Diana Grace Malfoy é a irmã gêmea de Draco. Ela nunca se encaixou na própria família e sempre foi julgada por ser uma Malfoy. Em uma tarde, com os seus 11 anos, a garota recebe uma carta para ir à Hogwarts. Apreensiva, e ao mesmo tempo animada, ela...
As conversas dos alunos chegam ao fim quando Snape entra na sala de DCAT com sua expressão sombria e fecha todas as cortinas com a varinha. Ele se mantém na frente dos alunos ao pronunciar as palavras:
— Abram o livro na página 294.
Não consigo entender o porquê do professor Lupin não estar aqui. Felizmente, Potter faz a mesma pergunta a Snape.
— Isso não é da sua conta. — Severus responde, seco. — O que devem saber é que seu professor está impossibilitado de dar aula no presente momento.
O página do livro estava falando sobre as curiosidades e especialidades de um Lobisomem. Já tinha pesquisado um pouco antes em artigos de criaturas desse tipo, assim como o Animago, a capacidade de um humano se transformar em um animal. A diferença entre os dois é que Animago tem escolha, e pode se transfigurar em um animal de forma completa, já o lobisomem é amaldiçoado pela lua cheia e somente pode se transformar parcialmente num lobo.
— Lobisomem? — pergunta Granger. — Nós não estamos estudando isso ainda.
— Calada. — censura Snape.
— De onde ela veio? — Ronald pergunta desesperado. — Harry, de onde ela veio!?
Harry balança a cabeça freneticamente, dizendo que não sabia como Hermione tinha aparecido de repente.
— Alguém sabe a diferença entre o Animago e o lobisomem? — o professor pergunta.
Levanto a mão um pouco depois de Hermione.
— Srta. Malfoy?
— Animago é alguém que pode escolher possuir a forma de um animal, enquanto lobisomem é um tipo de maldição. Onde quem é amaldiçoado possuirá metade da forma de um lobisomem.
— Certamente, ele se esqueceria de quem é, podendo matar até mesmo seu melhor amigo. — Granger concorda. — O lobisomem só pode ouvir o uivo de sua espécie.
— Auuuu. — Draco uiva, fazendo o restante da sala rir.
Faço um sinal para Draco ficar quieto e seu sorriso logo some.
— Obrigado Sr. Malfoy. — por algum motivo, Snape agradece a ele. — Esta é a segunda vez que fala sem permissão. Será que é incapaz em se controlar ou tem prazer em ser uma insuportável sabe-tudo?
Hermione abaixa a cabeça constrangida, mas Ron parece ficar com raiva.
— Bom, — Snape começa. — parece que podemos continuar com a...
— Ela não disse nada de errado. — o garoto ruivo interrompe. A sala inteira olha para ele. — O senhor está brigando com ela só porque ela é inteligente?
A sala inteira entendeu que Ron passou dos limites desta vez. Snape se vira para ele com desprezo e só pronuncia três palavras.
— Diretoria, Sr. Weasley.
— O que? — ele suspira.
— Diretoria.
O menino sai da sala batendo os pés com força. Ele não tem culpa se Snape foi rude com Granger, Ron só estava defendendo sua amiga.
— Por atitudes como essa, vocês irão fazer um dever de casa... — Snape continua sua fala enquanto outros alunos reclamavam e murmuravam.
Romilda levanta a mão para falar, dizendo que amanhã teria quadribol e talvez não desse tempo de fazer o dever. Snape olha para ela como se estivesse falando bobagens e logo ignora.
No dia seguinte, como foi informado por Romilda Vane, a partida de quadribol começou.
— Vamos? — Melanie, uma garota da minha turma pergunta enquanto coloca a capa de chuva.
Lá fora o mundo estava caindo em uma tempestade horrorosa. Preciso negar a honra de ver o jogo da Grifnória contra Lufa-Lufa naquela tempestade. Não é possível que alguém seja fanático por quadribol a esse ponto. Mesmo que fosse jogo da Sonserina, nunca iria arriscar bagunçar todo o meu cabelo que passei meia hora penteando.
Cruzo as pernas sobre o sofá, procurando uma posição mais confortável para ler meu livro.
— Toma.
Sinto algo atingir meu joelho, ao perceber que era uma maçã. Me levanto e me viro para o garoto.
— Estou sem fome.
— Não comeu a tarde toda. — Nott justifica. Ele resolve se aproximar do sofá, então chego para o lado para que ele possa sentar. — O que houve?
Não que existisse uma intimidade entre mim e Nott, ele só estava... Não sendo desagradável.
Mordo a maçã e me viro em sua direção quando ele se senta.
— Que quer dizer? Não houve nada.
Um silêncio desconfortável habita entre nós. Mas então, logo tiro uma conclusão do que ele devia estar falando.
— Sobre a aula de DCAT? — eu continuo, Nott me olha. — Meu bicho papão não é ele. Meu maior medo é não ser o suficiente, sentir que nada do que eu fiz foi certo. E, alguém dizer aquilo na minha frente me deixou apavorada.
Quando achei que não fosse mais dizer nada, Theodore abre a boca.
— Às vezes também sinto medo do meu próprio pai. — As palavras dele processam na minha mente durante alguns segundos — Ele pode ser muito rígido quando quer, — ele continua — sempre cobrando de minhas notas altas e meu comportamento como um verdadeiro bruxo de linhagem sangue-pura.
Nott, Draco e eu somos muito parecidos em relação à família. Nós três possuímos pais com pensamentos parecidos, conversas e jeitos similares.
— É uma droga honrar a família. — digo sem pensar.
O menino Nott parecia achar graça quando sorri para mim, era a primeira vez que eu tinha visto ele sorrir. Falei algo que nenhum de nós teve coragem de dizer, honrar a droga de uma linhagem de bruxos idiota. Isso não tem importância em meus ouvidos tanto quanto para meus pais.
Quando Melanie volta do jogo de quadribol, comenta que dois jogadores sofreram um acidente durante a partida, Cedrico Digory e Harry Potter. Se não fosse por Draco convencendo de não haver partidas de quadribol do time Sonserina enquanto seu braço estivesse quebrado, talvez o menino Digory tivesse escapado da enfermaria.
— De nós três, você com certeza será a primeira a ter um relacionamento. — Bárbara diz, assim que atravessamos o corredor.
— Com certeza não.
— Com certeza sim. — insiste Tory
— Não estou procurando um namorado, principalmente aqui em Hogwarts. Onde todos os garotos aqui são...
Minha voz escapa quando meus olhos aparecem grudados na enfermaria. No fundo da sala poderia ser visto alguns alunos ao redor de uma cama. Uma cama de um jogador que acabara de ter a vassoura destruída pela tempestade.
— São o que? — a voz de Tory me tira do transe.
— O quê?
— Você estava dizendo algo e parou no meio. — a ruiva explica.
Não pode ser. Não posso estar preocupada com o maldito garoto da cicatriz.
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Na minha cabeça o Theodore Nott é bonito, tá? KKKKKKKK imaginem mesmo sendo canon
