capítulo 37: Alegria?

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Pov: Narrador*alguns dias atrás*

A neve caía lentamente sobre a capital de Quiméria, onde as ruas eram quase desertas e as casas iluminadas por suas lareiras que faziam as chaminés ganhar vida em meio a aquele céu nublado.

A carruagem da família real de Quiméria, que havia partido de Murart, enfim havia adentrado a capital, ressoando o barulho constante dos cascos dos cavalos contra as ruas de pedras.

Os poucos cidadãos que estavam nas ruas olharam alegres e curiosos ao ver a carruagem passar com seus guardas e as grandes bandeiras do reino, se mexendo de acordo com o vento e velocidade, simbolizando o levantar das asas do corvo.

- A rainha voltou!!- o rumor se espalhou rapidamente.

Assim que a carruagem adentrou o perímetro do palácio, alguns cidadãos haviam se aproximado em busca da notícia sobre a guerra e a princesa.

Ao a carruagem parar, a porta da carruagem foi aberta pelo rei que estendeu sua mão a sua rainha e esposa que a aceitou.

- O inverno acabou de ficar mais gracioso, cara mia - Gomez comentou em tom carinhoso para a rainha que ao sair da carruagem sorriu para o mesmo.

- Não há inverno tão lindo quanto o de nosso reino, Mon cher - Mortícia complementou tirando um sorriso doce de seu marido que lhe beijou a mão.

Logo o príncipe saiu da carruagem o que foi de grande surpresa para o rei, porém não podia transparecer sua surpresa para que os cidadãos não se preocupassem.

- É bom tê-lo de volta, meu filho - Gomez disse dando um breve abraço no filho que murmurou em meio aos braços de seu pai:

- Wednesday tem um plano - A voz do garoto saiu baixo o suficiente para que apenas seu pai pudesse escutar.

- Certo! Devem estar cansados da viagem, então vamos para dentro descansar - Gomez propôs sem levantar suspeitas.

- Claro, Mon cher - Mortícia concordou.

Ao adentrarem o palácio, Gomez levara Mortícia até seus aposentos e ao estarem a sós, a mulher começara a dizer o que havia passado em Murart. Se emocionando quando tocou na parte em que quase perdera sua filha, derramando lágrimas sofridas em meio a história.

- Ela acredita que Valerie é a culpada de tudo isso, que ela quer se vingar por Laurel - Mortícia concluiu.

- Como ela pode? Laurel havia tentado matar nossa filha, seu fim foi mais do que justo!- Gomez comentou irritado.

- Mon cher, Laurel era a irmã dela, era a família dela. Wednesday faria muito pior por Feioso, ela não quer saber quem está certo ou não, pois isso não diminui a dor de perder um ente querido - Mortícia disse entendendo a dor de Valerie.

- Imagine se tivéssemos mesmo perdido nossa filha em Murart, entraríamos em guerra com certeza - Mortícia disse vendo Gomez franzir a testa.

- Faríamos se arrepender de um dia ter enviado uma carta para nosso reino - Gomez disse entre dentes imaginando o cenário.

- Está vendo - Mortícia viu o marido assentir.

- Porém, não é porque entendemos a dor de Valerie que temos que a deixar impune. Ela está colocando todo o reino em perigo - Gomez disse com seriedade.

- Por isso eu e Feioso voltamos antes da hora, Wednesday tem um plano e precisa de nós aqui para dar certo - Mortícia explicou.

Mortícia colocou seu marido a par das informações do plano de sua filha.

- E tem algo que não lhe contei e quero muito que saiba - Mortícia disse vendo o marido lhe olhar curioso.

- O que é?- Gomez perguntou curioso.

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