Quando o carro parou, olhei a hora, demoramos cerca de meia hora, ou até menos, saímos do táxi e paguei o senhor, retiramos as malas do bagageiro e estávamos todas ali olhando a entrada do local. Andamos lentamente, uma paisagem lindíssima, escutei passarinhos cantando, a cada passo que dávamos escutava as folhas secas caídas fazendo barulhos crocantes. O outono aqui é lindo, as árvores com folhas amareladas, avermelhadas. Continuamos andando seguindo a trilha de cimento, possivelmente para veículos escolares. Logo à frente tinha uma cabana de madeira, com uma janela. Fui até ali com Jessy e bati na porta, não demorou muito para um homem aparecer e nos comprimentar. Alex, dono e responsável por todo o acampamento. Perguntou quantas barracas para nós quatro. Antes de responder, olhei para Jessy e ela respondeu Alex que dividiríamos.
- O.k. So... Four people... Four mattress and pillows. Miss Torres and miss Robbins, all right? *O.k. Então... Quatro pessoas... Quatro colchões e travesseiros. Senhorita Torres e senhorita Robbins, certo?*
Informei Alex que elas pagariam a diária separadamente, disse seus nomes enquanto ele separava os quatro colchões infláveis colocou nas mãos de Jessy e os travesseiros, colocou nas minhas, chamei uma das duas que esperavam ali do lado de fora para levar o negócio que enchia os materiais em nossas mãos.
Uma mulher apareceu de outra porta e Alex apresentou-a como sua mulher, Grace. Uma senhora com estilo, tinha cabelos castanhos grisalhos, talvez uns quarenta anos ou mais. Informando que poderíamos escolher o lugar que montaríamos a barraca.
- Wait... You needs... Where... Where... - disse Grace procurando algo - Here! This Sailcloth!! *Espere... Vocês precisam... Onde... Onde... Aqui! Essa lona!*
Cloe segurou a lona e levou para fora. Alex falou só mais uma coisa, a noite teríamos uma fogueira aqui perto da cabana que estávamos naquele momento. Saímos procurando algum lugar aceitável para nós quatro, distante o suficiente para ninguém escutar nossos gemidos, que tenha pelo menos quatro árvores ou alguns postes no qual permitiria amarrar a lona. Estava meio difícil andar de mala com rodas pela grama e folhas caídas, mas continuamos.
Encontramos um lugar perfeito, duas árvores e dois postes com uma luz pendurada. Peguei a mala que estava a barraca e coloquei aos meus pés.
- Quero ajuda aqui! Roxie e Cloe! Parem de se pegar! Deixa montar aqui e se peguem à vontade!
Jessy riu tanto que acabou caindo uma lágrima de seu olho, as duas fiaram envergonhadas, vermelhas como pimentão. Estiquei a barraca e começamos a montar, em dez minutos ficou tudo montado.
- Nada de sapato dentro da cabana! Escutou amor? - fiz uma indireta para minha esposa.
- Ah para! Sempre me esqueço desse detalhe... Você sabe...
- Por isso fui irônica!
Entramos junto com os colchões e travesseiros, planejamos onde ficaríamos.
- Vamos fazer o seguinte... Os quatro colchões ficarão juntos, porém, com um pequeno espaço e uma tenda divisória...
- Ah deixa tudo junto vai! - diz Cloe.
- Oh Roxie! Cuida da sua namorada aí! - digo.
Roxie dá um tapa na bunda de Cloe e diz para se sossegar. Fomos dividindo as vezes para encher os colchões, ficamos quarenta minutos ou até mais ali. Quando terminou tudo, soltei Finick e coloquei uma corda enorme amarrada na sua coleira, dando para sair da barraca por um pequeno espaço. Coloquei um lençol nos dois colchões deixando-os juntos e o lençol que sobrou fiz uma divisa entre mim e Jessy e Roxie e Cloe. Finalmente tudo estava pronto, me joguei na cama, minha esposa foi deitar ali comigo, ficamos olhando o teto sem dizer nada, apenas descansando.
- As duas aí vão dormir um pouco?
- Não por quê?
- Aconselho, já que como aqui é cinco da tarde, lá na casa de vocês é nove da noite...
Fiquei quieta pensando no que Roxie disse, ela tinha razão, agora já estaria bem escuro em casa.
- Vamos dormir daqui a pouco viu amor... - cochichei em seu ouvido. - Vocês vão dormir?
- Está brincando né? Mal dormimos no avião! É claro.
- O.k. - dei um pequeno grito.
Em dez minutos elas estavam até roncando, nesse meio tempo, estava agarrada à minha esposa, no quentinho. Então resolvi beijá-la, um beijo molhado, que estalava, tão gostoso que ficaria ali horas somente beijando, mas não foi possível resistir, qualquer beijo de Jessy me deixava louca, muito excitada. Ela estava ao meu lado me segurando pela cintura, me puxando levemente para perto de seu corpo, suas pernas encaixadas nas minhas, seu cabelo meio encaracolado caído sobre o ombro, e sem pensar, me sentei em suas coxas.
- Quero fazer algo diferente no nosso sexo quente... - cochichei ao seu ouvido, fazendo uma voz que sempre deixava ela mais excitada ainda.
- Me diz o que você quer desta vez, sua puta...
- Espera um segundo... - me levantei e fui até uma das malas, peguei uma fronha que sobrou e tapei os olhos de minha esposa. - Vai ter que deixar eu fazer o que quiser com você. Eu irei mandar em seu corpo.
- Vai brincar de mestre mandou? - diz ela entusiasmada e ao mesmo tempo indignada.
- Tire toda roupa... Vai vadia!
Fui pra cima dela e beijei seu pescoço.
- Tira sua roupa também... Não vale assim...
- Cala boca cachorra! Eu que falo aqui! - tirei toda a roupa.
Beijei sua boca e mordi seus lábios rosados, passei minha mão pouco gelada de seu pescoço até seus seios fartos, acariciei e abaixei minha cabeça para beijá-los, senti sua pele macia em minha boca, o bico de seu seio estava do jeito que gostava, seu corpo nu me excitava mais ainda.
- Ain... - um gemido saiu da sua boca.
Fui descendo meus lábios lentamente explorando cada centímetros de sua barriga, comecei a beijar sua virilha, fazia uma barulho gostoso de escutar.
- Ain... Amor...
- Não fale nada! Fique quieta! - dei uma palmada em sua coxa. - Fica de quatro agora!
- Hã?
- Cale a boca e faça o que mando!
Ela sentou e seu corpo branco ficou de costas para mim, segurei sua cintura puxando seu corpo para perto do meu. Joguei seus cabelos para o lado murmurei em seu ouvido direito:
- Quem manda aqui?
- Aí amor... Fala isso não... - disse gemendo. Repeti a pergunta puxando seus cabelos - Você manda aqui amor...
Dei um tapa em sua bunda.
- Aí!
- Empina...
Jessy empinou sua bunda branca em direção à minhas coxas, passei minha mão de leve de baixo pra cima, então penetrei dois dedos em sua vagina.
- Aaaah! - gritou ela, achei que as duas acordariam com esse grito, mas nada aconteceu. - Vai forte...
Ela estava molhadinha, fui penetrando com rapidez e força, segurava seus cabelos, puxando toda vez que meus dedos entravam dentro dela. Seus gemidos aumentavam ao poucos, minha mão passeou sobre seu corpo parando em suas coxas grossas, apertando levemente.
- Continua... Estou quase lá... - murmurou Jessy, sem fôlego.
Comecei a sentir sua vagina a apertar, sabia que seu orgasmo havia chegado, então para ficar melhor ainda, penetrei o terceiro dedo.
- Aiin! Ah amor... - gritou.
- Eita... Isso foi bom em... - diz Roxie.
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Love Be Here ( romance lésbico )
RomansaJulis é uma mulher que mora com a esposa Jessy e um gato mantendo uma vida com surpresas, vergonhas e muito romance. Logo planejam uma viagem para Seattle no qual aproveitam de todas as formas possíveis, rindo e se surpreendendo com o que descobrem.