A Saga dos Dragões Perdidos - VOL 1

"Reino das Sombras: A Batalha pela Alma"

Anos se passaram e Alion evoluiu, tornando-se uma figura temida e reverenciada em igual medida. Sua presença era marcada por uma aura sombria e um sorriso frio que precedia suas ações cruéis. Ele não era apenas um vilão; era um maestro do mal, orquestrando seus atos com uma precisão quase artística.

Alion caminhava pelas ruas do reino, suas botas ecoando pelos becos escuros. Cada passo seu parecia absorver a luz ao redor, deixando um rastro de trevas. Ele apreciava cada momento de caos que criava, cada lágrima e grito de desespero como se fossem notas de uma melodia sombria.

"Ah, como é belo o som do medo," murmurava Alion, observando de longe enquanto suas marionetes—aqueles que ele manipulava com promessas e ameaças—cumpriam suas ordens. Ele se deliciava com a dor alheia, sentindo-se um verdadeiro artista, esculpindo sua obra-prima nas almas dos infelizes que cruzavam seu caminho.

Em uma noite especialmente escura, Alion encontrou um grupo de rebeldes que ousavam se opor ao seu reinado. Seus olhos brilharam com uma excitação quase infantil. Ele se aproximou lentamente, sua presença fazendo os corações dos insurgentes baterem em desespero acelerado.

"Vocês realmente pensaram que poderiam desafiar meu poder?" sua voz era suave, quase sedutora, mas carregava uma ameaça implícita. "Aprecio a sua coragem. Será uma pena esmagá-la."

Os gritos dos rebeldes preencheram a noite enquanto Alion demonstrava sua superioridade, saboreando cada momento com um prazer sádico. Para ele, cada ato de crueldade não era apenas uma demonstração de poder, mas uma obra de arte, uma expressão de sua verdadeira natureza.

Noctar, observando de longe, sorriu com satisfação. Alion havia se tornado o vilão perfeito, um símbolo do terror que reinava supremo no reino das sombras. E assim, o curso da história continuava a ser moldado pelas mãos daquele que encontrava prazer no sofrimento e alegria na dor.

A presença de Alion tornou-se onipresente no reino das sombras. Ele reinava supremo, sua fama como um vilão implacável crescendo a cada dia. Sua capacidade de manipulação e seu sadismo eram tão refinados que muitos acreditavam que ele possuía poderes sobrenaturais.

Certa noite, Alion estava sentado em seu trono de obsidiana, os olhos observando as chamas bruxuleantes das tochas que iluminavam a sala. Ele contemplava os próximos passos de seu reinado de terror, quando um mensageiro entrou correndo, ofegante e visivelmente aterrorizado.

"Senhor Alion, temos notícias de um grupo que planeja uma revolta. Eles se escondem nas cavernas ao norte e dizem que possuem uma arma capaz de destruí-lo," o mensageiro falou com voz trêmula.

Alion levantou-se lentamente, seu olhar frio e calculista fixando-se no mensageiro. "Uma arma, você diz?" Sua voz era suave, quase sussurrada, mas carregava um peso mortal. "Interessante. Acho que chegou a hora de mostrar a eles o que significa desafiar o verdadeiro poder."

Com um gesto, ele dispensou o mensageiro e convocou seus mais leais servos. Eles partiram para o norte, a escuridão da noite servindo de manto para suas intenções malignas. Alion liderava o grupo, seu semblante sereno e implacável.

Ao chegarem às cavernas, Alion ordenou que cercassem o local. Ele entrou sozinho, caminhando com passos confiantes pelo labirinto de túneis. Os insurgentes, ao vê-lo, recuaram de medo. Eles tentaram usar sua suposta arma, mas Alion apenas riu. Com um movimento rápido e preciso, ele desarmou o líder dos rebeldes, uma jovem mulher com olhos determinados.

"Então, esta é a arma que deveria me destruir?" Ele disse, erguendo o artefato inútil. "Vocês subestimaram meu poder, minha inteligência. Agora, sofrerão as consequências."

Alion procedeu a torturar os rebeldes, cada grito de dor ecoando pelas cavernas como uma sinfonia macabra. Ele se deleitava com cada momento, seu prazer sádico evidente em seus olhos brilhantes. Ao final, deixou um único sobrevivente, marcado física e mentalmente, para levar a mensagem de seu poder absoluto de volta ao povo.