Enquanto observa Alion se afastar, Noctar discretamente sinaliza a um dos guardas de confiança, que se posiciona de maneira a vigiar o príncipe à distância.
Alion caminha em direção ao rio próximo, onde o som suave da água corrente oferece uma sensação de paz e isolamento. Ele retira suas vestes e mergulha na água fria, sentindo um alívio instantâneo. Enquanto está submerso, Alion reflete sobre a presença constante de Noctar em sua vida, a influência que ele exerce e a sensação de estar sempre sob vigilância.
Emergindo da água, Alion sente um peso no peito. Ele sabe que a liberdade que tanto anseia é limitada e que sua vida está entrelaçada com a vontade de Noctar. O príncipe deseja provar a si mesmo que pode tomar decisões independentes, mas a sombra de Noctar sempre parece pairar sobre ele.
Do alto da colina, Noctar observa a cena, ciente do conflito interno de Alion. Ele entende que o príncipe precisa de momentos de solitude para crescer, mas teme que esses momentos também possam levar a questionamentos perigosos e influências indesejadas. Noctar pondera sobre o delicado equilíbrio entre controle e liberdade, reconhecendo que sua tarefa é manter Alion no caminho certo sem sufocar completamente sua autonomia.
Decidido a não intervir diretamente, Noctar opta por aguardar pacientemente. Ele confia que o tempo que Alion passa refletindo sozinho será benéfico, desde que não se estenda por demasiado. Com o cair da tarde, Noctar vê Alion retornar, seu semblante mais sereno, mas ainda com traços de determinação.
Alion: Obrigado, Noctar. Era exatamente do que eu precisava.
Noctar: Fico contente que tenha encontrado um pouco de paz, Alion. Lembre-se, estou sempre aqui para guiá-lo, mas aprecio que também encontre suas próprias respostas.
Enquanto voltam para o castelo, Noctar sente uma ponta de esperança. Talvez, com tempo e paciência, Alion aprenda a conciliar sua busca por independência com a sabedoria e orientação que Noctar lhe oferece.
Noctar: Alion, há algo mais que deseja discutir?
Alion hesita por um momento, ponderando sobre a melhor forma de expressar suas inquietações. Ele sabe que Noctar tem sido um mentor diligente, mas sente a necessidade de afirmar sua própria identidade.
Alion: Na verdade, sim, Noctar. Tenho pensado muito sobre nosso reino e o papel que devo desempenhar. Sinto que é hora de começar a tomar decisões por conta própria, mesmo que pequenas. Preciso aprender a governar com meu próprio julgamento.
Noctar observa o príncipe atentamente, medindo suas palavras. Ele sabia que esse momento chegaria, mas não esperava que fosse tão cedo. A maturidade nas palavras de Alion era uma prova de seu crescimento, mas também um lembrete de que seu controle não poderia ser absoluto para sempre.
Alion: Claro, Noctar. Sua orientação tem sido inestimável. Apenas peço a oportunidade de cometer meus próprios erros e aprender com eles.
Noctar acena em concordância, admirando a coragem do jovem príncipe. Ele sabia que a verdadeira liderança surgia da capacidade de enfrentar desafios e crescer com eles. Apesar de suas reservas, Noctar sentia um orgulho profundo pelo homem que Alion estava se tornando.
Nos dias que se seguiram, Noctar começou a ceder mais espaço para que Alion tomasse a dianteira em assuntos menores do reino. Ele observava atentamente, pronto para intervir se necessário, mas permitia que Alion enfrentasse as consequências de suas decisões. A confiança entre eles começou a se fortalecer, com Alion se sentindo cada vez mais seguro em seu papel.
Noctar percebeu que sua própria missão estava evoluindo. Em vez de ser apenas o guardião vigilante, ele agora era um mentor que preparava Alion para um futuro onde ele, Noctar, poderia não estar presente. Essa transição, embora difícil, era necessária para o crescimento de ambos.
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A Saga dos Dragões Perdidos - VOL 1
FantasySinopse Em um mundo onde os céus são dominados por dragões majestosos e terras antigas são repletas de segredos esquecidos, uma jovem artesã chamada Elara descobre um livro antigo contendo os relatos de uma era perdida. Neste livro, ela encontra rel...