava mais perto, na água salgada era bem visível vários cardumes, as ondas estavam fracas. Viro meu rosto de um lado ao outro, estava completamente vazia, estendi a canga e tirei a roupa ficando somente de biquíni, Jessy usava o maiô vermelho. Através de seu óculos escuro, via seus olhos com dificuldade, um sorriso que brilhava à luz do sol.
Peguei a câmera e comecei a tirar fotos da imagem ao horizonte, de Jessy, e nossa. Virei de costas fiquei ali durante alguns minutos, então senti a mão de minha esposa passando carinhosamente de minha bunda até a coxa, indo levemente até o meio delas. Eu a olhei e estava com um sorriso malicioso, se aproximou e senti seus lábios em meu ombro direito. Fiquei de frente a ela, segurei em sua nuca e a puxei para beijá-la, sua língua na minha me excitava, nós poderíamos transar ali pois a praia estava vazia.
Fui passando minha mão sobre suas costas e cheguei em sua bunda, dei um apertão de leve então Jessy pulou pra cima de meu corpo. Me beijou com vontade, nosso beijo estalava e fazia um eco baixinho, sua mão passeava cautelosamente sobre meus seios acariciando e apertando, e as minhas sobre sua bunda pressionando sua coxa em minha vagina. Seu corpo subia e descia fazendo uma pressão gostosa de não querer para mais. Sua mão direita começa a descer meu corpo soltando a parte de baixo de meu biquíni e tocando meu clitóris.
- Aiin... Ain... - gemia freneticamente."
- Vai amor... Continua gemendo... - escutei a voz de Jessy falhando.
Abro os olhos e vejo Jessy penetrando dois dedos.
- Não consegui resistir... Você gemeu enquanto dormia... Tive que te acordar te fodendo...
- Ah... Vagabunda...
- Quer que eu pare? - pergunta Jessy.
- Está me ouvindo reclamar? Não! Então continua que está bom!
Ela riu de minha cara, mas continuou penetrando dois dedos com pouca força, subiu seu corpo até o meu e começou a trepar. Seus dedos dentro de mim, e a palma de sua mão esfregando meu clitóris me fazia gritar. Minha vagina apertava, Jessy beijava meus seios e eu segurava no colchão. Minhas forças estavam acabando, e minha esposa aumentava a sua.
- Ain... Quase lá... - murmurei falhando em seu ouvido - Aiin... Assiimmm! - gritei segurando e puxando seus cabelos.

Love Be Here ( romance lésbico )Onde histórias criam vida. Descubra agora