Estava jogada na cama, Jessy caída em meu braço, minha respiração acelerada e o calor que estava sentindo com minha esposa enquanto fazíamos estava indo embora. Um arrepio percorre meu corpo dos pés à cabeça então puxo as cobertas para cima de nosso corpo. Mais um suspiro e então digo baixinho levando meu corpo de lado para Jessy:
- Bom dia...
- Bom dia mesmo né?
Uma risada leve saiu de nossa boca, sua ironia agora era verdade, acordar já com sexo é o melhor jeito de começar o dia. Seu olhar me encantava, o sorriso desajeitado em seu rosto me derretia, me encostei ao seu corpo e queria ficar ali o dia inteiro, no entanto gostaria de conhecer o Space Needle . Fomos nos arrumar, Jessy vestia calça jeans, uma blusa rosa choque e por cima usava o blusão térmico, estávamos praticamente com as mesmas roupas mas com apenas uma diferença: as cores. A única coisa que faltava eram os sapatos, procurei as botas mas não estavam ali.
- Jessy... Não viu as botas?
- Não, por quê?
- Acho que não trouxemos... Vamos comprar?
Afirmando com a cabeça, minha esposa me responde. Roxie e Cloe estavam tomando café da manhã com o pessoal, saímos com pressa, tomamos café e comemos waffles. As loiras não queriam ir, então fomos até a cidade que tínhamos visitado ontem, tinham muitas lojas inclusive de sapatos, vinte minutos depois saímos com dois pares de botas, típicas dos EUA. Logo à frente tinha dois táxis, fomos andando lentamente, entramos em um e tinha um homem de uns 40 anos com cabelos castanhos grisalhos e olhos verdes azulado.
- Space Needle, please...
- Hum... Space Needle ... Pretty choice... *Hum... Space Needle... Boa escolha...*
Jessy me abraçou, fomos olhando o caminho, passava por casas, prédios, lojas e lojas de todo tipo de coisa: roupas (crianças, bebês, adultos, femininos e masculinos), brinquedos, sapatos, restaurantes, mercados, bares, e muitos outros. Vários shopping de tamanhos e cores diferentes. Se passaram dez minutos, devíamos estar chegando, estava um silêncio dentro do carro, os únicos barulhos que se escutava eram dos outros carros e das sirenes. Olhei para o horizonte da cidade e lá longe via algo familiar, pequeno por causa da distância, mostrei a Jessy apontando, nossa ansiedade subiu ao maior nível, Space Needle estava logo ali.
O trânsito estava leve, alguns carros estavam nas ruas correndo com pressa, foi se passando alguns minutos e estávamos quase em frente ao nosso destino, então pedi para o taxista nos deixar um pouco antes, assim poderíamos conhecer as ruas ali. Eram nove e meia da manhã, o vento naquele lugar estava refrescante, e a temperatura parecia aumentar, então resolvemos tirar nosso blusão.
Atravessamos uma, duas avenidas, e então estávamos de frente à torre, olhei para o céu, e parecia não acabar mais, tão alta. Ao seu redor estava cheia de árvores e arbustos, praças dando caminhos até museus, um dia lindo como esse servia para aproveitar todos aqueles lugares. Seguimos a praça em direção à bilheteria.
- Please... - olhei a tabela de preços - Two regular tickets... *Por favor... Dois bilhetes regulares...*
- Right... Your first time? - a mulher nos olhou balancei a cabeça afirmando - Thirty minutes ok? *Certo... Primeira vez de vocês? Trinta minutos ok?*
Estava tudo muito calmo, ninguém na bilheteria e nem no elevador pra subir até o topo, andamos rapidamente e apertamos o botão, em segundos o elevador estava de portas abertas, entramos, estávamos sozinhas, então começou a subir devagar. Empurrei Jessy pressionando no vidro e então a beijei, soltei o botão e o zíper da sua calça colocando a mão direita dentro da calcinha. Em segundos ela já estava molhada, pressionei seu clitóris e senti-o inchando rapidamente. Ela abriu um pouco a perna permitindo que penetrasse um dedo com mais facilidade.
- Vamos vai... Goza pra mim aqui? É excitante...
- Vai rápido... - disse ela gemendo.
Enquanto masturbava ela, eu a beijava, juntava seus seios aos meus, fui descendo até seu pescoço e então levanto sua blusa beijando e chupando seus seios após colocar seu sutiã de lado. Faltava pouco pra chegarmos lá no topo.
- Quase... Vai... - diz ela gemendo.
Tirei meu dedo de dentro de sua vagina e comecei a esfregar minha mãos em seu clitóris com mais força, Jessy se contorceu e apertou minha bunda com força.
- Tô gozando... - cochichou ela em meu ouvido com a voz falha - Aiiin...
Ela suspirou e assim que respirou fundo abaixou a blusa, prendeu o botão da calça e por um segundo o elevador para, mas antes da porta abrir digo:
- Zíper!!!
- Ah é... - diz Jessy com vergonha.
Passamos a porta do elevador, poucas pessoas estavam ali, a nossa frente um casal com dois filhos que pareciam ter de 6 à 10 anos, no lado esquerdo dois homens bem vestidos, talvez algo a trabalho, a direita um homem com uma prancheta e algumas folhas sulfite e algum esboço desenhado, possivelmente da vista belíssima que dava pra ver daquela altura. Andamos abraçadas e então pegamos a câmera em minha bolsa que estava com Jessy.
Nos encostamos ao mais próximo do vidro que girava em sentido anti-horário, filmei a vista linda, prédios altíssimos, parques e várias ruas eram as coisa que mais chamavam a atenção.
- Nossa... Acho que dá pra ver Seattle inteira...
Concordei com Jessy pedindo para ficar ali enquanto me afastava para tirar uma foto dela. Na imagem capturada de minha câmera, Jessy estava mais que deslumbrante, um sorriso lindo, seu braço direito segurava a bolsa enquanto a outra apoiava na barra de segurança. Me aproximei e dei um beijo na bochecha levemente.
- Acho que eu baguncei seu cabelo no elevador... - ela levou a mão esquerda pra arrumar os fios negros bagunçados.
- Você estava maluca? E se eu não conseguisse? - cochichou em meu ouvido.
- Eu sabia que ia conseguir... - mostrei um sorriso malicioso.
Agora ela se afastou de mim e foi tirar uma foto, em dois minutos se aproximou e tirou mais uma nossa juntas que de fundo mostrava o mar azul com umas neblinas leves sobre a água. Voltamos a olhar toda Seattle, mas foi aí que lembrei do meu medo de altura, olhei pra baixo e via as pessoas andando como formigas e minha visão ficou turva, fiquei tonta e me afastei do apoio com uma falta de ar fraca.
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Love Be Here ( romance lésbico )
RomanceJulis é uma mulher que mora com a esposa Jessy e um gato mantendo uma vida com surpresas, vergonhas e muito romance. Logo planejam uma viagem para Seattle no qual aproveitam de todas as formas possíveis, rindo e se surpreendendo com o que descobrem.